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BNDES disponibiliza crédito online para restauração ambiental rural

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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) começou a disponibilizar opções de crédito online para restauração ambiental em propriedades rurais por meio do Canal do Desenvolvedor MPME, segundo nota divulgada pelo banco. A recuperação de áreas de vegetação está prevista no Novo Código Florestal (Lei 12.651/2012) e será exigida a partir de janeiro de 2018, após o fim do prazo de inscrição no Cadastro Ambiental Rural (CAR) em 31 dezembro deste ano. No site do Canal do Desenvolvedor MPME, os proprietários rurais podem consultar, simular e enviar diretamente ao banco intermediador de sua preferência propostas de investimento para recuperação de áreas de preservação permanente e de reservas legais.

 

Os recursos do BNDES podem financiar diferentes itens, como atividades de reflorestamento e manutenção de áreas, implantação de viveiros e cercas, aquisição de sementes, mudas e insumos, compra de máquinas e equipamentos, construção e modernização de instalações, estudos e projetos, treinamento, assistência técnica e monitoramento. No canal estão disponíveis três linhas de crédito: Programa ABC (Agricultura de Baixo Carbono) Ambiental, Pronamp e Pronaf Eco. A primeira é destinada a produtores rurais e cooperativas, tem limite de R$ 2,2 milhões e prazo máximo de 12 anos de amortização da dívida.

 

No Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), proprietários rurais, posseiros e arrendatários podem solicitar empréstimos de até R$ 430 mil por ano agrícola, para pagamento em até oito anos. Já o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar para Restauração Ecológica (Pronaf Eco) oferece crédito de até R$ 165 mil por ano agrícola a agricultores e produtores rurais familiares (pessoas físicas), com prazo de pagamento de até dez anos, de acordo com o BNDES.

 

Fonte: Revista Globo Rural

 

 

Condições climáticas favorecem desenvolvimento vegetativo das lavouras de inverno
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De acordo com o Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar, a área semeada com trigo no Estado se encontra com 95% das lavouras em desenvolvimento vegetativo e 5% em floração. No geral, o aspecto das lavouras melhorou com a recente ocorrência de chuvas, o que possibilitou um melhor crescimento vegetativo e viabilizou os trabalhos de adubação nitrogenada em cobertura, que estava atrasada. Em termos sanitários, as lavouras estão com bom aspecto, sem presença significativa de doenças e pragas. 

Entretanto, as lavouras de trigo deverão ter redução de produtividade em relação à expectativa inicial, devido ao longo período sem chuvas mais abundantes durante o perfilhamento e emborrachamento das plantas. Algumas regiões, como Fronteira Noroeste e Missões, estimam diminuição entre 5% e 15%, respectivamente. Porém, neste momento, estes percentuais deverão ser melhor apurados no período da plena floração e espigamento das lavouras, daqui a 20 dias. A pouca comercialização de trigo só ocorre para troca de insumos para as lavouras de verão, ao preço médio de R$ 32,32 para a saca de 60 kg.

Da área semeada na safra da canola (52,5 mil ha), 28% ainda estão em desenvolvimento vegetativo uma vez que foi plantado no final do período recomendado, ao passo que 47% estão em floração e 25% já se encontram em enchimento do grão, que são as lavouras plantadas mais cedo. Em termos gerais, a produtividade da cultura está comprometida pelas geadas ocorridas no início de julho e pela falta de chuva regular por um longo período. Com as recentes

precipitações, parte das lavouras do tarde poderão se beneficiar. Dependendo da região, estimativas preliminares preveem redução em relação à produtividade, mas uma melhor avaliação deverá ser realizada no decorrer de agosto, pois há diversas solicitações de Proagro em todas as regiões produtoras.

Outra cultura de inverno, a aveia branca, que tem lavouras em floração e formação de grãos, apresenta aspecto geral considerado ruim, inclusive com incidência de doenças foliares, espigas pequenas e grãos chochos, devido ao longo período com baixa umidade do solo. A expectativa de produtividade terá redução de 20% a 30% sobre a inicial, dependendo da região, necessitando ainda de avaliação final das equipes municipais. Há solicitação de Proagro de algumas lavouras devido à péssima expectativa de produção.

 

Fonte: Emater Ascar RS

 

Censo agropecuário brasileiro começará a coleta de informações em outubro

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A realização do censo agropecuário brasileiro foi anunciada nesta segunda-feira (7/8), durante o Congresso Nacional do Agronegócio (Abag), que acontece em São Paulo. Roberto Olinto, presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) participou do anúncio e ressaltou a importância da pesquisa para o país.

 

A coleta de informações – estima-se que sejam mais de 5 milhões de estabelecimentos pesquisados - que comporão o censo agropecuário começará no mês de outubro próximo e terminará em fevereiro do ano que vem. Dados sobre agricultura, extração vegetal, silvicultura, criação de animais de grande e pequeno portes, aquicultura, criação de abelhas, bicho-da-seda, beneficiamento e a transformação de produtos agropecuários serão inclusos na pesquisa.

 

A divulgação dos resultados preliminares está prevista para acontecer no ano que vem para quantidade e área total de estabelecimentos agropecuários, uso da terra, maquinários, efetivos da produção pecuária e, a partir de 2018, também serão divulgados os resultados definitivos da pesquisa.

 

De acordo com Olinto, por restrições orçamentárias, a realização do censo agropecuário não será divulgada na mídia. “Ainda assim, estamos trabalhando intensamente para conscientizar os cidadãos  e as instituições da importância em participar e responder o questionário”. No censo agropecuário 2017, o IBGE firmou parcerias com instituições como a Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) e a Organização das Cooperativas do Brasil (OCB). “A informação é benefício para todos, não pode ficar somente sob a responsabilidade só de um órgão de estatística”.

 

De acordo com Caio Carvalho, presidente da Abag, o censo agropecuário poderá cruzar as informações coletadas com o banco de dados do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para criar um banco de dados integrado sobre o meio rural.

 

Fonte: Globo Rural

 

 

Trigo apresenta quebra de produtividade

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Apesar da segunda-feira (07) amanhecer com tempo aberto em praticamente todo o Brasil, a partir desta terça-feira (08), uma nova frente fria avançará sobre o Sul do Brasil, onde irá provocar chuvas mais generalizadas sobre todo o estado do Rio Grande do Sul e aos poucos, este sistema estará avançando por Santa Catarina e Paraná, onde também provoca chuva ao longo da semana. A chuva irá favorecer o desenvolvimento das lavouras de trigo, que já apresentam quebras significativas em seus potenciais produtivos, por conta de um julho extremamente seco e com ocorrências de geadas.

 

Com o avanço desta nova frente, o bloqueio se romperá totalmente, dando “oportunidade” para que novas frentes frias consigam avançar sobre o centro-sul do Brasil. Assim, não se pode descartar a possibilidade de que até mesmo no Mato Grossovenham ser registradas chuvas ao longo da semana.

 

A grande preocupação está na semana que vem, pois todos os modelos de previsãoestão indicando chuva para o centro-oeste o que pode atrapalhar muito o andamento da colheita do milho e do algodão, assim, como o milho armazenado a céu aberto. Ainda é cedo para avaliar os volumes, mas a rodada do modelo americano e o europeu indicamvolumes acima dos 20 mm em muitos municípios do Mato Grosso, Goiás e do Mato Grosso do Sul, assim, como em São Paulo e parte de Minas Gerais.

 

Deste modo, o correto é monitorar muito bem o avanço desta frente fria já que existe a possibilidade de chuva em alguns pontos da região do Parecis e do sul do Mato Grosso nos próximos dias. Se a frente fria da semana que vem também se concretizar a chuva poderá acarretar sérios problemas aos produtores em todo o centro-sul do Brasil entre os dias 13 e 18/08. Ou seja, a atmosfera começará a mudar seu padrão seco, como já havíamos comentado que esse ano o período seco seria bem menor.  

 

Fonte: Climatempo

 

 

Clima seco prejudica lavouras de inverno no RS

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A falta de chuvas nas últimas semanas trouxe prejuízos para as culturas de inverno. O trigo, que está na fase de crescimento, foi prejudicado pela escassez de umidade do ar e do solo, o que deixou as plantas amareladas e com doenças fúngicas. De acordo com o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar nesta quinta-feira (03/08), os tratos culturais estão suspensos pela falta de umidade, principalmente a aplicação de herbicidas e fertilizantes. "A falta de umidade, os dias claros e ensolarados com temperaturas elevadas têm desidratado o solo, levando as plantas ao estresse. Caso não chova com certa abundância nos próximos dias, as perdas poderão ser irreversíveis. A área plantada no Estado está com 97% em desenvolvimento vegetativo e 3% em floração", comenta o diretor técnico e presidente em exercício da Instituição, Lino Moura. 

A canola está comprometida em decorrência das geadas e da falta de chuvas. Algumas lavouras implantadas no início de maio sofreram danos severos com as geadas, apresentando queimaduras nas sílicas e principalmente abortamento de grãos. De maneira geral as lavouras apresentam poucas folhas e baixo potencial produtivo. Áreas implantadas no final do período do zoneamento agroclimático e após as chuvas não conseguiram se desenvolver satisfatoriamente, apresentando padrão desuniforme com baixa densidade de plantas. Com a baixa umidade registrada, as plantas estão murchando durante o período da tarde, denotando severo estresse hídrico. Nas regiões produtoras dessa oleaginosa, a procura pelo Proagro começa a se intensificar. 

Em fase de perfilhamento, a cevada é outra cultura que vem sendo altamente prejudicada pela estiagem, que causa debilidade nas plantas, permitindo o ingresso de doenças fúngicas. "Os tratos culturais deveriam ter sido realizados, se houvesse umidade no solo, principalmente o controle das doenças e a aplicação de nitrogênio em cobertura. O potencial produtivo está sendo afetado negativamente", explica Lino.

 

Fonte: Emater Ascar

 

 

Começa a tramitar a medida provisória que autoriza renegociação do Funrural

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Publicada na terça-feira (1º) no Diário Oficial da União, a Medida Provisória (MP) 793/2017, que permite a renegociação dos débitos dos produtores rurais com o Funrural e reduz a alíquota desta contribuição social a partir de 1º de janeiro de 2018, passará a ser analisada pelo Congresso em comissão mista a ser criada.

 

Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (Funrural) é a contribuição paga à Previdência Social pelos produtores rurais pessoa física que empregam trabalhadores. A alíquota incide sobre a receita bruta decorrente da comercialização.

 

Em 2011, o Supremo Tribunal Federal (STF) considerou a contribuição inconstitucional. Em março passado, em novo julgamento, o STF mudou o entendimento e autorizou a cobrança, decisão que tem repercussão geral. Entre os dois julgamentos, milhares de produtores rurais ganharam liminares na Justiça contra o tributo, o que gerou um passivo, boa parte depositado em contas judiciais.

 

A edição da medida provisória já era esperada. Desde a decisão do Supremo, a Frente Parlamentar da Agricultura (que reúne deputados e senadores) e integrantes do setor rural vinham negociando com o governo uma saída para o passivo existente.

 

Fonte: Agência Câmara

 

 

Governo libera R$ 100 milhões para seguro rural de culturas de verão e frutas

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O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento anunciou a liberação de R$ 100 milhões, ainda neste ano, para o Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR). Segundo o ministério, os recursos vão beneficiar principalmente as culturas de verão e de frutas.

 

A pasta destinou R$ 90 milhões para o pagamento de apólices de seguro rural das culturas de inverno no primeiro semestre de 2017, em especial para as culturas de milho (segunda safra) e trigo. O valor contemplou mais de 15 mil produtores que atuam em uma área superior a 1 milhão de hectares.

 

Além disso, o Ministério da Agricultura pediu à equipe econômica um orçamento de R$ 550 milhões para o PSR de 2018, de acordo com o Plano Agrícola e Pecuário 2017/2018, anunciado em 7 de junho deste ano, durante solenidade no Palácio do Planalto.

 

Fonte: Agência Brasil

 

 

Medida Provisória autoriza renegociação do Funrural e reduz alíquota de contribuição

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O Congresso Nacional vai instalar uma comissão mista para analisar a Medida Provisória (MP) 793/17, publicada nesta terça-feira (1º) no Diário Oficial da União, que permite a renegociação dos débitos dos produtores rurais com o Funrural e reduz a alíquota desta contribuição social a partir de 1º de janeiro de 2018.

 

Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (Funrural) é o nome popular para a contribuição paga à Previdência Social pelos produtores rurais pessoa física que empregam trabalhadores. A alíquota incide sobre a receita bruta decorrente da comercialização.

Em 2011, o Supremo Tribunal Federal (STF) considerou a contribuição inconstitucional, decisão que beneficiou uma empresa. Em março passado, em novo julgamento, o STF mudou o entendimento e autorizou a cobrança, decisão que tem repercussão geral. Entre os dois julgamentos, milhares de produtores rurais ganharam liminares na Justiça contra o tributo, o que gerou um passivo, boa parte depositado em contas judiciais.

 

A edição da medida provisória já era aguardada. Desde a decisão da suprema corte, a Frente Parlamentar da Agricultura (que reúne deputados e senadores) e o setor rural vinham negociando com o governo uma saída para o passivo existente.

 

Regularização
A MP 793 cria o Programa de Regularização Tributária Rural (PRR), que permite a renegociação dos débitos dos produtores rurais e dos adquirentes da sua produção (como frigoríficos, laticínios e cooperativas) junto à Receita Federal e à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), até 30 de abril (veja as condições no quadro acima).

 

Fonte: Agência Câmara

 

 

Impacto da alta do óleo diesel nos custos de produção agrícola

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O Instituto para o Fortalecimento da Agropecuária de Goiás (Ifag Econômico) e a Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg) divulgaram nota técnica com análise da alta do óleo diesel nos custos de produção agrícola. O objetivo é avaliar o impacto negativo do aumento do preço do óleo utilizado em motores ciclo otto, que é usado em operações mecânicas no processo de produção agrícola.

 

Para a elaboração da nota técnica foram analisados dados que compõem os custos de produção das culturas analisadas - soja, milho, milho safrinha, algodão, feijão, sorgo, girassol, tomate indústria e cana-de-açúcar. Dentro dos itens que integram os custos, foram avaliadas cada operação com máquinas equipadas de motores ciclo otto e seus respectivos gastos com diesel por hora e por hectare, além da divisão por etapa do processo produtivo (pré-plantio, plantio, condução da lavoura e colheita). A participação do combustível nos custos de produção foi baseada no Custo Operacional Efetivo.

 

Fonte: Portal do Agronegócio

 

Agricultores apostam no plantio de cevada durante inverno gaúcho
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O clima propício e a disponibilidade de terras fizeram com que o cultivo da cevada registrasse crescimento expressivo, nesta safra, nos Campos de Cima da Serra. Conforme a Ambev, que incentiva o plantio do cereal no Estado, a ampliação da área plantada na região deve chegar a 60%, totalizando 12 mil hectares em municípios como Vacaria, Esmeralda, Muitos Capões e Lagoa Vermelha. O índice ajudou a impulsionar o crescimento da cevada no Estado, que este ano deve ter uma área de 30% a 35% maior que a do ano passado. 

 

“É uma região em que a tecnologia do produtor, somada ao clima propício, torna a situação ideal para cultivos de inverno”, afirma o especialista regional agronômico da Ambev, Caio Batista. Além disso, nos últimos três anos, apesar de instabilidades climáticas, a produtividade se manteve estável, com resultados acima da média das demais regiões. “Isso explica um pouco a preferência do produtor por seguir investindo na cultura”, acrescenta Batista. 

 

O aumento da área plantada vai ao encontro da intenção da Ambev de reduzir a utilização de matéria-prima importada para a fabricação de cerveja. Na última safra, a produção de 160 mil toneladas supriu cerca de 60% da demanda da indústria no Estado. A ideia da Ambev é fazer com que este índice alcance 100% num período de três a cinco anos. 

 

Segundo o agrônomo João Villa, assistente técnico em sistemas de produção vegetal da Emater Regional de Caxias do Sul, a região dos Campos de Cima da Serra conta com o melhor clima do Estado para a produção de cevada, já que é menos propícia a doenças fúngicas. “O plantio ocorre mais tarde para fugir da geada, e geralmente o florescimento vem após o período mais chuvoso (setembro e início de outubro)”, explica o agrônomo, que acredita que há possibilidade de o cultivo seguir em crescimento na região. 

 

Fonte: Correio do Povo

 

 

RS tem alta e cotação do suíno vivo atinge R$ 3,66/kg

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Nesta segunda-feira (24), o preço do suíno vivo teve uma alta de +3,98% em Rio Grande do Sul, a R$3,66/kg.

As demais praças permaneceram estáveis. São Paulo anota a maior cotação, a R$4,00/kg.

 

No Indicador do Suíno Vivo Cepea/Esalq, Minas Gerais teve uma alta de +2,08%, a R$3,92/kg, sendo a cotação mais alta do indicador. Uma alta expressiva também foi vista no Paraná, de +1,20%, a R$3,37/kg. São Paulo teve alta de +0,26%, a R$3,81/kg, enquanto as outras praças apresentam estabilidade.

 

A Folha de S. Paulo destaca que o Brasil terá um papel importante na produção de carnes em dez anos. A produção de carne suína alcançar entre 4,9 a 5,7 milhões ao longo deste período.

 

Fonte: Notícias Agrícolas

 

 

Brasil deve ultrapassar os EUA na produção de soja em dez anos

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O Brasil deve ultrapassar os Estados Unidos como o maior produtor de soja mundial em dez anos, de acordo com o novo relatório Perspectivas Agrícolas 2017-2026, divulgado na semana passada pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).

 

Durante o período analisado, espera-se que a produção mundial de soja continue expandindo-se, mas em um ritmo de 1,9% por ano, abaixo da taxa de crescimento de 4,9% an

ual da última década. De acordo com o relatório, a produção de soja no Brasil deve crescer a 2,6% por ano, o maior crescimento entre os principais produtores, já que dispõe de mais terras, comparado com a Argentina, com crescimento projetado de 2,1% por ano e os Estados Unidos, de 1% por ano. A expectativa é de que, com isso, o Brasil ultrapasse os Estados Unidos como o maior produtor de soja. As exportações do produto em 2026 serão dominadas pelo Brasil e Estados Unidos que, juntos, respondem por quase 80% das exportações mundiais.

 

Fonte: Correio do Povo

 

Projeto visa autorizar posse de arma para moradores da zona rural

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Projeto de Lei do Senado 224/2017 modifica o Estatuto do Desarmamento (Lei nº 10.826/2003) para incluir uma nova condição para autorizar a posse de armas de uso permitido: a residência na zona rural. De autoria do senador Wilder Morais (PP-GO), o projeto aguarda a designação de relator na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado.

 

De acordo com o projeto, terão direito à posse de arma as pessoas residentes na zona rural maiores de 21 anos que satisfaçam as mesmas exigências já presentes nos incisos I a III do parágrafo 5º do artigo 6º do Estatuto do Desarmamento, que trata do porte de armas para o morador de área rural que também é caçador de subsistência. Ou seja, deve apresentar documento de identificação pessoal, comprovar morar em área rural e ter bons antecedentes.

 

A diferença principal está no fato de que, atualmente, na lei, o porte é permitido apenas aos maiores de 25 anos que comprovarem a necessidade da arma para a caça, enquanto o projeto tem o objetivo de permitir a posse (não o porte) de arma para maiores de 21 anos pelo fato de residirem em área rural, independente de precisar ou não da arma para garantir a subsistência alimentar.

 

De acordo com o autor do PLS 224/2017, em geral as áreas rurais do país estão distantes dos postos policiais, o que deixa seus moradores vulneráveis a ataques de criminosos e animais silvestres. O senador afirma, na justificação do projeto, considerar que o morador do campo  “encontra-se desassistido pelas forças de segurança em tempo hábil para preservar a sua integridade física e moral, o que demanda a atuação do Estado no sentido de assegurar seu direito à autodefesa”.

 

Wilder Morais argumenta ainda que o Estatuto do Desarmamento, apesar de já estar em vigor desde a década de 2000, não conseguiu reduzir o número de mortes causadas por armas de fogo, de modo que não se poderia “estabelecer uma relação de causalidade entre o número de armas de fogo em posse de civis e o número total de homicídios”.

 

Qual a sua opinião sobre o projeto? Vote: http://bit.ly/PLS224-2017

 

Todas as propostas que tramitam no Senado estão abertas a consulta pública por meio do portal e-Cidadania. Confira: http://www12.senado.leg.br/ecidadania. Comente na página do Senado no Facebook.

 

Fonte: Agência Senado

 

 

Comissão quer reverter norma do BC sobre crédito rural

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A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural vai pedir ao governo federal que reveja decisões do Banco Central (BC) publicadas em junho que fazem ajustes em normas do Plano Agrícola de 2017/18 e que, na visão de deputados, prejudicam o cooperativismo brasileiro.

 

As decisões, disseram, dificultam o acesso ao crédito, tornando mais cara a tomada de recursos por pequenos agricultores, principalmente.

 

O governo federal anunciou, para o Plano Agrícola e Pecuário 2017/2018, a destinação de R$ 190,25 bilhões. O volume de crédito para custeio e comercialização ficará em R$ 150,25 bilhões.

 

Uma das resoluções do BC (4.580/17) ajusta as regras de diversas operações previstas para o crédito rural. Entre elas, o redirecionamento de fonte de recursos para atividades comerciais e industriais de produtos agrícolas e a fixação de limites de financiamento com recursos obrigatórios para regime de integração e para cooperativas de produção.

 

Fonte: Agência Câmara

 

A importância da inscrição no CAR

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Criado pela Lei nº 12.651/2012, no âmbito do Sistema Nacional de Informação sobre Meio Ambiente - SINIMA, e regulamentado pela Instrução Normativa MMA nº 2, de 5 de maio de 2014, o Cadastro Ambiental Rural – CAR é um registro público eletrônico de âmbito nacional, obrigatório para todos os imóveis rurais, com a finalidade de integrar as informações ambientais das propriedades e posses rurais referentes às Áreas de Preservação Permanente - APP, de uso restrito, de Reserva Legal, de remanescentes de florestas e demais formas de vegetação nativa, e das áreas consolidadas, compondo base de dados para controle, monitoramento, planejamento ambiental e econômico e combate ao desmatamento.

 

A inscrição no CAR é o primeiro passo para obtenção da regularidade ambiental do imóvel, e contempla: dados do proprietário, possuidor rural ou responsável direto pelo imóvel rural; dados sobre os documentos de comprovação de propriedade e ou posse; e informações georreferenciadas do perímetro do imóvel, das áreas de interesse social e das áreas de utilidade pública, com a informação da localização dos remanescentes de vegetação nativa, das Áreas de Preservação Permanente, das áreas de Uso Restrito, das áreas consolidadas e das Reservas Legais.

 

Fonte: Climatempo

 

IBGE eleva previsão de aumento da safra agrícola para 30,1% em 2017
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Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) elevou mais uma vez, em junho, sua previsão para a safra agrícola de 2017. O órgão revisou nesta terça-feira (11) sua estimativa para a produção em 240,3 milhões de toneladas, um avanço de 30,1% frente a 2016.

Recém-saída de uma crise no ano passado, a agropecuária é agora o carro-chefe da expansão da economia, graças à colheita excepcional de suas principais culturas, a soja e o milho.

 

O IBGE melhorou sua estimativa mês a mês, desde janeiro, quando o órgão previa um avanço de 16% na safra do ano. Em maio, a projeção havia sido de 238,6 milhões de toneladas, um crescimento de 29,6%.

 

A estimativa em junho da área a ser colhida subiu 7,0% frente à área colhida em 2016, diz o IBGE. O órgão espera recordes na produção da soja (114,8 milhões de toneladas) e do milho (97,7 milhões de toneladas) para este ano.

 

Em relação a 2016, houve acréscimos de 2,3% na área a ser colhida da soja, de 17,7% no milho e 3,6% no arroz. Já a produção subiu 19,5% para a soja, 14,9% para o arroz e 53,5% para o milho.

 

Fonte: G1

 

Plantio de culturas de inverno se aproximam do final no RS

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Os últimos dias foram secos nas regiões produtoras do Estado, se aproximando da conclusão do plantio do trigo e das demais culturas de inverno. Atualmente o Estado alcança 80% de sua área de trigo já semeada, contra uma média, para o período, de 89%. De acordo com o Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar, os números confirmam uma diminuição de aproximados 5% da área de trigo desta safra 2017 em relação à safra passada, sendo que no mesmo período de 2016 registrava-se uma área de 215 mil ha, contra 209 mil ha para 2017. Entre os motivos estão as condições adversas do clima no plantio, a incerteza do preço a receber na comercialização e o custo de produção elevado.

O plantio da cevada está finalizado no Estado, com 12% das lavouras em germinação e 88% em desenvolvimento vegetativo, com bom estande inicial de plantas e padrão de lavoura. Em algumas áreas nas regiões Celeiro, Noroeste Colonial e Alto Jacuí o desenvolvimento é desuniforme, apresentando plantas com coloração verde-pálida ou amarelada. No Planalto, a evolução é muito boa, já que grande parte das lavouras foram implantadas nas áreas mais férteis e limpas das propriedades rurais, com uso de média tecnologia e de cultivares precoces, com alta densidade de semente por hectare.

Na canola, restam poucas áreas na região Noroeste para encerrar o plantio no Estado. As demais avançam para o início do estágio reprodutivo (floração). As temperaturas mais altas têm contribuído para o desenvolvimento mais rápido das plantas, principalmente as áreas implantadas no início do período recomendado e antes das chuvaradas, que poderão ter reflexos negativos na produtividade final de muitas lavouras.

Nas regiões das Missões e Fronteira Noroeste, as primeiras áreas plantadas já estão largando a primeira camada de flores, mas ainda de maneira incipiente. Apicultores e produtores de canola negociam para cobrir as áreas com polinizadores, pois são atrativas para as abelhas que inclusive podem, de acordo com a literatura, aumentar a produção em 15%, em função de incremento na polinização. As áreas de canola foram cultivadas com bastante atenção devido ao bom valor registrado desta alternativa de cultivo no período de inverno.

 

Fonte: Emater

 

 

Comissão de Agricultura aprova política de estímulo ao empreendedorismo de jovens no campo
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A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural aprovou proposta do Senado que cria a Política Nacional de Estímulo ao Empreendedorismo do Jovem do Campo (PNEEJC). O objetivo do PL 6900/17 é estimular o empreendedorismo entre os filhos de agricultores e apoiar iniciativas que deem a eles viabilidade econômica para permanecer no meio rural.

O texto recebeu parecer favorável do relator, deputado Carlos Melles (DEM-MG). Ele destacou a importância do projeto para fixar os jovens no meio rural.

“Considero a medida de especial interesse da agricultura familiar, cujos jovens, diante da falta de perspectivas na área rural, assim como das restrições que enfrentam, enxergam a migração para os centros urbanos uma alternativa atraente”, disse Melles. Ele apresentou uma emenda que promove apenas ajustes de redação no texto.

Alvo
A PNEEJC tem como público alvo jovens com idade entre 15 e 29 anos. A política estrutura-se em quatro conjuntos de ações: educação empreendedora; inserção de jovens empreendedores nos sistemas de produção agropecuários; difusão de tecnologia no meio rural; e capacitação técnica.

Em relação à capacitação, a PNEEJC engloba aspectos como a oferta de conhecimentos relacionados ao empreendimento rural; noções sobre funcionamento do mercado; compreensão das variáveis econômicas determinantes da viabilidade do empreendimento rural; planejamento e viabilidade econômica de projetos e gestão financeira.

Tramitação
O PL 6900/17 tramita em caráter conclusivo e será apreciado agora nas comissões de Educação; e Constituição e Justiça e de Cidadania.

 

Fonte: Agência Câmara

 

 

Senado aprova projeto que facilita renegociação de dívidas de agricultores

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O projeto estabelece regras para que agricultores que contraíram empréstimos e estejam inadimplentes possam renegociá-los de forma mais ágil e diretamente com instituições financeiras que integram o Sistema Nacional de Crédito Rural (SNCR). A matéria segue agora para a Câmara dos Deputados.

 

A autora, senadora Ana Amélia (PP-RS), integrante da Frente Parlamentar da Agropecuária explica que muitos produtores rurais são levados a contrair novos empréstimos para quitar débitos anteriores, sendo frequente a necessidade de renegociação. Em muitos casos, a falta de ambiente para entendimento leva à judicialização dos conflitos relativos ao crédito rural, atrasando a solução e prejudicando a produção de alimentos no país.

 

Ana Amélia acredita que os problemas de endividamento dos produtores serão solucionados com mais agilidade e menor custo se as instituições financeiras forem incentivadas a promover acordos por meio de processos administrativos.

 

O texto define regras para esses acordos, como o estabelecimento de prazos. Para a conclusão de um processo de renegociação, prevê até 180 dias, com a possibilidade de prorrogação por igual período, “mediante comprovada justificativa”.

 

Determina ainda que, após receber do agricultor o pedido de negociação da dívida, o banco terá até 60 dias para responder. Serão analisadas, entre outros aspectos, a proposta de quitação apresentada pelo credor e sua capacidade de cumprimento do novo acordo.

 

O banco poderá pedir perícias técnicas e sugerir mudanças na proposta, caso o agricultor seja devedor de outros empréstimos rurais. Se aprovada, a proposta terá força de título extrajudicial.

 

Se a proposta for indeferida ou rejeitada, o agricultor poderá reapresentá-la desde que haja mudança em alguns dos fatores que orientaram sua análise. Essa foi uma das mudanças incluídas pelo relator, senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE), que apresentou um substitutivo.

 

 

Fonte: Agência Senado

Data de Publicação: 05/07/2017 
 

Soja alcança melhores preços em mais de dois meses no Brasil

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Apesar da falta da referência da Bolsa de Chicago nas negociações desta terça-feira (4), em função do feriado nos EUA, os preços da soja praticados no mercado brasileiro conseguiram registrar valorizações expressivas em algumas das principais praças de comercialização do interior do país. 

 

Os ganhos, segundo um levantamento feito pelo Notícias Agrícolas, subiram de 0,79% - como aconteceu em Panambi/RS, com a referência em R$ 61,02 por saca - a até 5,47%, no Oeste da Bahia, com o valor chegando a R$ 61,17. Entre as demais praças, os indicativos oscilam de R$ 53,00 a até R$ 70,00 por saca, ligeiramente melhores do que os observados há algumas semanas. 

 

No Brasil, com essa puxada dos valores, os negócios vem caminhando em um ritmo mais acelerado, com os produtores aproveitando essas janelas de oportunidade que os novos momentos do mercado - principalmente em Chicago - estão trazendo. 

 

"A semana da soja no Brasil começou positiva, com os indicativos indo aos melhores níveis em mais de dois meses e desta forma desencadeando uma onda de negócios, com boatos aqui e ali e que nos levam a pensar que tivemos umas 2 milhões de toneladas negociadas somente nesta segunda-feira", explica Vlamir Brandalizze, consultor da Brandalizze Consulting. 

 

Bons e fortes números são observados também entre as exportações brasileiras, que já acumulam 44 milhões de toneladas no ano, com volumes que seguem recordes. De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), somente em junho as vendas externas do país somaram 9,197 milhões. "O junho deste ano só está abaixo do mesmo mês de 2015, que e recorde histórico até hoje", afirma o consultor. 

 

Fonte: Notícias Agrícolas

 

 

Produtor já pode solicitar recursos do Plano Safra 2017/2018

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O agricultor brasileiro poderá contar, a partir de hoje (3), com recursos para financiar a próxima safra agrícola. São R$ 190,25 bilhões destinados pelo governo federal a operações de custeio, comercialização e investimento, por meio do Plano Agrícola e Pecuário (Plano Safra) 2017/2018.

 

O Plano Safra é lançado pelo governo federal no início do ano agrícola, em 1º de julho. Para ajudar os agricultores a custear a safra, é disponibilizado crédito em linhas com recursos obrigatórios, livres e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O produtor interessado deve verificar se seu banco oferta linhas de crédito do plano.

 

O Plano Safra 2017/2018 reduziu em 1 ponto percentual ao ano as taxas de juros das linhas de custeio e de investimento e de 2 pontos percentuais ao ano, as dos programas voltados à armazenagem e à inovação tecnológica na agricultura.

 

No crédito de custeio e de investimento, os juros caíram de 8,5% ao ano e 9,5% ao ano para 7,5% e 8,5%, à exceção do Programa de Construção de Armazéns (PCA) e do Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica na Produção Agropecuária (Inovagro), nos quais a taxa será 6,5% ao ano.

 

O volume de crédito para custeio e comercialização é de R$ 150,25 bilhões, sendo R$ 116,25 bilhões com juros controlados e R$ 34 bilhões com juros livres. O montante para investimento é de R$ 38,15 bilhões, com aumento de 12% em relação à safra anterior.

 

Fonte: Agência Brasil

 

Cadastro prévio é obrigatório para maioria das operações da Conab

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Produtores rurais de todo o Brasil devem estar atentos. Para acessar as políticas públicas operacionalizadas pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) é necessário estar registrado no Sistema de Cadastro Nacional de Produtores Rurais, Público do PAA, Cooperativas, Associações e Demais Agentes (Sican). A iniciativa visa trazer mais agilidade e transparência à execução das operações e aumentar a segurança na aplicação dos recursos públicos.

 

A meta é a integração do Sican com todos os sistemas da Conab. “Os benefícios serão obtidos tanto pelo produtor, que terá um retorno mais rápido da operação, quanto pela Companhia, que alcançará maior êxito na execução da política agrícola do país”, avalia Juliana Martins Torres, gerente de Execução Operacional da Conab.

 

Criado em 2013, o sistema passou a ser obrigatório inicialmente para as operações de extrativistas em 2015. Atualmente o registro no Sican é exigido para participar de leilões agropecuários da Companhia (de subvenção, remoção e contrato de opção, por exemplo), da Política de Garantia de Preços Mínimos para Produtos da Sociobiodiversidade (PGPM-Bio) e das Aquisições do Governo Federal (AGF). Já os beneficiários do Programa de Vendas em Balcão têm até junho de 2018 para se cadastrar no Sistema.

 

O cadastramento é bastante simples. Basta entrar na página do Sican(http://www.conab.gov.br/conteudos.php?a=1580&t=2) na internet e informar dados básicos, como endereço, telefone, e-mail, entre outros. Também é preciso preencher informações específicas da atividade, como tamanho da propriedade e/ou tamanho do plantel. O cadastro e sua atualização periódica deverão ser feitos pelo próprio interessado.

 

Para facilitar o acesso ao sistema, cooperativas e associações poderão realizar o cadastro dos seus cooperados ou associados mediante assinatura, pelo produtor/criador, da “Autorização de cadastro no Sican” emitida pelo sistema. Nesse caso, a responsabilidade pela atualização das informações é da cooperativa ou associação.

 

Fonte: Portal do Agronegócio

 

Plano Safra 2017-2018 terá R$ 3,2 bilhões para custeio e investimento no RS

 

Pelo terceiro ano seguido, o Governo do Estado bate recorde e disponibiliza R$ 3,2 bilhões do sistema financeiro estadual - Banrisul, Badesul e BRDE - para o Plano Safra Gaúcho 2017/2018. O montante supera os R$ 3 bilhões liberados em 2016 e os R$ 2,8 milhões de 2015. O anúncio foi feito pelo governador José Ivo Sartori na manhã desta quarta-feira (28/06), em ato no Palácio Piratini.

 


Dos R$ 3,2 bilhões, R$ 2,2 bilhões serão liberados pelo Banrisul, R$ 600 milhões pelo BRDE e R$ 400 milhões do Badesul. Os recursos são linhas de crédito de custeio, comercialização e investimento. Neste ano são abertas linhas de crédito para o desenvolvimento da olivicultura e da pecanicultura (noz pecã). Sartori enfatizou ainda que o Plano Safra gaúcho é o Estado atuando como aliado dos pequenos, médios e grandes produtores, das cooperativas e empresas do setor agrícola. “Afinal, todos ganham com a possibilidade de aumentar a produtividade, o uso das tecnologias, de adquirir novos maquinários ou implantar sistemas de irrigação e armazenagem”, afirmou. 
 

Fonte: Emater

 

Seminário Brasileiro sobre Pequenas Frutas acontece na próxima semana em Vacaria

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Nos dias 5 e 6 de julho), ocorre IX Seminário Brasileiro sobre Pequenas Frutas, na Casa do Povo, em Vacaria. O evento tem como objetivo promover a interação entre as entidades de ensino, pesquisa e extensão, além de reunir produtores, pesquisadores, técnicos, estudantes de graduação e pós-graduação e extensionistas, contribuindo para a consolidação das pequenas frutas como alternativa viável de incremento de renda da agricultura familiar e do médio produtor rural. 

Abrindo o evento, na tarde do dia 04 e na manhã do dia 05, no campus II da UCS, serão oferecidos cursos sobre mirtilo, amora-preta, framboesa e morango, abordando diversos aspectos de produção de pequenas frutas, como a caracterização das espécies, morfologia, requerimento do cultivo, cultivares, implantação, colheita, pós-colheita e comercialização.

Ainda no dia 5, à tarde, haverá o dia de campo "Produção de Pequenas Frutas na Agricultura Familiar", na propriedade de Jair de Souza Vargas, na Capela Santa Luzia - Refugiado, que irá marcar a inauguração da agroindústria de pequenas frutas congeladas FRUTpeq. Este dia de campo é gratuito, e uma oportunidade de participar das estações didáticas de amora-preta, mirtilo, framboesa e morango, conhecendo na prática o funcionamento de cada cultura. Mais informações no escritório municipal da Emater/RS-Ascar de Vacaria, fone (54) 3231-2100. 

Já a palestra de abertura do seminário será às 19h, na Casa do Povo, com o pesquisador do INTA (Argentina), Anibal Caminiti, que irá abordar o Desenvolvimento territorial a partir da organização dos pequenos produtores. No dia 06, durante todo o dia, serão debatidos assuntos como certificação de morango em produção integrada, gestão sustentável de uma propriedade familiar que produz e processa pequenas frutas, manejo de Drosophila suzukii e novas cultivares, entre outros.

O evento é promovido pela Emater/RS-Ascar, Prefeitura Municipal de Vacaria, Embrapa, IFRS, UERGS, UCS e UDESC. Para mais informações e inscrições acesse o site do evento https://www.embrapa.br/uva-e-vinho/sbpf/programa. 

 

Fonte: Emater 

 

Plantio de trigo atrasa e RS deve diminuir área

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Apesar de retomar o plantio neste final de semana, os produtores de trigo do Rio Grande do Sul enfrentam dificuldades com solo excessivamente úmido. “Nesse cenário, dependendo da região produtora, a semeadura se encontra muito atrasada, podendo resultar inclusive na desistência de plantio de algumas áreas”, projeta a Consultoria Trigo & Farinhas.

 

Alguns produtores ainda realizam operações de dessecação nas lavouras a serem cultivadas, contando que as condições reinantes melhorem e as operações cheguem a um resultado satisfatório, evitando assim maiores gastos. Outros se deparam com a necessidade de um novo manejo químico nas lavouras já dessecadas, repondo novamente fertilizantes e herbicidas para que as sementes tenham uma germinação adequada.

 

Nas áreas onde as chuvas foram mais intensas, muitas das lavouras mostram a necessidade de correção dos efeitos causados pelas enxurradas, como nivelamento de voçorocas, reconstrução de terraços, limpeza de canais escoadores, bem como a reconstrução das vias internas para o deslocamento das máquinas dentro das lavouras/talhões.

 

Segundo informações que chegam dos escritórios regionais da Emater/RS-Ascar, só foi possível semear até o momento pouco mais de 83 mil hectares, o que representa aproximadamente 12% do previsto para este ano. Assim, o total previsto seguramente deverá ser revisado face às circunstâncias.

 

A T&F lembra que esse percentual já deveria ter ultrapassado 50%, se considerada a média dos últimos cinco anos. “Este fato se reveste de importância para os produtores, que estão preocupados com a aproximação do final do período recomendado para o plantio dentro do zoneamento agroclimático, principalmente para as variedades precoces”, afirma o analista sênior da Consultoria, Luiz Carlos Pacheco.

 

Áreas implantadas antes do período de alta umidade e chuvas prolongadas apresentam, de forma indistinta, plantas amareladas, estioladas e com vários problemas causados pela pouca luminosidade, deixando-as suscetíveis às doenças fúngicas.

 

 

Data de Publicação: 22/06/2017 às 16:20hs
Fonte: CNA

 

 

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A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou nesta terça-feira (20), em caráter conclusivo, projeto que define uma política de preços mínimos para o setor de transporte de cargas. O PL 528/15 é de autoria do deputado Assis do Couto (PDT-PR).

O texto aprovado, que segue para análise do Senado, determina que nos meses de janeiro e julho o Ministério dos Transportes defina, com base em proposta da Agência Nacional de Transportes Terrestre (ANTT), valores mínimos por quilômetro rodado para o frete cobrado no transporte rodoviário de cargas 

O projeto já prevê valores mínimos até que o Executivo regulamente a norma: R$ 0,90 por quilômetro rodado para cada eixo carregado, no caso de cargas refrigeradas ou perigosas; e de R$ 0,70, nos demais tipos de cargas. Para fretes considerados curtos (em distâncias inferiores a 800 quilômetros), esses valores são acrescidos em 15%.

Penalidades
Relator na CCJ, o deputado Valtenir Pereira (PMDB-MT) apresentou parecer pela aprovação do projeto, mas propôs emenda para excluir do texto a previsão de penalidades pelo desrespeito aos valores mínimos previstos. "Parece-me equivocada a menção a penalidades, uma vez que o poder de regulamentar é de inteira competência do Poder Executivo", disse Pereira.

 

A proposta prevê que a definição de preços mínimos deverá levar em conta, prioritariamente, a oscilação do valor do óleo diesel e dos pedágios na composição dos custos do frete.

Ainda segundo o texto, os preços mínimos serão definidos com a participação de sindicatos de empresas de transportes e de transportadores autônomos de cargas, além de representantes das cooperativas do setor.

 

Reserva de mercado
O projeto estabelece uma reserva de mercado para cooperativas de transporte rodoviário de cargas, que passarão a responder por, no mínimo, 40% do volume de carga transportado pelo governo federal por meio de rodovias.

 

Além disso, a remuneração de empresa transportadora, quando o frete for realizado por transportador autônomo, não poderá ser superior a 5% do valor pactuado com o proprietário da carga, em caso de transportador-agregado, e de 7% quando o transportador for independente.

 

Fonte: Agência Câmara

 

Aprovada em comissão suspensão de IPI para embalagem de produtor rural

A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural aprovou proposta que suspende a cobrança do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre embalagens ou acondicionamentos (para transporte) feitos por produtores rurais e silvicultores.

 

O objetivo do projeto de lei (PL 4719/16) é reduzir o custo de embalagem dos produtores rurais. O texto foi apresentado pelo deputado Jerônimo Goergen (PP-RS) e recebeu parecer favorável do relator, deputado Luis Carlos Heinze (PP-RS).

O PL 4719 muda a Lei 10.637/02. O regulamento da norma (Decreto 7.212/10) prevê a suspensão do IPI apenas para a “pessoa jurídica equiparada à industrial”, conceito que abrange, basicamente, alguns tipos de estabelecimentos comerciais e atacadistas, e cooperativas de produtores.

 

Fonte: Agência Câmara

 

 

 

 

Senado aprova permissão para que agricultor use parte da terra como garantia de empréstimo

O Plenário do Senado aprovou, nesta quarta-feira (14), o projeto que permite ao agricultor fracionar a propriedade rural para dar como garantia ao tomar um empréstimo (PLC 212/2015). De acordo com o texto, a parcela será submetida ao regime de afetação, um instrumento jurídico que autoriza a separação de parte do patrimônio para uma finalidade específica. A proposta também cria a Cédula Imobiliária Rural (CIR), um título de crédito que pode ser negociado na bolsa de valores. O relator da proposta, senador Ronaldo Caiado (DEM-GO), disse que a intenção do projeto é facilitar o acesso ao crédito. Como sofreu modificações no Senado, o texto volta para análise da Câmara dos Deputados.

 

Fonte: Agência Câmara

 

 

 

Projeto que institui Cédula Imobiliária Rural será votado nesta quarta-feira

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O Plenário aprovou, nesta terça-feira (13), requerimento do senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) para desapensar - já que tramitavam conjuntamente - o projeto (PLS 132/2017) que anistia produtores rurais pessoas físicas do pagamento do Funrural do projeto (PLC 212/2015) que institui a Cédula Imobiliária Rural (CIR). O requerimento foi fruto de um acordo entre os líderes partidários. Caiado é o autor do PLS 132/2017.

 

Com o desapensamento, o projeto sobre o Funrural vai a arquivamento e o projeto que institui a Cédula Imobiliária Rural (CIR) passa a ser o primeiro item da pauta desta quarta-feira (14), na sessão deliberativa que se inicia às 10h30.

O PLC 212/2015 autoriza o proprietário de imóvel rural a submeter sua área total ou fração dela ao regime de afetação e instituir a Célula Imobiliária Rural.

 

O regime de afetação permite ao produtor rural separar uma parte do seu imóvel para dar como garantia ao pedir um empréstimo. Assim, o produtor não compromete toda a propriedade e separa uma fração que tenha valor equivalente ao da negociação. A mesma separação em frações poderá ser feita para emissão de Cédula Imobiliária Rural (CIR), um título de crédito criado pela proposta e que poderia ser negociado na bolsa de valores.

 

O projeto estabelece ainda que o produtor que fizer declarações falsas ou inexatas sobre a área do imóvel rural ou de suas características, instalações e acessórios lançados como patrimônio de afetação poderá ser condenado por crime de estelionato. A mesma punição alcança aquele que omitir, na CIR, declaração de sujeição do bem a outros ônus ou responsabilidade de qualquer espécie, inclusive de natureza fiscal e ambiental.

 

Fonte: Agência Senado

 

Climatempo reforça alerta de geada na madrugada de sábado para o norte do RS

 

Alguns boletins climáticos indicam a presença de geadas em algumas regiões produtoras do Brasil. De acordo com Alexandre Nascimento, meteorologista da Climatempo, os avisos de geada são pertinentes. Quando sistemas de baixa pressão foram formados fora da época no Brasil, a entrada de uma massa de ar polar ocorreu para dissipar esses sistemas.

 

Assim, essa massa de ar polar irá derrubar as temperaturas a partir deste sábado. O interior do Paraná, o interior de Santa Catarina e o oeste e norte do Rio Grande do Sul devem receber geadas generalizadas. As geadas moderadas a fortes devem ocorrer apenas no norte gaúcho, nas regiões de serra e planalto catarinense e sul do Paraná.

 

Nos últimos sete dias, houve um grande volume de chuvas entre o centro-norte do Rio Grande do Sul e o sul do estado de São Paulo. Em uma semana, choveram volumes entre 100 a 150mm, correspondendo a toda a chuva do mês. A chuva, contudo, deve parar nos próximos dias.

 

Fonte: Notícias Agrícolas

 

 

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Seguro Rural tem apenas metade do recurso necessário, disponibilizado em novo plano safra. Redução de juros também decepciona

 

Na manhã desta quarta-feira (7), o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) lançou o Plano Safra 2017, que será colocado em prática a partir do dia 1 de julho, disponibilizando os recursos para os produtores.

Dentre as novidades, houve a redução de juros em 1% para custeios e investimentos e em 2% para programas de armazenagem.

De acordo com o economista Pedro Loyola, do Sistema FAEP, o setor havia pedido uma redução geral de 2% em todas as linhas, o que foi atendido parcialmente pelo Governo.

 

Na visão do economista, o Governo está priorizando a armazenagem, que tem um déficit muito grande em alguns estados e a inovação tecnológica. Entretanto, o programa ABC, da Agricultura de Baixo Carbono, "caiu no esquecimento" deste novo Plano Safra.

O ABC, como aponta Loyola, é um programa não só importante para o produtor, como também para a sociedade. Além disso, ele lembra que  no dia 31 de dezembro encerra o prazo para os agricultores realizarem o Cadastro Ambiental Rural (CAR). Assim, precisaria-se de recursos para realizar essas adequações, mas a taxa de juros do ABC está em 7,5%, inviável para a contratação devido à falta de retorno no curto prazo ou nenhum retorno. Para ele, ainda há tempo para o Governo rever essa questão.

 

O aumento de recursos para o seguro rural, como ele destaca, também está muito aquém da necessidade do país. A demanda é de 1 bilhão e 200 milhões para este programa, sendo possível atingir 30% da área agrícola do país. Entretanto, o Governo liberou apenas 550 milhões em recursos.

 

As taxas de juros, por sua vez, não acompanham o que acontece no mercado, como foi muito destacado anteriormente. Haverá uma reunião na Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA) para destacar que alguns recursos ainda são necessários para o próximo ano.

 

Loyola destaca que o mercado de seguro rural ainda está sendo estruturado no país e o governo ainda não entendeu isso, preferindo aplicar o dinheiro na Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM). O próprio governo fez uma promessa de brigar por 800 milhões de reais disponibilizados, mas essa política cresce ainda "de uma forma muito tímida".

 

Essa movimentação do Governo dando mais apoio para as letras de crédito devem ser "o futuro do crédito rural". Isso, segundo Loyola, faz sentido, já que o Brasil é um dos únicos países que têm uma equalização no crédito.

 

O prazo de pagamento para o custeio também foi reduzido de 24 para 14 meses. O economista conta que o Governo realizou um cálculo mostrando que gasta-se muito na equalização de juros com custeio durante todo esse tempo, que chegava a ultrapassar a média de 17 meses.

 

Ele conclui que, de uma forma geral, o plano agrícola foi uma grande surpresa. O Governo deve limitar os gastos públicos e teve que realizar algumas escolhas de prioridade neste momento. Entretanto, Loyola sinaliza que "o Governo está saindo do crédito rural" e preparando o campo para o futuro.

 

 

Fonte: Notícias Agrícolas

 

 

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O PIB Agropecuário pode continuar crescendo dois dígitos no segundo trimestre de 2017, impulsionado especialmente pela produção brasileira de milho safrinha, na avaliação do diretor de Inteligência de Mercado da INTL FCStone, Renato Rasmussen. "O resultado da safrinha este ano em comparação com o ano passado será muito melhor e vai ajudar bastante no PIB Agropecuário do segundo trimestre (ante igual período de 2016)", afirmou ao Broadcast Agro, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado.

 

Na comparação com o desempenho dos primeiros três meses deste ano, porém, o ritmo de crescimento do próximo trimestre de 2017 deve diminuir. "Será difícil ver crescimento de dois dígitos (de abril a junho) porque os principais componentes da nossa produção são soja, milho e arroz e já tivemos colheita da soja. No segundo trimestre e começo do segundo semestre só haverá o milho safrinha, sem o mesmo peso da soja", explicou o diretor.

 

Rasmussen destacou que o quadro econômico do Brasil, de forma geral, parece "encontrar uma luz no fim do túnel no curto/médio prazos", com possibilidade de leve aumento do consumo, o que também "tem repercussão no agronegócio".

 

Comentou, ainda, que apesar de não haver expectativa de forte recuperação dos preços internacionais de commodities agrícolas, o câmbio atual, com dólar valorizado ante o real, favorece o setor agropecuário. "A rentabilidade do produtor em moeda nacional é boa e permite mais investimentos. Estamos vislumbrando que o setor de insumos e ração pode ter bom resultado no segundo trimestre, devido à remuneração bastante positiva para o agricultor hoje." Apesar disso, Rasmussen ressaltou que "a volatilidade do câmbio veio para ficar e os produtores precisam se proteger por meio de instrumentos de hedge".

 

De acordo com o diretor da INTL FCStone, a profissionalização de todos os players do setor é fundamental, mas "o produtor ainda não usa muito esses instrumentos e fica muito exposto".

 

Data de Publicação: 06/06/2017 às 16:45hs
Fonte: ESTADÃO CONTEÚDO

 

 

Plano safra será robusto e dentro do esperado, diz secretário de Política Agrícola

Os valores do Plano Safra para a agricultura empresarial, que deve ser anunciado no próximo dia 07, "serão bastante robustos", afirmou ontem o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Neri Geller.


"Teremos uma surpresa, se não muito positiva, dentro do que o setor necessita", garantiu ele, durante o evento Perspectivas do Agronegócio 2017-2018, realizado pela B3.

O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, já havia sinalizado que a oferta de crédito oficial para o campo será de R$ 185 bilhões, valor próximo ao do ano passado.


"Vamos ter alguns avanços bastante importantes para melhorar ainda mais alguns programas prioritários, como armazenagem e acesso à tecnologia", acrescentou Geller.


Segundo o secretário, a intenção é permitir o financiamento de equipamentos, inclusive importados, que permitam a conectividade das propriedades por meio de projetos como o Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica na Produção Agropecuária (Inovagro).


Ele reforçou que os juros devem ser 1 ponto percentual inferiores aos do ciclo passado, conforme Maggi já havia adiantado. "Essa redução da taxa de juros não estava prevista. É uma conquista do setor. Se vamos destinar R$ 8,9 bilhões para a equalização dos juros é porque não temos mais para gastar. É o limite.".


Segundo o secretário, também haverá avanço no seguro rural. "Esse é um dos itens que ainda não fechamos, o volume do recurso, mas estamos fazendo contas para que seja mais elevado para o ano que vem." O limite para o crédito de custeio, que foi de R$ 3 milhões no ciclo anterior, deverá ser mantido.


Data de Publicação: 05/06/2017 às 20:00hs
Fonte: DCI - Portal do Agronegócio


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Governo anuncia R$ 30 bilhões para agricultura familiar

O governo federal vai liberar R$ 30 bilhões em créditos, entre 2017 e 2018, para agricultores familiares, a uma taxa de juros que variará entre 2,5% e 5,5%. Ao anunciar os créditos, o presidente Michel Temer ressaltou a relevância da agricultura familiar e afirmou que ninguém vai lhe impedir de investir em políticas sociais.


O anúncio foi feito nesta quarta-feira, na cerimônia de lançamento do Plano Safra da Agricultura Familiar para o período entre 2017 e 2020 e assinatura do decreto que trata da reforma agrária e da política fundiária e de agricultura familiar, no Palácio do Planalto.


Fonte: Correio do Povo





Redução de 1% nos juros do Plano Safra pode resultar em taxas maiores do que as praticadas pelo mercado

Na última semana, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, divulgou algumas informações a respeito do novo Plano Safra. Entre essas informações, havia a de que os juros oficiais poderiam ter um recuo em torno de 1% em relação à safra anterior.

De acordo com Adeniro Vian, diretor da IBD Agro, essas primeiras divulgações por parte de Maggi já sinalizam para o produtor que não vai haver uma redução como era esperada no passado. Este 1% que está sendo sinalizado é o valor máximo que o governo está chegando para equilibrar a redução dos gastos definido em PEC.


Quando o Governo baixa cada ponto percentual, tem que subir um ponto em outra medida. Este fator não tem nenhuma relação com o cenário político atual. Essa taxa de juros vem sendo discutida antes mesmo da divulgação das delações da JBS. Já era dito que o governo haveria problemas nesta safra para se enquadrar dentro da PEC dos Gastos, segundo Vian.


O dólar, na visão de Vian, está dentro de um "patamar suportável" e dentro de uma previsibilidade dado o presente momento. Entretanto, se este cenário de queda dos juros também permanece e continua caindo nos próximos meses, o Brasil corre o risco de ter um juros subsidiado mais caro do que o juros real e, como aponta o diretor, isso está muito próximo de acontecer.


Na prática, isso irá dizer para o mercado que a política agrícola que era, basicamente, alicerçada no crédito, teve uma mudança de patamar, com taxas de juros sendo cobradas acima da Selic.

Hoje, se pratica uma taxa de juros de 9,5% para o grande produtor que pode chegar até 17,5% ao ano com outros recursos obtidos pelo produtor juntamente aos bancos, o que já está acima da Selic. Diminuindo 1% dessa taxa, o cenário não muda - assim, não há vantagens do crédito rural em relação ao crédito comercial.


Com isso, os produtores não devem ter vantagens com essa negociação. O ideal seria que o Governo assumisse um compromisso de essa taxa se equiparar à taxa Selic para, posteriormente, tomar uma nova decisão.


Fonte: Notícias Agrícolas



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Governo aceita reduzir juro em ao menos 1 ponto no Plano Safra


À medida que as negociações dentro do governo federal se aproximam de uma definição em torno do Plano Safra 2017/18, previsto para ser lançado até o fim de maio, a equipe econômica já sinalizou que aceita reduzir em pelo menos 1 ponto percentual as taxas de juros das linhas de financiamento para investimento a juros controlados.


Patamar - Isso significa dizer que os juros recuariam para o patamar de 7,5% ao ano para a maioria das linhas de investimento, a exemplo do PCA, destinado à armazenagem. Apenas uma linha do Moderfrota, que é mais cara e oferece uma taxa de 10,5% ao ano na atual safra, a 2016/17, passaria a ter juros de 9,5% ao ano, conforme o desenho proposto até agora.


Espaço - Mas o Ministério da Agricultura entende que há espaço para brigar por juros ainda menores. A Pasta vem insistindo desde o início das conversas, em janeiro, numa queda de 2 pontos percentuais tanto para as linhas de investimento quanto para as de custeio. E até já cedeu em seu apetite ao propor recentemente ao Ministério da Fazenda prazos menores para pagamento das operações de crédito rural.


Data de Publicação: 24/05/2017 às 20:00hs
Fonte: Portal Paraná Cooperativo

RS divide com outros três estados quase 70% da produção de grãos do país


A concentração de produção agrícola no Mato Grosso, Paraná, Rio Grande do Sul e Goiás, que de acordo com levantamento da Conab representa 67% da safra nacional de grãos, se deve, segundo Sávio Pereira, secretário substituto de Política Agrícola (SPA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, à alta tecnologia e a disponibilidade de terras nesses estados.

Produção recorde - O último levantamento de safra, divulgado no último dia 11, indicou produção recorde de 232 milhões de toneladas.


Em primeiro lugar, vem Mato Grosso, com 58 milhões de toneladas, em segundo, Paraná com 41,5 milhões, em terceiro, Rio Grande do Sul, com 35,3 milhões e, em quarto lugar, Goiás, com 22 milhões de toneladas.


Variáveis - No caso do Mato Grosso, há variáveis relevantes, como a extensão de suas áreas de plantio pouco exploradas até poucos anos. E, ainda, propriedades com tamanho acima da média nacional, uso de tecnologia avançada.


Paraná - No Paraná, há que se considerar a tradição agrícola, o alto nível de escolaridade e técnico dos produtores, que ajudam a alavancar a produtividade, disse Sávio Pereira. Já em Goiás, a localização próxima ao mercado consumidor é uma vantagem.


Novo patamar - O secretário substituto da SPA destacou que o país tem hoje novo patamar de produção. “O plantio e a colheita de soja já nasceram sofisticados e mecanizados no Brasil. O cultivo começou nos anos 70 e se tornou muito lucrativo, forçando a melhoria de competitividade de outras culturas para não cederem áreas para a produção exclusiva de soja. Assim, a soja foi o principal vetor de modernização da agricultura no país”, observou.


São Paulo - Mesmo sendo promissor na produção agrícola, São Paulo não está na lista dos maiores produtores de grãos porque concentra o cultivo de produtos como café, cana de açúcar e laranja.


Área plantada - Nas últimas sete safras, a área plantada no país cresceu 13 milhões de hectares. Isso significou a incorporação média de 1,8 milhão ao ano nesse período. “O Brasil tem produtores sofisticados, que sabem usar as ferramentas para crescer e para ampliar sua produção”, completou.


Data de Publicação: 23/05/2017 às 18:00hs
Fonte: Assessoria de Comunicação Social Mapa

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Soja: Caos em Brasília promove disparada do dólar e preços no Brasil sobem até 4% nesta 5ª feira

O mercado da soja na Bolsa de Chicago vem ampliando suas baixas na sessão desta quinta-feira (18) e os futuros da oleaginosa perdem mais de 2% na tarde de hoje, com as cotações de volta à casa dos US$ 9,50 por bushel. No Brasil, porém, a bomba da delação do empresário de Joesley Batista envolvendo o presidente deixou o mercado financeiro frenético e o dólar sobe, na tarde de hoje, mais de 8% para ser negociado a R$ 3,38. Ao longo dos negócios, a moeda americana já registrou ganhos de mais de 9% para bater em R$ 3,43. 


Com a alta do dólar superando as baixas em Chicago, a formação dos preços da soja no Brasil acaba encontrando um bom espaço de recuperação. Somente no porto de Rio Grande, o produto disponível subia 4,20% para R$ 72,00 por saca, enquanto o futuro - junho/16 - a alta era ainda mais expressiva e chegava a a 6,29% com a saca cotada a R$ 76,00. No interior do Paraná, na região de Cascavel, os preços já estão de R$ 2,00 a R$ 3,00 por saca acima do fechamento de ontem. 


Apesar de toda esse euforia, a orientação dos analistas de mercado é de que os produtores tenham muita cautela neste momento e que não tirem a atenção dos próximos desdobramentos da crise política instalada no Brasil. Além disso, será necessário ainda acompanhar as próximas intervenções do Banco Central sobre o andamento do câmbio diante deste novo cenário. 


Fonte: Notícias Agrícolas

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IBGE prevê safra de grãos 26,2% maior em abril

A quarta estimativa de 2017 para a safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) totalizou 233,1 milhões de toneladas, 26,2% superior à obtida no ano passado. Houve uma acréscimo na área a ser colhida de 6,5% em relação ao ano passado, chegando a 60,8 milhões de hectares. Arroz, milho e soja são representam 93,7% da avaliação da produção e respondem por 87,9% da área a ser colhida.


Na avaliação, Mato Grosso lidera como maior produtor nacional de grãos (25%), seguido por Paraná (18,3%) e Rio Grande do Sul (14,6%), que somados representam 57,9% do total nacional previsto. Outros estados importantes na produção de grãos foram Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo, Bahia, Santa Catarina e Maranhão.


A previsão é que a produção de café no Brasil alcance 46,4 milhões de sacas de 60 kg, um aumento de 1,7% em relação ao mês anterior. Os dados foram influenciados pelo aumento das estimativas de produção do café arábica, prevista para 2.200.371 toneladas (aumento de 1,4% em relação a março) e do café canephora, prevista para 581.918 toneladas (crescimento de 2,8% em relação ao mês anterior).


Fonte: Portal do Agronegócio

De olho em votos para reforma da Previdência, Temer alivia dívida de municípios e ruralistas


BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Michel Temer começou nesta terça-feira uma ofensiva para garantir apoio de prefeitos e do setor agropecuário à reforma da Previdência, de olho no plenário da Câmara dos Deputados, uma vez que, admitem auxiliares próximos, o governo ainda não tem os 308 votos necessários para aprovar a proposta.


Temer assinou nesta terça-feira medida provisória autorizando o parcelamento em 200 vezes dos débitos dos municípios e Estados com o INSS, com desconto de 25 por cento nos encargos das dívidas, 25 por cento das multas e 80 por cento dos juros.

De acordo com uma fonte do Tesouro, que pediu anonimato, não há impacto fiscal com a medida porque o governo já não esperava receber pagamento das dívidas das prefeituras. A Reuters pediu à Receita Federal a estimativa de perda de arrecadação, mas não teve resposta.


Em troca do alívio aos prefeitos, Temer garantiu, durante a abertura da 20ª Marcha dos Prefeitos, a declaração de apoio à reforma da Confederação Nacional dos Municípios (CNM).


"Tomamos a decisão de apoiar a reforma da Previdência como confederação", afirmou o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski. O governo espera agora que os prefeitos pressionem ou, ao menos dêem apoio para que os deputados votem pela reforma da Previdência.


Fonte: Reuters



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As estimativas iniciais da safra de inverno 2017, segundo a Emater Ascar


Encerrada a safra de verão, os produtores do Rio Grande do Sul se voltam para a de inverno, tendo na cultura do trigo sua principal atenção. Apesar de terem colhido uma excelente safra com os grãos de verão, os agricultores não parecem animados, dando mostras que deverão reduzir os investimentos nessa cultura. De acordo com o Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar, há baixa procura por insumos, como sementes e adubos, indicando que, para este ano, a área de trigo a ser plantada deverá ser menor. Entre os fatores que contribuem para essa redução da área, estimada em 6,49% em relação ao ano passado, estão preços pouco atrativos para o grão e elevados custos de produção.

Entre a última semana de abril e a primeira de maio, a Emater/RS-Ascar realizou pesquisa nos 282 principais municípios produtores de trigo do RS, que representam 95% da área a ser plantada. “Tudo indica que a área cultivada com trigo deverá ser de 727,7 mil ha, ou seja 6,49% menor do que a do ano passado, quando foram cultivados 778.235 mil hectares”, calcula o presidente da Emater/RS, Clair Kuhn.

Se considerado os rendimentos obtidos nos últimos anos, a produtividade média do trigo para o Estado será de 2.420 kg/ha, projetando uma produção total de 1,76 milhão de toneladas para a safra 2017, caso as condições meteorológicas sejam favoráveis. Esta produção seria 26,71% menor que a do ano passado, quando foram colhidas 2,24 milhões de toneladas. “Essa significativa diferença na produção é explicada pela boa produtividade obtida no ano passado (3.132 kg/ha), embora a qualidade final do produto não tenha sido proporcional à produtividade”, avalia Kuhn.

Segundo o presidente da Emater/RS, “além dos preços pouco atrativos, há o problema da segregação, que precisa ser resolvido”. Kuhn destaca que, ao colher, o agricultor não dispõe de espaço adequado para armazenar de forma separada o grão de maior qualidade daquele não tão bom, diminuindo o preço de venda do produto, que é estocado misturado. “Há ainda o fator climático, já que a cultura é bastante suscetível às oscilações meteorológicas”, avalia. O presidente ressalta que “os produtores estão respondendo de forma positiva ao trabalho de conscientização que a Emater vem desenvolvendo, quando alerta para a necessidade de se manter uma cobertura sobre o solo durante o inverno, o que evita a perda de nutrientes e ainda gera uma massa orgânica natural”.

De acordo com a pesquisa feita pela Emater/RS-Ascar, ao contrário do trigo, as demais culturas de inverno, como aveia branca grão, cevada e canola, apresentam expectativa de aumento de área para a próxima safra. A área de aveia deverá ter um aumento de 1,32% em relação ao ano passado, alcançando 230,7 mil hectares, contra os 227,6 cultivados no ano passado. Dessa forma, o Estado deverá colher 430,7 mil toneladas, contra as 650 mil toneladas colhidas na safra passada. Também é menor a estimativa de produtividade, projetada em 1.867 kg/ha, contra os 2.510 kg/ha da safra passada (-34,61%).

Na cevada, a área deverá ter um acréscimo de 16,56%, passando para 51,65 mil hectares, contra os 44,31 mil ha plantados na safra passada. Considerando uma produtividade estimada em 3,05 mil kg/ha, a produção chegaria a 157,9 mil toneladas, uma diferença de -1,17% em relação à safra passada, quando foram colhidas 159,8 mil toneladas. A diferença se explica pela redução de 15,22% na produtividade inicial projetada para esta safra. O levantamento foi feito em 64 municípios, que representam 80% da área a ser plantada.

A canola é outra cultura que terá aumento de área de 6,25%, passando de 49,4 mil ha plantados em 2016 para 52,5 mil ha projetados para 2017. A produção poderá chegar a 81,4 mil toneladas, contra 72,7 mil toneladas colhidas na safra passada. Um aumento de 11,97%. Para a canola foram consultados 86 municípios, que representam 83% da área a ser plantada.

CULTURAS DE VERÃO
Das culturas de verão, apenas o feijão safrinha do tarde está em enchimento de grãos e em colheita. Em algumas localidades, com bom potencial produtivo, foram identificados problemas de acamamento de plantas e alta incidência de invasoras. As áreas já colhidas (65%) estão com rendimento dentro e acima do esperado.

Painço – Na região Noroeste, onde o cultivo tem importância entre vários produtores, o painço é comercializado a R$ 80,00/saca de 60 kg. Em Novo Machado ocorreu o plantio da safrinha, com área superior a 200 hectares. Em Porto Mauá está implantada ár


ea superior a 100 ha, com a cultura em fase de maturação (25%) e com 75% já colhida. Em virtude do excesso de chuvas e pouca luminosidade, o desenvolvimento da cultura está mais lento e a colheita foi impossibilitada pela intensa umidade e acamamento.


Fonte: Emater/RS

Produção leiteira no RS registra números positivos no primeiro trimestre

Pesquisas do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) em parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) indicam que a margem bruta unitária (receita subtraída do Custo Operacional Efetivo - COE, que considera todos os desembolsos) do produtor gaúcho quase dobrou - alta de 91% - quando comparado o primeiro trimestre deste ano ao mesmo período de 2016.

Segundo cálculos do Cepea/CNA, a margem bruta unitária das propriedades típicas do Rio Grande do Sul passou de R$ 0, 26 por litro de leite na média de janeiro a março/2016 para R$ 0,50 de litro de leite no primeiro trimestre de 2017. Essa pesquisa leva em consideração as propriedades típicas - que compreendem o modelo de produção que mais se repete dentro de uma determinada região - das bacias leiteiras sul-rio-grandenses de Cruz Alta, Palmeira das Missões, Pelotas e Três de Maio.

Esse resultado positivo ao produtor está atrelado à alta no preço do leite bem mais intensa que a verificada para os custos de produção. Para o leite, os valores têm se sustentado em elevados patamares desde o ano passado, devido ao avanço do período de entressafra no sudeste e centro-oeste do Brasil.

No primeiro trimestre deste ano frente ao mesmo período de 2016, o preço do leite pago ao produtor subiu 25,7%. Quanto aos custos, o COE da atividade leiteira subiu apenas 2,3%. No geral, a alta dos custos foi contida pela desvalorização da ração (que tem como base especialmente o farelo de soja e o milho), insumo que mais onera a atividade.

E até quando esse cenário continuará favorável ao produtor? De acordo com perspectivas de agentes do setor, as cotações do leite cru estão em patamares elevados, o que dificulta o repasse desses reajustes da indústria para o consumidor, uma vez que a demanda por lácteos está enfraquecida, em um cenário de menor poder de compra do brasileiro. Desse modo, a valorização do leite cru pode atingir o teto em abril e apresentar estabilidade nos próximos meses.

Por outro lado, os custos de produção podem cair, já que a expectativa é de safra recorde de grãos.

Assim, mesmo com estabilidade da receita, as margens podem continuar positivas. Vale ressaltar que as cotações mais atrativas dos concentrados podem, por sua vez, incentivar a maior alimentação do rebanho e reduzir os efeitos da entressafra. Para o produtor gaúcho, que investe em pastagens de inverno neste período, acompanhar a movimentação do mercado de grãos e dimensionar estrategicamente sua produção são fatores importantes para aproveitar o momento positivo e assegurar margens.

Fonte: Zero Hora


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Meio Ambiente aprova incentivos a proprietário rural por reposição florestal

A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados aprovou proposta que concede incentivos fiscais e financeiros a proprietários e possuidores de imóveis rurais, tanto pessoas físicas como jurídicas, que promovam proteção e recuperação de nascentes e demais recursos hídricos em áreas ou bacias hidrográficas prioritárias.


O projeto original (PL 1465/15), do deputado Augusto Carvalho (SD-DF), estabelece incentivo só ao proprietário rural por reposição florestal ou desassoreamento de cursos de água.

Segundo Balestra, a falta de chuvas dos últimos anos foi agravada pela deterioração de áreas de recarga de lençol freático, erosão do solo e assoreamento de nascentes e rios.


Incentivos fiscais
O substitutivo estabelece uma gradação dos incentivos fiscais concedidos ao proprietário que recuperar os cursos de água.

Pequenos produtores rurais e agricultores familiares com até 4 módulos fiscais (área entre 5 e 110 hectares, a depender da região) terão isenção tanto do Imposto de Renda (IR) como do Imposto Territorial Rural (ITR).


Para imóveis rurais de 4 a 15 módulos fiscais, o desconto no Imposto de Renda pode chegar a 50% do total tributável. Já para o produtor rural com área maior que 15 módulos fiscais, a redução do IR é de 30%. O ITR para propriedades rurais acima de 4 módulos fiscais poderá chegar a 50%.


O texto original isentava do ITR uma área quatro vezes maior que a recuperada. Além disso, o proprietário rural poderia deduzir do Imposto de Renda os gastos com reflorestamento e desassoreamento, até o limite de 40% do total do imposto.


Incentivos financeiros
Pelo substitutivo, o governo poderá dar crédito rural com juros menores às taxas oficiais, conforme norma do Conselho Monetário Nacional (CMN), além de permitir a equalização de taxas de juros, prevista na Lei 8.427/92. Pela equalização, o governo cobre a diferença entre a taxa de juros praticada no mercado financeiro e a taxa efetivamente paga pelo produtor.


A proposta original estabelecia desconto nos juros do crédito rural proporcional entre a área recuperada e o total da propriedade. E isentava do pagamento da taxa de reposição florestal, obrigatória para quem consome matéria-prima florestal.


O texto determina ainda que, para cada hectare recuperado na propriedade, o proprietário receberá uma subvenção anual de R$ 50, até o máximo de R$ 10 mil (200 hectares). Esse valor poderá ser abatido do saldo devedor de operações de crédito rural com bancos federais ou cooperativas e virá do Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal (FNDF), criado pela Lei de Gestão das Florestas Públicas (11.284/06).


A área a ser subvencionada deve estar vinculada à Cota de Reserva Ambiental (CRA), título instituído pelo Código Florestal (Lei 12.651/12) para representar local com vegetação natural em uma propriedade que pode ser usada para compensar a falta de reserva legal em uma outra. O Código Florestal exige que as propriedades rurais mantenham reserva legal entre 20% a 80% do total do imóvel, conforme o bioma e a região.


Tramitação
A proposta tramita em caráter conclusivo e ainda será analisada pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.


Fonte: Agência Câmara


Safra de grãos tem colheita concluída no RS

De acordo com o Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar, o feijão da 2ª safra é a única cultura que ainda possui áreas em desenvolvimento. Nesse sentido, as recentes condições meteorológicas favoreceram a evolução das lavouras, aumentando o percentual colhido, que chega a 55% da área cultivada, com o restante em fase final de maturação.


Quanto às produtividades obtidas nesta safra, todas as culturas apresentaram números superiores ao estimado, projetando uma excelente safra, sendo que a estimativa final deverá ser publicada na próxima semana, assim como as primeiras expectativas para a safra de inverno 2017.


Já no quesito comercialização, a situação se apresenta de maneira inversa, com os preços registrando valores abaixo dos do ano passado, anulando os ganhos obtidos. É bem provável que o valor bruto da produção deste ano atinja valores semelhantes ou menores. Dessa forma, os agricultores enfrentam problemas na hora de negociar a produção. No milho, por exemplo, além do preço defasado, há problemas de armazenamento, uma vez que a soja tem preferência na ocupação dos silos e armazéns no Estado.


Fonte: Emater/RS


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Safra do pinhão terá oferta maior do produto neste ano


A safra do pinhão no RS começou no dia 15 de abril e vai até o final do inverno, com a colheita das variedades mais tardias, como macaco e cajuva. A colheita, transporte e venda do pinhão estão liberadas, conforme Portaria do Ibama, e a expectativa fica por conta da produção, em queda nos últimos anos. A atual, porém, deve marcar o retorno da normalidade, sendo 20 a 30% superior à do ano passado.

Conforme a Emater/RS-Ascar, a média histórica de produção por safra no estado é de 900 a mil toneladas de pinhão. Neste ano, deverá ficar em torno de 900 toneladas. Segundo a engenheira florestal da Emater/RS-Ascar do Regional de Caxias do Sul, Adelaide Kegler Ramos, a safra deste ano apresenta boa qualidade e produtividade acima da do ano passado, devido às condições climáticas favoráveis, relacionadas às horas de frio e à ausência de chuva no período de polinização. "Observa-se pinhas de bom tamanho, com o peso variando entre 2 a 3 Kg, em média", salienta. 

Contudo, a safra atual ainda não é uma safra plena ou "cheia". Adelaide explica que por ser a araucária uma planta nativa, que não recebe manejo e nem a interferência do homem, está sujeita à flutuação de produção. Observações no campo indicam que a árvore passa por ciclos de quatro a cinco anos, alternando volumes altos e baixos de pinhão. Mas as questões ligadas ao clima também interferem na produção. "Pelo desenvolvimento das pinhas que estamos observando agora, prevemos uma safra melhor para o ano que vem. Porém, o clima tem que ajudar", ressalta. 

A colheita da semente é feita toda manualmente e representa importante fonte de renda para muitas famílias, além de ser um produto tradicional e alimento característico para a população na região. "Há poucas ações de beneficiamento, industrialização e conservação do produto, o que restringe em muito o período e os volumes de comercialização", afirma Adelaide. A comercialização é praticamente toda informal, feita diretamente pelos extrativistas em diferentes mercados locais. No entanto, a maior parte ainda é comercializada através de intermediários, que levam o produto para centros maiores. Os preços pagos ao produtor nesta safra variam de R$ 2,50 a 5,00. Na Ceasa Serra, o quilo é vendido a R$ 3,66 e, nos supermercados e fruteiras da região, atinge um valor entre R$ 4,80 e 9,80. A engenheira florestal ressalta, contudo, que o processamento da semente, na forma de pinhão moído ou de paçoca, é uma boa oportunidade para agregar valor significativo ao produto, sendo a paçoca vendida ao preço médio de R$ 15,00 o quilo.


Fonte: Assessoria de Imprensa Emater/RS-Ascar 

Brasil tem novo recorde de exportação de soja em abril


O Brasil exportou um recorde de 10,4 milhões de toneladas de soja em abril, superando a marca anterior de 10,1 milhões de toneladas no mesmo mês de 2016, em um momento em que uma safra recorde da oleaginosa chega com força ao mercado, apontaram nesta terça-feira dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

Nos quatro primeiros meses do ano, o Brasil já embarcou 23,8 milhões de toneladas do grão, alta de 14 por cento ante o mesmo período de 2016.


O volume representa cerca de 40 por cento do volume total previsto para embarques neste ano, de 60,3 milhões de toneladas, conforme previsão da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).


As fortes exportações ocorrem na esteira de uma produção também recorde no país, que deverá subir 16 por cento, para mais de 110 milhões de toneladas na atual temporada, segundo uma pesquisa recente da Reuters com 19 analistas e instituições do setor.

Os embarques recordes de abril foram registrados apesar de as empresas exportadoras estarem com dificuldades para firmar negócios, especialmente no médio e longo prazos.


Produtores de soja, retraídos devido aos preços mais baixos no mercado interno, têm vendido menores volumes na expectativa de uma eventual recuperação das cotações.


Somando-se os volumes de toda a cadeia de grãos (soja, milho e farelo de soja), o país revelou um novo patamar de capacidade exportadora mensal, totalizando 11,92 milhões de toneladas em abril, superando o recorde anterior de 11,89 milhões de toneladas de março do ano passado.


Fonte: Reuters



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Confaz renova isenção de ICMS para transporte interestadual de insumos agropecuários


Em reunião extraordinária realizada nesta terça-­feira (25/4), em Brasília, o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) renovou o convênio de número 100/97, que tem o objetivo de garantir a manutenção das isenções de ICMS para o trânsito interestadual de insumos agropecuários.


A decisão é uma vitória para o todo o setor produtivo, que vêm enfrentando altos custos de produção e amargaria mais uma elevação de tributos em um momento de extrema dificuldade para os produtores, decorrente, entre outros fatores, pela baixa do dólar em relação ao real.


Como as decisões no Confaz precisam ser unânimes, o convênio não seria renovado caso um ente federado fosse contrário à vontade da maioria.


Fonte: Portal do Agronegócio

Soja: Próximos 3 meses serão fundamentais para os preços e para o produtor brasileiro


O mercado internacional da soja chegou a operar de lado durante o pregão desta quarta-feira (26), porém, os futuros da oleaginosa ampliaram suas baixas no final da sessão, levando o contrato maio/17 a perder novamente o patamar dos US$ 9,50. As cotações devolveram boa parte dos últimos ganhos, mesmo diante de previsões de chuvas ainda muito intensas para o Corn Belt até o início de maio. 


A volatilidade é típica deste momento dos preços, que entram na ampla janela do mercado climático norte-americano, como explicam analistas. E, apesar do quadro, o primeiro número oficial do plantio americano - com 6% da área semeada até o último dia 23 - acabou sendo uma surpresa para o mercado. 


Para o consultor em agronegócio Ênio Fernandes, da Terra Agronegócios, os 6% foram surpreendentes, ficaram acima do esperado, e os intervalos dos próximos 30, 60 e 90 dias serão fundamentais para o direcionamento e a formação dos preços, inclusive para o produtor brasileiro. 


"Mas, para trazer uma projeção mais alinhada dos preços, será preciso esperarmos o dia 10 de maio, quando o USDA traz seu novo boletim mensal de oferta e demanda, devendo trazer as primeiras projeções para nova safra americana", diz.


Fonte: Notícias Agrícolas



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Produtor rural poderá usar cadastro ambiental para cálculo do ITR


O agricultor brasileiro poderá ter a opção de usar o Cadastro Ambiental Rural (CAR) para apuração da área tributável de sua propriedade rural, sobre a qual é calculado o Imposto Territorial Rural (ITR). A medida é prevista no Projeto de Lei do Senado (PLS) 640/2015, aprovado em decisão terminativa pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) nesta terça-feira (25).

A proposta poderá ser encaminhada diretamente à Câmara dos Deputados, se não houver recurso para votação do texto em Plenário.


O relator, senador Paulo Rocha (PT-PA), apresentou voto favorável ao projeto, lido pelo senador José Pimentel (PT-CE). Foi acolhido o argumento do autor, o então senador Donizeti Nogueira, de que o CAR é um cadastro das áreas dos imóveis rurais muito mais moderno e vinculado ao Sistema Nacional de Informação sobre Meio Ambiente (Sinima). Para cálculo do ITR, são excluídas da área do imóvel rural as parcelas de preservação permanente e de reserva legal, as que não se prestam à agropecuária e as declaradas como de interesse para a proteção dos ecossistemas.


Pelas regras em vigor, essas informações devem constar do Ato Declaratório Ambiental (ADA), que é um registro feito pelo proprietário junto ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e hoje utilizado para o cálculo do ITR. Como as mesmas informações também deverão constar no CAR, como previsto no novo Código Florestal (Lei 12.651/2012), o autor da proposta quer que o cadastro ambiental substitua o ADA para fins de cálculo do imposto.


Uma vez que o cadastro ambiental ainda não está implementado em todo o país, sua adoção para fins de ITR será facultativa, podendo o produtor rural continuar a utilizar o Ato Declaratório Ambiental, se assim o desejar.


O relator acatou emenda da Comissão de Meio Ambiente (CMA) para excluir da Política Nacional do Meio Ambiente (Lei 6.938/1981) o caráter obrigatório do ADA. Para o relator, o caráter facultativo constante do projeto colidiria com a obrigatoriedade de utilização do ADA, para fins de redução do valor a ser pago de ITR. A emenda da CMA foi apresentada pelo senador Blairo Maggi, hoje licenciado do cargo.


Fonte: Agência Senado 


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RS: Preço recebido pelo produtor registra queda de 10,5% em 2017, aponta Farsul


O acumulado dos três primeiros meses do ano registra queda de 10,5% no Índice de Inflação dos Preços Recebidos pelos Produtores Rurais (IIPR). Em 12 meses, o resultado é uma retração de 7,03% conforme o Relatório dos Índices de Inflação, divulgado pela Assessoria Econômica do Sistema Farsul. A taxa de câmbio é a principal responsável pelo resultado.


Somente no mês de março o indicador fechou em -5,13%. Arroz (-9%), milho (-14%) e soja (-4%) foram os principais influenciadores do índice. O resultado segue caminho oposto ao do IPCA Alimentos que registra 0,96% no acumulado do ano e 4,04% nos últimos 12 meses. Os números confirmam, mais uma vez, não haver relação entre o preço do campo e das prateleiras em curto prazo.


A variação cambial impacta também nos custos de produção. Este é o segundo mês que o Índice de Inflação dos Custos de Produção (IICP) apresenta deflação. Março fechou com -1,60%. Embora os agroquímicos não tenham acompanhado a queda da taxa de câmbio, os fertilizantes acumulam, em média, -14% em 12 meses.O IICP do ano e dos últimos 12 meses também apresentam queda de 1,3% e 0,88% respectivamente.


Data de Publicação: 24/04/2017 às 18:50hs
Fonte: Farsul


Chuva na Argentina e nos Estados Unidos pode melhorar preços da soja


Na última semana, o volume de chuva passou de 200 milímetros deixando áreas alagadas em La Pampa, Córdoba e Santa Fé. Pelo menos um milhão de hectares foram afetados, informa a Bolsa de Cereais de Buenos Aires.


Apesar disso, a Bolsa mantém a previsão de uma safra 56,5 milhões de toneladas nesta temporada. Contudo reconhece que a produção da Argentina se encontra novamente comprometida, referindo-se às chuvas que também prejudicaram o início da safra de soja no país.


Essa notícia associada à uma previsão de chuva nos Estados Unidos, que começam a semear a soja nesta época, fez os preços do grão reagir na Bolsa de Chicago. Analistas acreditam que a condição climática na Argentina e nos Estados Unidos pode ser determinante para melhorar a remuneração dos produtores brasileiros.


Data de Publicação: 19/04/2017 às 19:10hs
Fonte: Datagro





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Na contramão da crise, agronegócios deve puxar PIB brasileiro

Com a divulgação do novo Boletim Focus, do Banco Central, na última segunda-feira (10), fica a dúvida: quem irá puxar o crescimento do PIB, previsto em 0,4% pelas instituições financeiras participantes do relatório semanal do BC?


Com previsão de safra em 217 milhões de toneladas na temporada 2016/17 contra 186 milhões no período anterior, conforme o índice Indicador Brasil, da Expedição Safra, tudo indica que vai sobrar para o campo salvar a lavoura.


A estimativa do crescimento PIB do agronegócio é de 2%, conforme a Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). O setor representa quase 23% do total produto interno nacional.

Por outro lado, a produção industrial apresenta recuo de 4,8% nos últimos 12 meses, conforme o último relatório pelo IBGE, atualizado ontem (11) e que leva em conta dados de fevereiro. As vendas do comércio varejista também não animam: queda de 7%, com a 22ª taxa negativa seguida, pela última análise do IBGE.


Fonte: Gazeta do Povo


Agricultura aprova registro de início de pousio no Cadastro Ambiental Rural


O pousio consiste em prática de "descansar" o solo das atividades agrícolas, como forma de devolver a vitalidade da terra e evitar queda na produtividade. A lei estabelece que esse período seja de, no máximo, cinco anos. Entretanto, não exige que essa interrupção do plantio seja registrada.


Por sugestão do relator, deputado Lázaro Botelho (PP-TO), o texto aprovado é o substitutivo acatado anteriormente pela Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável ao Projeto de Lei 4652/16, do deputado Cleber Verde (PRB-MA). Originalmente, o projeto exigia que o agricultor registrasse junto ao órgão competente a data de início do pousio, sem mencionar o CAR.


Botelho acredita que a proposta dará maior segurança à aplicação da lei, possibilitando a atuação dos órgãos fiscalizadores. "Apesar de a lei determinar o prazo máximo para o pousio, faltou definir o modo como registrar o início desse período. Caso contrário, a lei poderia servir de subterfúgio para o aumento das terras improdutivas", explicou.


O relator também considerou menos burocrático fazer o registro no CAR do que em órgão competente. O substitutivo altera o Código Florestal (Lei 12.651/12) para incluir a exigência.


Fonte: Agência Câmara



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RS projeta comercializar mais de 4,3 mil toneladas de peixes na Semana Santa


Durante o período da Semana Santa, que antecede a Páscoa, as tradicionais feiras do peixe acontecem na maioria dos municípios gaúchos. Neste ano, houve um incremento de feiras e locais de comercialização de peixes, e a expectativa de venda é de 4.346.912 kg, um aumento de 3,5% se comparado com o volume comercializado no ano passado, que foi de 4.199.807 kg.

Esse aumento no volume se deve ao incremento do número de escritórios da Emater/RS-Ascar que participaram do levantamento. Dos 493 escritórios locais, 484 (em 2016 foram 459) apresentaram informações sobre a comercialização de peixe e os diferentes pontos de venda, que inclui venda na propriedade (2.601), na residência do pescador (2.207), na beira da praia (1.220), ambulante (364), beira do rio (308) e em pesque-pague (138), além de outros locais (370), totalizando 7.208 pontos de venda no Estado.

As espécies mais comercializadas são Carpa Capim inteira (734.806 kg), Carpa Húngara inteira (346.507 kg), Carpa Prateada inteira (341.702 kg), Tilápia filé (303.755 kg), Carpa Cabeça Grande eviscerada (132.802 kg), Tainha eviscerada (85.091 kg), Tilápia eviscerada (97.320 kg) e Traíra/Trairão inteira (83.586 kg), além de filés (115.065 kg), jundiás, pacus, piava, corvina, grumatã, vila e violinha e surubim.

Quando comparado com o preço médio praticado no ano passado, o aumento foi de quase 10% (passou de R$ 11,88 para R$ 13,06 a média). Nas diversas regiões do Estado, os preços vão desde o Camarão descascado, vendido a um preço médio de R$ 46,41 o kg, a Truta Arco-ìris filé, a R$ 38,00 a média do kg, a Tilápia filé, a R$ 25,59 o kg em média, o Surubim eviscerado e a Violinha eviscerada, vendidos na média de R$ 23,51 e R$ 23,13 o kg, a Tainha filé, a R$ 21,42 o kg em média, e o Linguado eviscerado, na média de R$ 20,48 o kg.

Já a Abrótea eviscerada é vendida em média no Estado a R$ 11,56 o kg, a Carpa Húngara/Comum eviscerada, a R$ 11,41 o kg, a Carpa Cabeça Grande eviscerada, a R$ 11,26 em média o kg, o Jundiá inteiro a R$ 11,15 a média do kg, a Carpa Prateada eviscerada, a R$ 10,92 o kg em média, a Viola inteira é vendida numa média de R$ 10,00 o kg, a Carpa Capim inteira, a R$ 9,76 o kg em média, a Corvina inteira, a R$ 8,21 o kg em média, a Tilápia inteira, a R$ 8,16 a média do kg e a Pescada inteira é vendida a uma média de R$ 6,74 o kg.


Fonte: Emater/RS - Ascar

Colheita dos grãos de verão avança no Estado


A colheita da soja avança de forma significativa no Rio Grande do Sul e atinge 35% da área cultivada. De acordo com o Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar, no momento é grande a variação de produtividade entre as áreas colhidas, com a média muito superior à estimada recentemente, situando-se entre 65 e 75 sacas de 60 kg por hectare, sendo que em determinadas áreas, produtores citam extremos entre 48 e 94 sacas (de 60 quilos). Devido a pouca chuva registrada nos últimos períodos, algumas lavouras apresentam vagens maduras, grãos com umidade abaixo do ideal e hastes com folhas verdes, o que prejudica a colheita. Atualmente, 49% das lavouras de soja estão maduras e por colher e 26%, em enchimento de grãos.

No milho, a colheita segue em ritmo um pouco mais lento devido ao deslocamento das máquinas e estruturas de beneficiamento para a cultura da soja. Mesmo assim alcança o percentual de 70% da área plantada, com 20% maduras e por colher e 10% das lavouras em enchimento de grãos. Nas demais áreas, seguem os trabalhos de monitoramento de pragas e moléstias, além do controle de invasoras.

A colheita do feijão primeira safra nos Campos de Cima da Serra, última região que cultiva essa leguminosa mais no tarde, já atinge 50% da área. O rendimento está superando as expectativas iniciais, com a média acima dos 2.400 quilos por hectare. O clima está bom para a colheita, resultando grãos de ótima qualidade. 

Já o feijão 2ª safra ou safrinha, plantio está quase encerrando e no momento as fases principais são as de desenvolvimento vegetativo, floração e enchimento de grãos. O aspecto geral da cultura é normal. As condições meteorológicas da semana, com boa radiação solar e temperaturas mais altas do que na semana anterior, foram favoráveis para o seu desenvolvimento. Grande parte da safrinha do RS é cultivada pela agricultura familiar, para autoconsumo e venda direta ao consumidor através de feiras ou encomendas.


Fonte: Emater



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Soja: Com preços nos patamares de R$ 64 nos portos do BR, novos negócios são cada vez mais raros

Nesta terça-feira (4), os preços da soja fecharam com estabilidade no mercado futuro norte-americano. Pela segunda sessão consecutiva, o dia foi marcado por tímidas variações entre as posições mais negociadas, as quais perderam entre 0,50 e 0,75 ponto. Com isso, o maio/17 terminou com US$ 9,37 e o setembro, US$ 9,50 por bushel. 


"Temos uma série de notícias negativas pesando sobre o mercado neste momento", diz Don Roose, analista internacional da U.S. Commodities. Entre elas, seguem as elevadas projeções para a nova safra da América do Sul - com a INTL FCStone, por exemplo, estimando a colheita brasileira em mais de 111 milhões de toneladas, ou a Céleres, com 113,8 milhões - e mais a projeção de uma maior área de plantio nos EUA em cerca de 7% se comparada à temporada anterior. 


Os preços sentiram, novamente, uma pressão do conjunto dólar e Chicago em baixa nesta terça-feira. A moeda norte-americana voltou a operar abaixo dos R$ 3,10 e, dessa forma, somente no interior do Brasil as perdas ficaram entre 0,85% - como Panambi/RS, com R$ 56,04 por saca - e 4,45%, como foi o caso do Oeste da Bahia, ondeo último preço foi de R$ 53,67. 


Nos portos, a reação dos indicativos não foi comum. No terminal de Paranaguá, estabilidade nos R$ 64,00 no disponível e de R$ 64,50 para maio; já em Rio Grande, queda de, respectivamente, 1,23% e 0,60%, para R$ 64,00 e R$ 65,80 por saca. Em Santos, o último preço ficou nos R$ 65,00, registrando uma queda de 0,15%, enquanto em Imbituba/SC, a saca recuou 5,55% para R$ 63,00.

Novos negócios, portanto, se mostram cada vez mais raros, com os produtores ainda retraídos de preços cada vez menores. 


Fonte: Notícias Agreícolas


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Agropecuaristas organizam abaixo-assinado contra o Funrural


O agronegócio brasileiro é o principal setor da economia, gera riquezas, garante grande parte do PIB brasileiro e sempre é desprezado pelas esferas governamentais. A cobrança do FUNRURAL é mais um duro golpe, depois da 'carne fraca', mais uma tentativa de desestabilizar o agronegócio e onerar mais ainda o setor. 

O Funrural - Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural é uma contribuição social cobrada ao produtor rural em percentual sobre o valor bruto de suas receitas. Quem recolhe esta contribuição é a empresa para quem o produtor vendeu, mas o contribuinte é o produtor. 
O STF em 03 de fevereiro de 2010 considerou que esta contribuição foi instituída de forma inconstitucional determinando que cesse a cobrança destes valores para aqueles que entrarem na justiça bem como para que lhe devolvam os valores que estes pagaram nos últimos 5 (cinco) anos. 

Mas uma decisão votada pelo STF na tarde da última quinta-feira decidiu pela constitucionalidade do fundo, o que gerou grande descontentamento do setor agroindustrial. O fato desapontador foi o apoio da CNA à questão. 


O agronegócio tem que se unir, e mostrar através deste abaixo assinado toda a nossa repulsa contra a decisão arbitrária, unilateral e política tomada pela CNA que, ao invés de defender a classe, prefere agir contrariamente, apoiando o Governo Federal na criação de mais um tributo que fere o princípio constitucional da isonomia, atribuindo uma carga tributária indevida somente à nossa classe.


Fonte: Notícias Agrícolas


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Agricultura aprova cultivo de erva-mate em APP de pequena propriedade


A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural aprovou o Projeto de Lei 5650/16, do deputado Afonso Hamm (PP-RS), que autoriza o cultivo de erva-mate em áreas de preservação permanente (APPs) localizadas em pequena propriedade ou posse rural familiar.

]As APPs são áreas com rígidos limites de exploração, onde não é permitida a exploração econômica direta, segundo o Código Florestal (Lei 12.651/12).

O texto estabelece como condições para a atividade a não supressão de novas áreas de vegetação nativa, a conservação da qualidade da água e do solo e a proteção da fauna silvestre.


Cultivo 
Relator na comissão, deputado Jerônimo Goergen (PP-RS), recomendou a aprovação da matéria. Ele concordou com o argumento de Hamm de que, embora importante para a sustentabilidade ambiental, a APP retira do produtor terras para a exploração econômica.


De acordo com o relator, o cultivo de erva-mate ocorre em cerca de 180 mil imóveis rurais no Paraná, em Santa Catarina, em Mato Grosso do Sul e no Rio Grande do Sul.


"Essas propriedades são, na maioria, pequenas ou médias. Trata-se, por conseguinte, de uma atividade agrícola de grande importância econômica e social, que emprega mais de 700 mil pessoas”, afirmou Goergen.


Atualmente, o Código Florestal já admite, em APP na pequena propriedade, o plantio de culturas temporárias de ciclo curto na faixa de terra que fica exposta no período de vazante dos rios ou lagos, desde que não implique supressão de novas áreas de vegetação nativa, seja conservada a qualidade da água e do solo e seja protegida a fauna silvestre. A erva-mate, lembra o relator, é espécie perene, nativa do Brasil e de outros países sul-americanos.


Tramitação
A proposta tramita em caráter conclusivo e será analisada ainda pelas comissões de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. 


Fonte: Agência Câmara


Soja fecha abaixo dos R$ 67 nos portos brasileiros nessa quinta

Os preços da soja negociados na Bolsa de Chicago caíram no pregão desta quinta-feira (30). As posições mais negociadas perderam mais de 6 pontos, o maio/17 fechou com US$ 9,62 por bushel e os futuros da oleaginosa renovaram suas mínimas em cinco meses. 


A soja liderou as baixas, porém, seus mercados vizinhos também cederam na preparação para os novos números do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) que chegam nesta sexta-feira, 31 de março. Os estoques trimestrais do país deverão ser elevados e o boletim de intenções de plantio podem confirmar um aumento na área destinada à soja. 


Para analistas nacionais e internacionais, nesse momento das temporadas e nas atuais circunstâncias em que estão os preços no mercado futuro norte-americano, a tendência é de que os números de área ganhem maior atenção e repercussão do que os estoques. Os dados serão reportados às 13h (horário de Brasília). Enquanto isso, os traders seguem observando com as expectativas. 


Para a soja, as expectativas do mercado variam de 34,76 a 36,5 milhões de hectares, com média de 35,65 milhões. O número, ao ser confirmado, ficaria bem acia dos 33,75 milhões. 


Fonte: Notícias Agrícolas

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Medida provisória eleva multa para quem infringir normas de inspeção sanitária

O Congresso Nacional vai analisar a Medida Provisória 772, que eleva de R$ 15 mil para R$ 500 mil o valor máximo de multa que pode ser aplicada a empresas de processamento de produtos de origem animal que infringirem a legislação sanitária.

A MP 772/17 altera a Lei 7.889/89, que trata da inspeção sanitária e industrial de produtos de origem animal. Além da multa, a lei prevê outros tipos de penas, como advertência, apreensão de mercadorias e até interdição do estabelecimento.

A ampliação do valor da multa ocorre duas semanas após a Polícia Federal ter deflagrado a Operação Carne Fraca, para desarticular uma suposta organização criminosa, liderada por fiscais do Ministério da Agricultura, que recebiam propina para emitir certificados sanitários sem fiscalização, o que teria levado para o mercado produtos adulterados.


Tramitação
A MP 772 será analisada em uma comissão mista de deputados e senadores. Depois, seguirá para votação nos plenários da Câmara dos Deputados e do Senado.

Riispoa
Junto à MP 772, foi publicado o Decreto 9.013/17, que atualiza o Regulamento de Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal (Riispoa). O decreto original sobre as normas de inspenção animal (30.691) era de 1952 e foi revogado, junto com nove atualizações posteriores.

O Riispoa engloba a inspeção de todos os tipos de carnes (bovina, suína e de aves), leite, pescado, ovos e mel.

Entre as novidades do decreto está a gradação de infrações sanitárias em leve, moderada, grave e gravíssima; e o aproveitamento de resíduos de animais para produtos não comestíveis. Atualmente, esses resíduos poderiam ser descartados no meio ambiente.


Fonte: Agência Câmara




Colheita da soja atinge 22% da área no RS

Os produtores gaúchos colheram até esta semana 22% da área cultivada com soja, estimada pela Emater/RS-Ascar em 5,499 milhões de toneladas. O avanço nesta semana foi de sete pontos percentuais e os trabalhos estão dois pontos adiantados em relação à mesma época do ano passado e a média para o período nos últimos cinco anos.


No informativo conjuntural divulgado nesta quinta-feira, os analistas da Emater/RS comentam que devido às boas condições meteorológicas as lavouras evoluíram de forma rápida para o estádio fisiológico de maturação, chegando a 42% da área.


Os levantamentos de campo constataram que poucos produtores seguem realizando aplicações de fungicida em lavouras em lavouras no estágio superior a R6, para garantir a manutenção do potencial produtivo. “No momento se observa diminuição nos sintomas de doenças de final de ciclo”, diz o informativo.


Os analistas Emater/RS comentam que as lavouras que apresentaram acamamento devido aos fortes ventos registrados há algumas semanas não apresentam sinais de perda na produtividade.


A intensificação da colheita, as produtividades alcançadas até o momento são superiores às estimativas iniciais, dizem eles.

Segundo relatos de técnicos da região administrativa de Ijuí, não há informações de lavouras com produtividade abaixo de 60 sacas por hectare (3.600 quilos/hectare) sendo que algumas atingem facilmente 80 sacas (4.800 quilos/hectare).


As produtividades acima da expectativa também em outras regiões devem levar a Emater/RS a rever para cima sua estimativa de produtividade, atualmente em 3.048 quilos por tonelada (50,8 sacas).

O preços da soja ao produtor recuou 1,94% nesta semana, para R$ 63,80/saca. Em relação ao mesmo período do ano passado a queda é de 14,9% e na comparação com a média dos últimos cinco anos a retração foi de 14,7%.


Fonte: Globo Rural



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Transporte rodoviário de grãos está 26% mais caro no Rio Grande do Sul

A falta de estrutura para logística do Rio Grande do Sul para o escoamento da safra atinge diretamente o bolso do produtor rural. A opção de um transporte baseado quase que exclusivamente em rodovias onera ainda mais os custos que já são altos. Um levantamento realizado pela Assessoria Econômica do Sistema Farsul aponta que, em média, o frete de grãos até o porto de Rio Grande teve um reajuste de 26% na comparação entre os meses de março de 2016 e 2017.


Foram consideradas quatro municípios do Rio Grande do Sul (Cruz Alta, Passo Fundo, Santa Rosa e Santo Ângelo) que em média registravam um valor de R$ 63,25 por tonelada no ano passado e chegam a R$ 80,00 neste mês. A situação se torna ainda mais grave com o atual momento dos preços pagos aos produtores que estão em queda, como lembra o economista-chefe do Sistema Farsul, Antônio da Luz. “Uma parte da menor rentabilidade do produtor está justamente no custo do transporte. O valor que o agricultor recebe é a diferença entre o valor praticado no porto e o frete. Com preços menores e transportes mais caros, o que sobra é muito pouco”, destaca.


O município que registra o maior aumento é Santo Ângelo, que saltou de R$ 65,00 para R$ 85,00, um índice de 31%. O menor reajuste foi em Santa Rosa. Porém, a região já possuía o frete mais caro em 2016 e manteve a posição, passando de R$ 70,00 para R$ 85,00, em média, por tonelada. Cruz Alta e Passo Fundo tiveram variação de 27%. Sendo que a primeira passou de R$ 55,00 para R$ 70,00 e a segunda de R$ 63,00 para R$ 80,00.


A necessidade de diversificação nas formas de transportes vem sendo defendida pela Farsul nos últimos anos. O diretor da Federação, Fábio Avancini Rodrigues, lembra que “o estado já teve os sistemas hidroviário e ferroviário como grandes opções, mas que hoje estão em um plano de coadjuvância. É preciso que se volte a usá-los em condições mínimas”, defende. Ele ressalta que os investimentos necessários para se transportar uma tonelada pelas rodovias é muito superior do que nos outros modelos. Outro ponto é a capacidade de transporte, “uma única embarcação transporta cinco mil toneladas, o suficiente para se retirar cem caminhões das estradas”, compara.


Fonte: Farsul



Clima no início de outono favorece olerícolas e frutas


As temperaturas elevadas dos últimos períodos, a alta luminosidade e umidade promoveram o crescimento dos hortigranjeiros em todas as regiões do Estado. Essa situação também pode favorecer o aparecimento de pragas e doenças, por isso, o monitoramento dos cultivos é fundamental. 


GRÃOS
Apesar da colheita do milho evoluir de forma mais lenta devido à intensificação da colheita da soja, esta atinge 62% das lavouras, com 22% maduras e por colher e 15% em enchimento de grãis. No Estado, as condições meteorológicas têm propiciado o segundo plantio da cultura (milho safrinha), que apresenta ótimo desenvolvimento vegetativo, sendo que em algumas lavouras se observa o início do período reprodutivo, com boas perspectivas de produtividade. 

No momento se mantém o processo de escoamento do milho e do trigo estocados nos silos e armazéns, com o objetivo de oportunizar espaço para o recebimento da soja, considerando a expectativa de um aumento significativo da produção desta oleaginosa. 

A colheita da soja avançou e alcança 22% da área projetada, com produtividades até o momento superiores às estimativas iniciais. Segundo relatos de técnicos da região administrativa de Emater/RS-Ascar de Ijuí, não há informações de lavouras com produtividade abaixo de 60 sacas por hectare (3.600 quilos/ha), sendo que algumas atingem facilmente 80 sacas (4.800 quilos/ha). Outras regiões seguem no mesmo sentido, apresentando produtividades acima do esperado. Tal fato provavelmente deverá provocar uma nova reavaliação na produtividade média estadual. Atualmente, 42% das lavouras de soja estão maduras e por colher e 36% estão em enchimento de grãos.

Ótimos rendimentos também tem apresentado o feijão 1ª safra. Nos Campos de Cima da Serra, última região produtora de feijão considerado de primeira safra no RS, foi iniciada a colheita, com produtividade de até três toneladas por hectare. As demais áreas estão em final de enchimento de grãos e maturação, com aspecto de lavoura muito bom.

Feijão safrinha – Lavouras da safrinha encontram-se nas fases de desenvolvimento vegetativo, floração e, as mais adiantadas, em enchimento de grãos. A semeadura ultrapassa os 90% da área inicialmente estimada. Produtores realizam os tratos culturais da cultura. Não há relatos de ataque de pragas e doenças que possam causar danos expressivos à cultura, mas os dias frios desTa última semana não foram favoráveis. Temperaturas amenas/frias com umidade favorecem doenças como antracnose. Nessas condições, faz-se necessária uma maior atenção dos agricultores na observação da lavoura.


Fonte: Emater/RS-Ascar

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Competitividade entre mercados do Brasil e dos EUA deve ajudar a definir rumo dos preços em Chicago

Os preços da soja negociados na Bolsa de Chicago mais uma vez fecharam o pregão em campo negativo, porém, com varições bem pouco expressivas nesta quarta-feira (22). As cotações até chegaram a testar, ao longo dos negócios, perdas um pouco mais intensas, porém, voltaram e mais uma vez ficaram estáveis. 


Segundo o analista de mercado sênior Jack Scoville, da Price Futures Group, esse é um momento de um mercado, de fato, mais tranquilo e ainda de ajuste de posições. Em entrevista ao site internacional Agriculture.com, o executivo diz ainda que "o mercado tanto da soja quanto do farelo ainda seguem pressionados pela concorrência com a América do Sul e pelas expectativas de uma grande safra por lá". 

Apesar disso, os preços encontram um ligeiro suporte nesta quarta diante de um novo anúncio do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) de uma nova venda de soja em grão de 120 mil toneladas da safra 2017/18 para a China. 


"A demanda segue firme, consistente e previsível. Mas, os números da oferta é que vêm surpreendendo e se  impondo na formação do preço. A produção da América do Sul vem em alta a cada nova avaliação e pode se aproximar de 180 milhões de toneladas, cerca de 7% a mais do que no ano passado. O destaque é para o aumento da produção brasileira e paraguaia. No Brasil têm consultorias avaliando a safra acima de 110 milhões e no Paraguai, em pelo menos 10 milhões de toneladas", explica o economista e analista de mercado Camilo Motter, da Granoeste Corretora de Cereais. 


Em contrapartida, o mercado internacional também já especula sobre as condições de clima para a nova safra de grãos dos Estados Unidos, bem como sobre a batalha por área entre soja e milho na temporada 2017/18. Modelos climáticos americanos já começam a indicar, em suas últimas projeções, 60% de chances de ocorrência de um El Niño este ano e os traders dão espaço para a precificação desses fatores, mesmo que inicialmente. 


Fonte: Notícias Agrícolas



Os avanços do Cadastro Ambiental Rural


Nesse sentido, o País mostrou ao mundo que é possível conciliar o crescimento econômico com a preservação do meio ambiente. A expansão da produção agrícola nacional foi alicerçada na elevação da produtividade. Isso significa que as práticas agrícolas e tecnologias utilizadas privilegiam o uso mais racional dos recursos.


Diante dessa realidade, é fundamental o conhecimento do território brasileiro para preservar o meio ambiente e administrar problemas fundiários. Quando se refere especialmente à cadeia de fornecimento de grandes culturas,  a gestão territorial se faz ainda mais importante. Em 2012, a aprovação do Novo Código Florestal trouxe o Cadastro Ambiental Rural (CAR), reconhecido como fundamental dispositivo capaz de fornecer essas informações. 

Dessa forma, o País está preparado para montar seu mapa, não só agrícola, mas também socioeconômico e ambiental. A junção de todos os cadastros, elaborados pelos próprios proprietários rurais de modo declaratório, tem resultado em uma fotografia do uso e ocupação das terras no Brasil.

Nesse âmbito, do ponto de vista territorial prático, o CAR permite a gestão da cadeia de fornecimento e é capaz de trazer segurança para os compradores no que diz respeito à rastreabilidade, pois com ele é possível entender a localização das propriedades e o que está acontecendo dentro de seus limites. 

Em setembro de 2016, o Cecafé havia listado os desafios e as realizações advindas com a aprovação do Novo Código Florestal. Além de ser uma obrigação legal, a adoção dos itens dispostos no Código contribuíram para o acesso a importantes informações. Segundo dados do Serviço Florestal Brasileiro, até 31 de janeiro deste ano, 3,95 milhões de imóveis já foram cadastrados, totalizando mais de 400 milhões de hectares. 

Os dados do CAR também foram integrados ao Sistema de Inteligência Territorial Estratégica (Site) da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). A correlação entre as informações técnicas do CAR, como a geocodificação das propriedades por satélite e os mapas de exploração do site divididos por tipos de área – preservação permanente, reserva legal, interesse social e utilidade pública, entre outras categorias – foi confirmada a importância da atividade agropecuária para a preservação ambiental, por meio da objetividade dos dados. 

A conclusão é que o Brasil possui quase 30% de seu território em áreas protegidas, que é a somatória das unidades de conservação e as terras indígenas.

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Metade do crescimento do Brasil em 2017 virá do campo


Impulsionada por uma safra recorde de grãos - que, segundo o Agronegócio Gazeta do Povo, pode chegar a 217 milhões de toneladas -, a agropecuária brasileira pode crescer até 9% em 2017 e contribuir com praticamente metade da expansão prevista para o Produto Interno Bruto (PIB) do país neste ano. O setor deve contribuir com 0,22 ponto percentual dentro do incremento de 0,48% esperado para a economia nacional, conforme o mais recente boletim Focus, do Banco Central.


Na avaliação do economista Rafael Bacciotti, da Tendências Consultoria Integrada, o PIB da agropecuária deve crescer 1% no primeiro trimestre e fechar 2017 com alta de 3%, sendo que há viés positivo de até 4%. "É uma variação muito forte e, assim, pode resultar em uma contribuição de 0,22 ponto porcentual (dentro do PIB do País)", avaliou. Pelos cálculos da Tendências, a economia brasileira deve subir 0,7% em 2017, mas tem viés positivo menos intenso, de 0,3%.


A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) prevê crescimento do PIB brasileiro de 0,6% e do agropecuário de 6% em 2017. "Ao longo do ano o PIB agropecuário deve ter desempenho positivo, mas no primeiro e segundo trimestres deve ser destaque de crescimento", disse o coordenador do Núcleo Econômico da CNA, Renato Conchon. A contribuição do PIB agropecuário é mais robusta no primeiro semestre, graças à colheita e à comercialização da safra de verão de soja e milho. Além disso, há o início da colheita do milho safrinha do meio para o fim do segundo trimestre.


O milho safrinha ainda é uma incógnita, mas a perspectiva climática é positiva e deve permitir a recuperação da produção. "De maneira geral, a meteorologia aponta boas condições para os períodos de finalização do plantio e enchimento dos grãos", afirmou Conchon. Culturas como açúcar e citros, que tiveram quebras relacionadas ao clima no ano passado, também devem se beneficiar de condições climáticas favoráveis, mas a contribuição dessas commodities no PIB agropecuário deve ocorrer principalmente no terceiro trimestre, conforme a CNA.


Fonte: Portal do Agronegócio



Retração da produção de milho derruba PIB agropecuário em 2016

No acumulado do ano, no entanto, a agropecuária esteve entre os setores com maiores quedas no ano. A retração do PIB agropecuário foi de 6,6%.


A queda da agropecuária ocorreu devido ao mau desempenho de vários produtos do setor da lavoura, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Queda no volume produzido e na produtividade foram responsáveis por essa contração.


O milho esteve entre as principais quedas, aponta o IBGE. O cereal teve redução de 26% no ano passado.


Outros produtos como a cana-de-açúcar e até a soja também apresentaram produção e produtividade menores.


Já trigo e café, com evoluções de 22% e 16%, respectivamente, tiveram variações positivas no PIB de 2016.

O PIB médio teve queda de 3,6% no período, conforme os dados do IBGE.


Já o desempenho do PIB agropecuário no quarto trimestre de 2016, em relação a igual período de 2015, mostrou desaceleração de 5%.

A queda na produção de fumo, laranja e cana-de-açúcar no último trimestre do ano passado foi fundamental para esse recuo em relação a 2015.


A agropecuária adicionou R$ 295 bilhões ao PIB total no ano passado, cujo valor foi de R$ 6,3 trilhões. Com isso, a participação da agropecuária foi de 5,5%, a maior em 12 anos.


Os produtos que ajudaram a derrubar o PIB da agropecuária no ano passado deverão ser fatores de recuperação neste ano.

A produção de soja já está sendo estimada em até 110 milhões de toneladas neste ano, bem acima dos 95,4 milhões de 2016. A de milho deverá ficar próxima de 98 milhões, ante apenas 66,5 milhões no ano passado.


Se essas estimativas otimistas de algumas consultorias forem confirmadas, esses produtos serão de grande impacto no PIB de 2017.


Fonte: Portal do Agronegócio



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Ministro afirma que agricultor não deve esperar ações do governo para melhorar produção


vento que aconteceu na Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque (RS), também contou com debate sobre a preservação de tecnologias e uma análise sobre o impacto das mudanças políticas globais para o agronegócio brasileiro


O 4º Fórum Soja Brasil da temporada 2016/2017, que aconteceu em Não-Me-Toque (RS), nesta quinta-feira, dia 9, durante a Expordireto Cotrijal, trouxe aos produtores duas importantes discussões. A primeira tratou sobre a preservação das tecnologias atuais, evitando que pragas, fungos e plantas daninhas se tornem resistentes aos produtos do mercado. A outra retratou os acontecimentos políticos e econômicos do mundo e como isso afetará o agronegócio brasileiro.


O ministro de Agricultura, Blairo Maggi, esteve presente durante o fórum e discursou por quase 30 minutos. Em sua fala, ele afirmou que os agricultores não devem aguardar ações do governo ou depender de mecanismos públicos para melhorar sua produção.


“Quando vim para Mato Grosso, na década de 1980, não tinha nada, faltavam até mecânicos para consertar maquinários. Os produtores se uniram e conseguiram melhorar as condições das estradas, de pesquisa e tudo mais”, disse ele.


Fonte: Projeto Soja Brasil




Cooperativas devem receber metade da soja colhida no Rio Grande do Sul


As cooperativas agropecuárias podem absorver até 50% da soja colhida no Rio Grande do Sul nesta safra, ou seja, caso se confirme uma previsão de superar as 16,3 milhões de toneladas do ano passado, a originação deve ultrapassar as 8 milhões de toneladas. A informação é da Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul (FecoAgro/RS), com base nas informações das áreas técnica e comercial do sistema.


Conforme o presidente da entidade, Paulo Pires, o acompanhamento feito junto às cooperativas mostram esta evolução no recebimento da oleaginosa. "Estamos tendo um crescimento muito forte e pelo nosso acompanhamento sistemático, acreditamos que este ano o cooperativismo tem condições de chegar a 50% da originação. Este é nosso sentimento e isto se apresenta como uma possibilidade muito clara de chegar próximo desse número da entrega do grão dos produtores para as cooperativas. E contamos apenas o que vem do produtor para o sistema", observa.


Este aumento na originação foi um dos principais destaques para a ampliação em 11,3% no faturamento das cooperativas no ano de 2016, que chegou a R$ 20,45 bilhões de acordo com levantamento anunciado pela FecoAgro/RS no início deste mês. Um dos motivos apontados foi o do trabalho de assistência técnica feito pelas cooperativas agropecuárias gaúchas, o que dá credibilidade ao sistema.


Sobre a cultura, Pires lembra que a previsão era de chuvas abaixo da média em todo o Rio Grande do Sul, o que não ocorreu. O dirigente destaca que, com a propagação desta informação o produtor preparou sua lavoura em termos de palhada, plantio escalonado, entre outras técnicas. "O produtor estava preparado para uma estiagem que não ocorreu. Plantamos em uma época normal, temos um desenvolvimento excepcional da soja no Rio Grande do Sul. Aonde vamos temos uma lavoura bem plantada e bem formada, que está se desenvolvendo de forma normal e se não tivermos nenhum contratempo. Nossa expectativa é ao menos repetir ou até superar as produtividades do ano passado", afirma.



Data de Publicação: 06/03/2017 às 18:50hs
Fonte: Assessoria de Comunicação da Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul (FecoAgro/RS)


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Pastagens favorecem pastoreios, enquanto segue colheita de grãos no RS


Enquanto evolui a colheita dos principais grãos produzidos no Rio Grande do Sul, cujas estimativas serão divulgadas pela Emater/RS-Ascar durante a Expodireto, que acontece de 6 a 10 de março em Não-Me-Toque, os campos nativos e as pastagens implantadas perenes estão em situação bastante favorável, possibilitando pastoreios com alta carga animal. Já as pastagens anuais de verão, como milheto, capim sudão e sorgo forrageiro, estão encerrando o seu ciclo, sendo poucas as áreas ainda disponíveis para pastejo. Apesar da irregularidade das precipitações em certas localidades, as perspectivas seguem boas.

De acordo com o Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar desta semana, as lavouras de milho para silagem estão com excelente crescimento, entrando na fase de enchimento de grãos, enquanto que as lavouras ensiladas apresentam com muita qualidade e quantidade de grãos. No RS, alguns produtores, preocupados com o vazio forrageiro outonal, já preparam as áreas para semeadura de aveia, e outros optam pelo cultivo de sorgo para a silagem, em uma segunda safra após a ensilagem de milho.

As altas temperaturas estão induzindo ao menor consumo de massa seca, tanto das pastagens quanto das silagens e mesmo no total da dieta diária; nos dias de altas temperaturas, isso provoca perdas de até 20% na produção de leite por animal. Para maior consumo das pastagens em dias muito quentes, o agricultor está manejando o pastoreio dos animais em períodos noturnos, onde se obtém maior consumo de lâminas verdes de pastagens. Esse tipo de manejo resulta em melhor aproveitamento do pasto e, em consequência, o maior consumo de pastagens influencia na diminuição dos custos de produção da alimentação do gado leiteiro. Os rebanhos em geral apresentam boas condições nutricionais e sanitárias.

Fonte: Emater




Projeto dispensa imóvel rural arrematado de novo georreferenciamento


A Câmara dos Deputados analisa proposta que dispensa a realização de georreferenciamento no imóvel rural cujo registro ou averbação tenha sido resultado de arrematação ou adjudicação (transferência da propriedade de bem penhorado) determinada por sentença judicial, desde que o procedimento já tenha sido realizado anteriormente.


A medida está prevista no Projeto de Lei 5032/16, do deputado Carlos Bezerra (PMDB-MT), que acrescenta um parágrafo à Lei dos Registros Públicos (6.015/73). Bezerra argumenta que os imóveis objetos do projeto já passaram pelo processo, imprescindível para a definição dos limites do imóvel, o que torna um novo georreferenciamento desnecessário.


“Para que o imóvel conste do Sistema Nacional de Cadastro Rural, é necessária a realização do georreferenciamento – procedimento em que são feitas medições que utilizam inclusive vistas aéreas. Não há por que exigir a dispendiosa e demorada realização de novo georreferenciamento quando se tratar de registro ou averbação oriunda de carta de arrematação judicial ou adjudicação”, defende o parlamentar.


Fonte: Agência Câmara



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Comercialização da soja no Brasil pode ficar ainda mais lenta com preços sem força de recuperação


Na sessão desta terça-feira (21), pós feriado nos EUA e de retomada de negócios, os futuros da soja fecharam em campo negativo. Os preços perderam mais de 6 pontos entre os principais vencimentos, com o março/17 encerrando o dia com US$ 10,26 por bushel e o maio/17, referência para a safra do Brasil, com US$ 10,37. 

"É um momento de safra e era previsto que os preços cederiam, isso é normal", explica o consultor de mercado Ênio Fernandes, da Terra Agronegócios. Dessa forma, os preços podem seguir recuando, sentindo a pressão da chegada da nova oferta da América do Sul, especialmente do Brasil, dado avanço da colheita. Nesse quadro, é possível, como explica o consultor, que as cotações busquem os patamar dos US$ 10,00 novamente. 


Os bons números dos embarques semanais de soja dos EUA foram, inclusive, insuficiente para promover uma mudança de direção do mercado após seu reporte. Na semana terminada em 16 de fevereiro, os EUA embarcaram 1.076,390 milhão de toneladas, contra 1.145,532 milhão da semana anterior e frente ao intervalo esperado pelo mercado de 1,09 a 1,28 milhão de toneladas. No acumulado da temporada, os embarques americanos da oleaginosa já somam 42.665,362 milhão de toneladas, bem acima das 37.550,639 milhões do mesmo período do ano comercial anterior. 


Enquanto as cotações iniciaram a semana encontrando suporte nas chuvas do último final de semana na Argentina, a melhora do financeiro e do dólar index acabaram pesando sobre os futuros da oleaginosa, segundo explicam analistas internacionais. 


"O dólar avança diante da ideia de que o Federal Reserve possa, realmente, aumentar as taxas de juros nos EUA de novo em sua reunião que acontece nos dias 14 e 15 de março", explica o analista do portal Farm Futures, Bryce Knorr. Nesta terça, o dollar index encerrou a sessão com alta de quase 0,5% e superando os 100 pontos. 


Com o dólar ainda baixo, as perdas observadas em Chicago tiveram seu efeito potencializado na formação dos preços no Brasil. 


No interior do país, o recuo entre as principais praças de comercialização variaram entre 0,76% a 1,69% e em muitas delas os R$ 60,00 por saca já ficaram para trás, pelo menos por enquanto, como em Campo Novo do Parecis/MT, que ficou com R$ 57,50. A exceção ficou por conta de Luís Eduardo Magalhães, na Bahia, onde o preço subiu 1,54% para R$ 66,00. 


Em Paranaguá, as referências fecharam o dia com estabilidade e em R$ 73,00 por saca tanto no disponível quanto no mercado futuro, referência para março. No porto de Rio Grande, o disponível foi a R$ 72,50 por saca, com baixa de 1,36%, e no futuro, junho/17, R4 74,50 e queda de 1,97%. 


Fonte: Notícias Agrícolas


Projeto isenta agricultura familiar do pagamento de Cofins e PIS/Pasep


Tramita na Câmara dos Deputados projeto de lei (PL 5247/16) do deputado Weverton Rocha (PDT-MA) que isenta as vendas de produtos de agricultores e empreendedores familiares rurais da cobrança da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e da contribuição para o PIS/Pasep.

A proposta modifica a Lei 11.326/06, que define as diretrizes da Política Nacional da Agricultura Familiar e Empreendimentos Familiares Rurais.


Rocha defende que estimular a agricultura familiar é uma das melhores formas de fortalecer o campo, com benefícios sociais. “Implantar competitividade na produção desse segmento agronômico é uma das formas mais eficientes de incentivar o desenvolvimento rural, com diminuição do êxodo dos jovens do campo”, disse.


Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo nas comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.


Fonte: Agência Câmara


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Clima favorece culturas e agricultores mantêm boas expectativas de produção no RS


O aspecto geral das lavouras de soja é ótimo, favorecido pelas chuvas regulares, temperaturas elevadas e intensa radiação solar. De acordo com o Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar, os agricultores seguem realizando tratamentos fitossanitários, para o controle preventivo de doenças, como a ferrugem asiática e o controle de lagartas, quando necessário, utilizando produtos que preservam os inimigos naturais. Com relação à ferrugem, constata-se uma menor pressão da doença nas Unidades de Referência Técnica (URTs). Em Unidades de Mormaço, Victor Graeff e Venâncio Aires, onde se aplica o Manejo Integrado de Pragas (MIP), ainda não houve necessidade de aplicação de inseticidas, pois o ataque de pragas é baixo, mantido pelos inimigos naturais, que são favorecidos pelo clima.


O plantio das áreas destinadas ao plantio da soja na resteva de milho já está concluído e a germinação tem sido boa. Nas lavouras semeadas dentro do período recomendado pelo zoneamento agroclimático para a soja, continua uma excelente aparência geral, com bom desenvolvimento das plantas e ótimo porte, com o dossel completamente fechado. Percebe-se que nesta safra o controle das plantas invasoras foi realizado com muita eficiência. A maior parte das lavouras está em fase de floração e formação de vagens, com a colheita atingindo 5% do total plantado.


A expectativa dos agricultores é de uma ótima safra, se as chuvas continuarem como vêm acontecendo até o momento. No Estado, 20% das lavouras de soja estão maduras e por colher, 40% estão em enchimento de grãos, 25% estão em floração e 10% da soja está em germinação e desenvolvimento vegetativo.


Milho – A colheita das lavouras de milho para grão evolui de forma mais lenta devido à preferência dada à soja. As produtividades seguem superando as expectativas iniciais, variando, em muitos casos, de 100 a 160 sacas por hectare em lavouras de sequeiro e, em lavouras irrigadas, variam de 200 a 250 sacas por hectare. As lavouras apresentam boa qualidade dos grãos, que estão bem desenvolvidos, sem presença de grãos avariados.


As lavouras de milho recém implantadas apresentam boa germinação e desenvolvimento vegetativo, devido às últimas chuvas, que foram muito benéficas. Entretanto, em algumas lavouras tem ocorrido o ataque da lagarta, exigindo aplicação de inseticida para seu controle. Atualmente, 38% das lavouras de milho foram colhidas, 28% estão maduras e por colher, 28% estão em enchimento de grãos, 3% estão em floração e outros 3% das lavouras de milho estão em germinação e desenvolvimento vegetativo.


Quanto ao milho silagem plantado dentro do período recomendado, está praticamente todo colhido, apresentando boa produtividade em termos de volume de massa verde de planta inteira (média de 40t/ha), favorecendo a atividade leiteira, que na grande maioria das propriedades utiliza essa silagem para suplementação alimentar das vacas.


Fonte: Emater/RS



Mercado da soja no Brasil segue esbarrando no dólar e perde mais de 1% nos portos nesta terça


O mercado internacional da soja ampliou suas baixas na sessão desta terça-feira (14) e os futuros da oleaginosa encerraram o dia com perdas de mais de 9 pontos entre os principais contratos. O contrato maio/17, referência para a safra brasileira, fechou o dia cotado a US$ 10,56 por bushel neste momento. 

A pressão sobre os preços vem ainda do ajuste do mercado depois das últimas altas e também da falta de novidades que possam motivar o mercado a deixar para trás essa lateralização em que estão travadas as cotações. Ao mesmo tempo, as referências se mantêm ainda presas a um comportamento técnico, e respeitando seus patamares de suporte e resistência. 

Os fundos continuam bastante comprados na oleaginosa e, portanto, defendendo essa suas posições, ajudando no suporte aos preços praticados na CBOT. Entre os fundamentos, os traders ainda mantêm na conta a conclusão da safra da América do Sul, acompanhando, principalmente, a nova - e grande - oferta que chega no Brasil. 


Os pontuais problemas causados pelo excesso de chuvas, especialmente em Mato Grosso, para a colheita têm, no entanto, efeito limitado sobre o mercado na CBOT. As perspectivas de uma safra com potencial para superar os 104 milhões de toneladas não perdem muita força dos últimos episódios, mesmo com os prejuízos ainda sendo contabilizados. 


Segundo o diretor da INTL FCStone, Glauco Monte, as previsões indicando melhora do clima nos próximos dias no Brasil para o avanço dos trabalhos de campo, porém, ajudaram a pressionar as cotações nesta terça. "Alguns mapas climáticos mostram condições mais positivo para o avanço da colheita daqui dois, ou três dias, e isso trouxe uma certa pressão sobre as cotações em Chicago", diz. 

Entretanto, Monte lembra os produtores que os preços em Chicago praticados atualmente são melhores do que os do ano passado e que o câmbio ainda é o fator tira a força da formação dos preços no Brasil, deixando, portanto, a oleaginosa brasileira menos competitiva neste momento. 


"Isso é o que vem prejudicando o produtor brasileiro este ano", afirma. "E o ritmo de vendas do produtor está totalmente ligada aos preços, e no momento que, em reais, caíram, os produtores se retraíram, esperando uma melhora efetiva nas vendas, apesar de Chicago ter ajudado", explica o consultor. 


E nesta terça, os preços da soja nos portos do Brasil perderam mais de 1%. Em Rio Grande, o produto disponível foi a R$ 74,40 por saca e, no mercado futuro, a R$ 77,40, com baixas respectivas de 1,20% e 1,40. No terminal de Paranaguá, as últimas referências ficaram em R$ 75,00, perdendo 0,66%. 


Fonte: Notícias Agrícolas - 14/02/17.

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Proposta cria política de estímulo à produção de alimentos sem agrotóxicos

O poder público terá que adotar um plano de capacitação de agricultores em produção de alimentos seguros, com ênfase na sustentabilidade, quando análises laboratoriais indicarem o uso excessivo ou irregular de agrotóxicos.


É o que determina o Projeto de Lei 5131/16, do deputado Carlos Henrique Gaguim (PTN-TO), em tramitação na Câmara dos Deputados.


A adoção do plano integra a Política Nacional de Incentivo à Produção de Alimentos Livres de Agrotóxicos e Funcionais, que é criada pelo projeto.


Segundo o deputado, o objetivo da política é incentivar o uso de boas práticas para a produção de alimentos livres agrotóxicos; fomentar a produção e o consumo de alimentos funcionais; e melhorar a saúde e a qualidade de vida da população por meio da promoção de práticas alimentares saudáveis.


Fonte: Agência Câmara



Embrapa analisa CAR e conclui que a agricultura é a principal responsável pela preservação do meio ambiente


O Dr. Evaristo de Miranda, Chefe-Geral da Embrapa Monitoramento por Satélite, publicou um artigo no jornal O Estado de S. Paulo, no qual destaca alguns resultados do estudo do Cadastro Ambiental Rural (CAR) pelo Sistema de Inteligência Territorial Estratégica da Embrapa.

Neste estudo, a Embrapa pode identificar que 76% dos agricultores do Brasil já estariam cadastrados no CAR, considerando os dados do Censo Agropecuário do IBGE de 2006. O critério de estabelecimento agrícola do IBGE não é idêntico ao de imóvel rural do CAR, mas aproximações são possíveis. Comparados ao Censo de 2006, na Região Norte teria havido um aumento de 23% de imóveis rurais, seguida pelo Sul com 14%, pelo Centro-Oeste com 12% e pelo Sudeste com 8%. A grande exceção é a região  do Nordeste, onde o cadastro no CAR, por hora, alcançou apenas 34% dos agricultores.

Fonte: Notícias Agrícolas



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A medida é defendida pelo Ministério da Agricultura e pelo setor produtivo desde o fim do ano passado, mas a pressão aumentou depois que o Banco Central imprimiu um ritmo mais acelerado de baixa da Selic ­ em janeiro, a taxa recuou 0,75 ponto percentual para 13% ao ano.


O secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Neri Geller, que recentemente manteve conversações com representantes do Ministério da Fazenda sobre a questão, disse ao Valor que na primeira reunião da equipe econômica sobre o Plano Safra 2017/18, que deverá acontecer nas próximas semanas, vai apresentar uma proposta de reduzir em até 2 pontos percentuais as taxas.


Isso significaria, por exemplo, juro de 7,5% ao ano para financiamentos de custeio agropecuário, que absorvem a maior parte do crédito rural. As linhas de financiamento do atual Plano Safra (2016/17), válido até o dia 30 de junho, são de 9,5% ao ano para custeio e de 7,5% a 12% ao ano nas linhas de investimento.


Data de Publicação: 07/02/2017

Fonte: Portal Paraná Cooperativo



Mapa começa Programa de Seguro Rural de 2017 com anúncio de R$ 90 milhões

Também serão destinados mais R$ 10 milhões para a subvenção das demais atividades, como pecuária, olericultura e florestas ao longo do primeiro semestre de 2017.


A medida foi tomada durante reunião do Comitê Gestor Interministerial do Seguro Rural (CGSR), realizada nessa terça-feira (31) e foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta (1º), por meio da Resolução CGSR nº 52.


“Antecipamos, de forma inédita, o início da execução do Programa de Seguro Rural este ano para atender uma reivindicação antiga do setor, que precisa se preparar para participar do programa, assim como as seguradoras, que necessitam de previsibilidade”, diz o diretor de Gestão de Riscos da Secretaria de Política Agrícola (SPA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Vitor Ozaki.


Ele estima também que há a possibilidade de cobertura de cerca de 15 mil apólices com subvenção entre fevereiro e junho para as culturas de inverno e mais 2,5 mil apólices para demais culturas.

No encontro de trabalho do Comitê do Gestor Interministerial do Seguro Rural também foram aprovadas mais duas resoluções:

1) Resolução nº 53, que inclui representante do Estado do Rio Grande do Sul na composição da Comissão Consultiva do PSR, que já contava com São Paulo, Paraná, Minas Gerais e Santa Catarina.

2) Resolução nº 54, que dispõe sobre o período mínimo de antecedência para a entrada em vigor de novas regras no PSR, estabelecendo inclusive consulta prévia às comissões consultivas.


Data de Publicação: 06/02/2017
Fonte: MAPA


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Agrolagoa desenvolve projetos que visam linhas de crédito bancários para várias culturas


Desde sexta-feira (27), algumas agências bancárias já disponibilizam a antecipação de linhas de créditos para investimentos nas culturas de trigo, cevada e aveia. O benefício se estende também para culturas de verão, como soja e principalmente, milho.


A Agrolagoa está apta a fazer projetos para avaliação e liberação de financiamentos junto às agência do Banco do Brasil, Sicredi e Banrisul. Mais informações podem ser obtidas na sede do escritório, localizado na Avenida Libório Pimentel, 125 - centro ou através do telefone (54) 3358.2046.

Comissão aprova isenção de ITR para imóvel rural que preserve manancial


A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural aprovou o Projeto de Lei 5674/16, que isenta do Imposto Territorial Rural (ITR) o imóvel rural que tenha solo com restrição de uso e mantenha manancial devidamente preservado.


Pela proposta, a isenção dependerá de laudo do órgão ambiental competente, que atestará as limitações do uso do solo e as boas condições de preservação do manancial existente. De autoria do deputado Marcio Alvino (PR-SP), o projeto altera a Lei 9.393/96, que trata do ITR.


Tramitação
A proposta será analisada em caráter conclusivo pelas comissões de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.


Fonte: Agência Câmara



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Crédito agrícola é prioridade para crescimento do setor, diz ministro

A desburocratização e a oferta de crédito são fundamentais para que a agricultura continue a ser um dos setores mais importantes da economia brasileira, afirmou o ministro interino do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Eumar Novacki, durante a abertura nacional da colheita da safra da soja 2016/2017, em Ponta Porã (MS).


Segundo Novacki, a orientação de simplificar e desburocratizar normas e procedimentos, e garantir crédito com juros baixos é do presidente Michel Temer. “Toda vez que se investe no setor agrícola, que se libera crédito, há um ganho para o País, porque criamos mais empregos e aquecemos a economia”, disse.


No ranking mundial, o Brasil é o primeiro exportador de soja e o segundo maior produtor. A previsão da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) é de que a colheita alcance 103 milhões de toneladas.


Plano Agro+

No ano passado, o Ministério da Agricultura lançou o Plano Agro+, para desburocratizar as normas e tornar os procedimentos mais rápidos. De acordo com Novacki, estados e municípios têm aderido à iniciativa do governo federal, lançando versões locais do programa.

O Rio Grande do Sul foi o primeiro a lançar sua versão do Agro+ e São Paulo, Mato Grosso, Rondônia e Tocantins anunciarão em breve seus planos.


Publicação: 31/01/2017 às 19:50hs
Fonte: Só Notícias/Agronotícias

Com queda do dólar e perspectiva de safra elevada, preço da soja cai no Brasil

Apesar do alto volume de chuvas deixar produtores em alerta, as expectativas de safra volumosa no Brasil continuam. Conforme pesquisadores do Cepea, esse cenário, aliado à desvalorização do dólar e dos prêmios de exportação, enfraqueceu os valores de soja na última semana. Entre 20 e 27 de janeiro, a média ponderada dos valores da soja no Paraná, refletida no Indicador CEPEA/ESALQ, caiu 3,1%, indo para R$ 71,37/saca de 60 kg na sexta-feira, 27.


O Indicador da soja Paranaguá ESALQ/BM&FBovespa, referente ao grão depositado no corredor de exportação e negociado na modalidade spot (pronta entrega), no porto de Paranaguá (PR), foi para R$ 76,08/sc de 60 kg, queda de 3,2% em sete dias. 


Fonte: Cepea


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Estudo indica redução de até 18% no custo de produção do trigo

A Federação das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul (FecoAgro/RS) juntamente com a Embrapa Trigo, de Passo Fundo (RS), divulgaram nota técnica apresentando os resultados da pesquisa de alternativas para o trigo. O projeto foi realizado em campos experimentais da Coopibi, em Ibiraiaras, da Coopatrigo, em São Luiz Gonzaga e da Cotricampo, em Campo Novo, além de uma área da Embrapa em Coxilha. A variação da redução de custos verificada na pesquisa e divulgada no documento ficou entre 8,98% a 18,7%.


A ideia é estimular a diversificação da produção, considerando que, em um ano normal, é produzido um excedente de mais de um milhão de toneladas, o que avilta o preço do trigo no Rio Grande do Sul, causando prejuízos a todos os produtores do cereal. De acordo com o presidente da FecoAgro/RS, Paulo Pires, os resultados do primeiro ano da pesquisa são promissores e a ideia é dar continuidade à proposta. O objetivo é no mês de fevereiro retomar o plano com os pesquisadores da Embrapa em conjunto com os técnicos das cooperativas e discutir a implementação dos próximos passos desta iniciativa. "Depois vamos debater a viabilidade com as áreas comerciais das cooperativas e buscar a participação de agentes do mercado, sempre olhando a rentabilidade do produtor e a liquidez do produto colhido", informa.


Fonte: Portal do Agronegócio


Governo muda fiscalização trabalhista para máquinas e equipamentos agrícolas

Os fiscais do trabalho não poderão mais emitir, automaticamente, autos de infração e multa ao proprietário rural nos casos relacionados ao operador de máquinas e equipamentos agrícolas.

Com a mudança, formalizada na Instrução Normativa nº 129, do Ministério do Trabalho, o fiscal deverá adotar o critério da dupla visita, com prazo de até 12 meses para o proprietário se adequar aos termos identificados pela fiscalização.


Até então, o Auditor Fiscal emitia o auto de infração ao encontrar alguma irregularidade no momento da visita à fazenda. No mesmo ato, o agricultor já recebia a multa, esclarece o assessor jurídico da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Eduardo Batista de Queiroz.


A Instrução Normativa vigora desde o dia 12 deste mês, quando o texto foi publicado no Diário Oficial da União, alterando a Norma Regulamentadora 12 (NR-12) que trata das inspeções sobre segurança do trabalho na área rural.


Casos mais complexos terão tratamento específico. Se o produtor comprovar inviabilidade técnica ou financeira para o cumprimento das adequações solicitadas, ele poderá elaborar um plano de trabalho, em até 30 dias, após o recebimento da notificação, propondo cronograma alternativo na solução das pendências.


Fonte: CNA

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Clima permite realização de tratos culturais nas lavouras de soja do RS


De acordo com o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar), com a umidade do solorestabelecida na última quinzena, a cultura da soja apresenta bom desenvolvimento vegetativo. As condições climáticas da semana favoreceram a entrada de máquinas nas lavouras, e os tratos culturais estão sendo realizados, principalmente com fungicidas. Plantações de variedades precoces estão em floração e início de formação de vagens.

Nas áreas colhidas de milho silagem destinadas ao plantio da soja, fora do zoneamento agroclimático, já iniciou o plantio, prática que foi intensificada a partir da quinta-feira passada, destaca o Informativo. Em alguns casos foram constatadas ocorrências de lagartas, diabrótica, trips e ácaros, porém, abaixo dos níveis que implicam controle.

"De maneira geral, em nível de Estado, não temos relatos de grandes ataques de lagartas. Nas várias unidades de referência técnica acompanhadas pela Emater/RS-Ascar não foram utilizados inseticidas, pois os níveis não justificam a prática", comenta o diretor técnico da Emater/RS, Lino Moura.

Em várias lavouras sentinelas espalhadas pelas regiões produtoras, não foi detectada a presença de ferrugem no material coletado para análise no laboratório da Unicruz. Os preços vêm sendo praticados na média de R$ 67,53/sc.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar


Contribuição Sindical Rural para pessoas jurídicas deve ser paga até 31 de janeiro


Produtores rurais têm até o próximo dia 31 para pagar a Contribuição Sindical Rural (CSR) de 2017. O prazo até o final de janeiro vale apenas para as pessoas jurídicas. O vencimento para pessoas físicas é dia 22 de maio.


Os boletos são enviados pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) aos endereços declarados no Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR).


“Com o pagamento da contribuição, o Sistema CNA tem condições de aprimorar os serviços prestados a cada ano e assim cumprir a missão da entidade que é defender o produtor rural. Por isso a importância de obedecer ao prazo”, destaca a coordenadora do Departamento de Arrecadação, Distribuição e Cadastro da CNA, Eliane Vilela Brosowski.


Caso a guia não chegue ao endereço, a segunda via pode ser solicitada no site da CNA (www.cnabrasil.org.br), federação ou sindicato do estado de residência do contribuinte.

A CSR é cobrada de todos os produtores rurais, pessoa física e jurídica, e foi criada pelo Decreto-Lei nº1166, de 15 de abril de 1971. Também está prevista no artigo 149 da Constituição Federal e nos artigos 578 e 591 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).


Fonte: Assessoria de Comunicação CNA


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Agricultura rejeita ampliação de direitos para desenvolvedor de cultivares agrícolas


A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural rejeitou o Projeto de Lei 2325/07, da ex-deputada e atual senadora Rose de Freitas (PMDB-ES), que condiciona a venda de produtos agrícolas à autorização expressa do detentor da patente da cultivar utilizada para o plantio.


Cultivares são variedades de vegetais obtidas mediante técnicas que mantêm, durante o processo de propagação, um conjunto único de características que os distinguem de plantas semelhantes da mesma espécie.


Atualmente, a Lei de Proteção de Cultivares (9.456/97) veda, por um prazo que varia entre 15 e 18 anos, a geração não autorizada de cultivares por meio do material de reprodução (semente) ou de multiplicação vegetativa da planta inteira (mudas).


Segundo o projeto, a vedação recairia também sobre qualquer forma de propagação da planta inteira, como a comercialização do produto da colheita sem a autorização expressa do titular do direito.


Fonte: Agência Câmara

Projeto visa incentivar venda de polpa de fruta produzida por agricultor familiar

Tramita no Senado projeto que visa incentivar a comercialização da produção de polpa e de suco de frutas pelo setor de agricultura familiar. O PLC 63/2016 aguarda relatório do senador Roberto Muniz (PP-BA) na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA).


O projeto tem o objetivo de simplificar os canais de comercialização da produção de polpa e suco de frutas em regime familiar. Além disso, altera a Lei 8.918/1994, para permitir que as atividades de inspeção e fiscalização da produção e do comércio de bebidas possam ser objeto de convênios, ajustes ou acordos celebrados entre o governo federal e órgãos e entidades dos estados, do Distrito Federal e dos municípios.


De acordo com a proposta, considera-se estabelecimento familiar rural de produção de polpa e de suco de frutas aquele localizado em área rural que esteja sob a responsabilidade de agricultor familiar. O projeto também se aplica às cooperativas e associações formadas exclusivamente por agricultores familiares.


Fonte: Agência Senado

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Agricultura aprova prorrogação de prazo para inscrição no Cadastro Ambiental Rural

A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados aprovou projeto (PL 4550/16) que adia para cinco de maio de 2018 o prazo para inscrição de imóvel rural no Cadastro Ambiental Rural (CAR).


O prazo estabelecido originalmente no Código Florestal (Lei 12.651/12) era de um ano a partir da regulamentação da lei – por meio da Instrução Normativa IN 2/MMA, de 6 de maio de 2014, que regulamentou o Decreto 7.830/12. Em 2015, esse prazo foi prorrogado pelo Poder Executivo até maio de 2016.


Embora as regiões Norte e Sudeste já tenham ultrapassado a meta de área cadastrável, na região Nordeste apenas 73,3% da meta foram atingidos.


Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado também pelas comissões de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.


Fonte: Agência Câmara


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Mobilização parlamentar garante Censo Agropecuário em 2017

Depois do adiamento causado por cortes de verbas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Censo Agropecuário deverá acontecer, finalmente, em 2017. A mobilização de parlamentares e especialmente da Frente Parlamentar da Agricultura foi essencial para assegurar recursos no Orçamento da União para a realização do levantamento.


Fonte: Agência Senado


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Congresso discute este ano MP que facilita regularização de propriedades

O Congresso Nacional vai debater em 2017 a Medida Provisória 759/2016, que facilita a regularização de propriedades urbanas informais, como favelas e condomínios irregulares, e de propriedades rurais. Com a regularização, segundo o Ministério das Cidades, será possível estimular a economia, já que os imóveis vão ficar mais valorizados e os moradores poderão obter financiamentos. Para o senador Wellington Fagundes (PR-MT), a medida vem em boa hora e trará uma revolução social. Segundo ele, Mato Grosso conta com mais de seis milhões de hectares de assentamentos rurais sem documentação. 


Fonte: Agência Senado


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Mapa suspende registro de 63 fungicidas para controle da ferrugem da soja


O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) suspendeu a recomendação de uso no Brasil de 63 fungicidas utilizados no controle da ferrugem asiática (Phakopsora pachyrhizi) na cultura da soja. A medida foi publicada no Diário Oficial da União (Ato 71), em dezembro de 2016. A decisão prevê a exclusão da recomendação de controle da ferrugem asiática da bula dos produtos listados em até 90 dias, contados, a partir de 16 de dezembro 2016. 

A medida foi pautada na avaliação de laudos de eficácia e pareceres técnicos pela Comissão Técnica de Reavaliação Agronômica de Produtos Formulados de Agrotóxicos para o Controle de Phakopsora pachyrhizina Cultura da Soja. A Comissão avaliou, em 2016, os fungicidas com ativos isolados, a partir de laudos de eficácia e pareceres técnicos enviados pelas empresas fabricantes. O trabalho da Comissão continua em 2017, com a avaliação de fungicidas formulados em misturas.


De acordo com a pesquisadora Cláudia Godoy, da Embrapa Soja, essa reavaliação vem sendo feita em razão da redução da sensibilidade do fungo Phakopsora pachyrhizi a alguns fungicidas. Muitos fungicidas registrados tiveram sua eficiência reduzida por adaptação do fungo, embora até o momento não tivessem seu rótulo alterado, podendo induzir o produtor a utilização de produtos com baixa eficiência e perdas de produtividade com essa doença.


Fonte: Embrapa Soja 

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Congresso discute este ano MP que facilita regularização de propriedades

O Congresso Nacional vai debater em 2017 a Medida Provisória 759/2016, que facilita a regularização de propriedades urbanas informais, como favelas e condomínios irregulares, e de propriedades rurais. Com a regularização, segundo o Ministério das Cidades, será possível estimular a economia, já que os imóveis vão ficar mais valorizados e os moradores poderão obter financiamentos. Para o senador Wellington Fagundes (PR-MT), a medida vem em boa hora e trará uma revolução social. Segundo ele, Mato Grosso conta com mais de seis milhões de hectares de assentamentos rurais sem documentação.


Fonte: Agência Senado


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MP permite negociação em dinheiro de terras para a reforma agrária

O governo enviou ao Congresso Nacional medida provisória (MP 759/16) que autoriza o pagamento em dinheiro pelos lotes do Programa Nacional de Reforma Agrária e estabelece novas regras de titulação na Amazônia Legal. O texto entrou em vigor na sexta-feira (23).


A medida abre a possibilidade de que o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) efetue o pagamento em dinheiro das terras desapropriadas, e não apenas com Títulos da Dívida Agrária (TDAs). O objetivo, segundo o governo, é facilitar a regularização de lotes à medida que a negociação direta diminuiu as demandas judiciais.

Pelo texto, os beneficiários passam a adquirir o título de proprietários após o pagamento de um valor mínimo pelo lote que será fixado na Planilha de Preços Referenciais (PPR) do Incra. O preço será vinculado ao tamanho da área permitindo que os minifúndios e pequenas áreas tenham os menores custos. O pagamento poderá ser parcelado ou à vista com desconto de 20%.

Pelas regras atuais, além de pagarem pelo uso da terra, os beneficiários da reforma agrária não são considerados proprietários, apenas têm direito de uso provisório na condição de concessionários. O imóvel só é transferido de forma definitiva após o pagamento, em até 20 parcelas anuais, do título de domínio. 

Com a MP, o governo quer facilitar a concessão da titulação definitiva aos assentados e uniformizar os valores para negociação dos terrenos. O Incra estima que existem mais de 8.700 projetos de assentamento pendentes de análise, cujos beneficiários ainda não foram contemplados com a titulação definitiva. 


Fonte: Agência Câmara


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CMN aprova refinanciamento de parcelas de programa de crédito rural


O Conselho Monetário Nacional (CMN) autorizou hoje (21) o refinanciamento de parcelas vencidas e a vencer de operações de crédito rural feitas por meio do Programa de Sustentação do Investimento (PSI). Em julho, o colegiado havia autorizado renegociação apenas de parcelas a vencer. Agora, é possível negociar as vencidas, desde que as prestações a vencer também sejam incluídas.

Com a medida, o Ministério da Fazenda espera reduzir em R$ 630 milhões o gasto primário nos próximos anos, sendo R$ 297 milhões até 2018. Desse montante, haveria economia de R$ 113 milhões ainda em 2017 e de R$ 184 milhões em 2018.  Segundo a Fazenda, a decisão possibilita melhorar a situação dos tomadores de empréstimo sem comprometer o ajuste fiscal do governo federal.


O refinanciamento não tem previsão de equalização (subsídio) por parte da Secretaria do Tesouro Nacional. Na prática, portanto, todo o saldo devedor deixará de ter subvenção do Tesouro caso os devedores optem pela renegociação.


Fundos de desenvolvimento

Também nesta quarta-feira, o CMN aprovou as taxas de juros aplicáveis aos financiamentos com recursos dos fundos de desenvolvimento do Norte (FDNO), Nordeste (FDNE) e Centro-Oeste (FDCO). As novas taxas vão vigorar de 1° de janeiro a 31 de março de 2017. Atualmente, as taxas estão entre 9,5% e 11% ao ano dependendo do fundo e do tipo de projeto. Agora, ficam entre 7,85% e 9,1% ao ano. A partir de abril, novas taxas serão definidas.


O colegiado também estabeleceu os preços garantidores a serem aplicados às operações de custeio e investimento no âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Os preços são válidos para o período de 10 de janeiro de 2017 a 9 de janeiro de 2018.


Fonte: Agência Brasil


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Locais para armazenamento de agrotóxicos deverão ser regulamentados


Uma proposta para regulamentar a localização de estabelecimentos comerciais que armazenam agrotóxicos tramita na Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA).


O texto (PLC 10/2016) proíbe a instalação desses estabelecimentos em Áreas de Preservação Permanente (APA); unidades de conservação, suas zonas de amortecimento e corredores ecológicos; áreas com lençol freático aflorante ou com solos alagadiços; e áreas geológicas que não oferecem segurança para a construção de obras civis.

Será permitida a instalação dos depósitos de distribuidores e revendedores de agrotóxicos em zonas rurais, urbanas mistas, comerciais ou industriais, em consonância com o plano diretor do município e demais leis municipais de parcelamento do solo urbano.


Uma emenda substitutiva do senador Wellington Fagundes (PR-MT) altera artigo do projeto original para evitar erro de juridicidade ao entrar em conflito com a Lei dos Agrotóxicos, que determina obediência aos padrões de segurança exigidos para as embalagens dos produtos.

O senador destaca ainda que a Lei de Crimes Ambientais já estabelece penas, em seu artigo 54, a quem “causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar em danos à saúde humana, que provoquem a mortandade de animais ou a destruição significativa da flora”.


As penas são reclusão de um a quatro anos e multa. Se o crime for culposo, detenção de seis meses a um ano e multa. Se a prática tornar a área imprópria para uso ou ocupação humana a pena é de reclusão de um a cinco anos.


O relatório de Fagundes esclarece também que a Política Nacional de Resíduos Sólidos já diz que incorre nas mesmas penas quem abandona os produtos ou substâncias agrotóxicas ou os utiliza em desacordo com as normas ambientais ou de segurança;  manipula, acondiciona, armazena, coleta, transporta, reutiliza, recicla ou dá destinação final a resíduos perigosos de forma diversa da estabelecida em lei ou regulamento.


A matéria já foi aprovada na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) e aguarda relator na Comissão de Meio Ambiente.


Fonte: Agência Senado


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Senado aprova novas regras para embalagens de frutas e verduras


O Senado aprovou na noite desta quarta-feira (14) o projeto que estabelece novas regras para as embalagens de frutas e verduras (PLC 203/2015). Como foi modificado no Senado, o projeto, de autoria da deputada Iracema Portella (PP-PI),volta para a análise da Câmara dos Deputados.


Pelo projeto, as embalagens de frutas e verduras não processadas (in natura) terão, de forma obrigatória, características de proteção ao produto. O projeto estabelece ainda que as embalagens, que podem ser descartáveis ou retornáveis, atendam a requisitos de qualidade, de acordo com as disposições específicas referentes às boas práticas de fabricação, ao uso apropriado e às normas higiênico-sanitárias de alimentos, sem prejuízo das exigências de outras legislações específicas.


Fonte: Agência Senado



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CNA defende fortalecer classe média rural do país


Fortalecer e ampliar a classe média rural vai acelerar o desenvolvimento do setor agropecuário de forma equilibrada e contribuir para a retomada do crescimento econômico do país.


A estratégia faz parte das ações prioritárias da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e foi detalhada pelo presidente da entidade, João Martins, nesta quarta (14), em um seminário promovido pelo jornal Correio Braziliense para discutir os rumos do país em 2017.

Ao participar do painel “A base para a retomada do crescimento”, Martins destacou, em sua apresentação, uma série de fatores que, apesar da crise econômica e do impacto do clima nas lavouras, mostram como a agropecuária se destacou nos últimos anos.


O Produto Interno Bruto (PIB) do setor deve terminar o ano com crescimento entre 2,5% e 3%. A participação da agropecuária na economia brasileira subirá de 21,5%, em 2015, para 23% ao final de 2016. E as exportações de 46% para 48%, com o agronegócio fechando o ano com saldo positivo na geração de novos postos de trabalho.

“Embora seja o único setor da economia em crescimento e tenha sustentado seguidos superávits da balança comercial e o abastecimento interno, a agropecuária brasileira não está imune à crise enfrentada pelo país”, afirmou Martins.


Para alcançar o objetivo de fortalecer a classe média rural, a CNA defende algumas ações prioritárias: lei agrícola mais consistente, prioridade ao seguro rural e investimentos em infraestrutura e logística para melhorar a competitividade no mercado internacional, além de uma assistência técnica eficiente para levar tecnologia ao médio produtor.

“O produtor rural é imbatível na eficiência da porteira para dentro da propriedade, mas quando sai enfrenta dificuldades para escoar sua produção”, afirmou Martins.


As medidas ajudariam não só a movimentar os elos da agropecuária brasileira como seriam fundamentais para tirar o Brasil da crise ao promover a melhoria dos indicadores econômicos e sociais.

Junto com o presidente da CNA estiveram presentes os presidentes da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins, da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), Humberto Barbato, e o economista-chefe da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviço e Turismo (CNC), Carlos Thadeu de Freitas Gomes.


PEC dos Gastos – O seminário também reuniu o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e o secretário-executivo do Programa de Parceira de Investimentos (PPI), Moreira Franco.


Meirelles falou sobre as perspectivas para 2017 e comemorou a aprovação, pelo Congresso Nacional, da proposta que, pela primeira vez, incorporou na Constituição um teto para os gastos públicos. Segundo ele, até então, havia apenas cortes temporários de despesas e aumentos permanentes de impostos.


Fonte: CNA

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Soja: Após boas vendas, mercado brasileiro perde o ritmo com dólar em queda e Chicago estável


Nas últimas duas semanas, os negócios com a soja brasileira ganharam um bom ritmo e deram espaço para operações interessantes para os produtores nacionais, que se depararam com preços mais remuneradores e próximos do seu alvo para a oleaginosa da safra 2016/17. Nesta semana, porém, os negócios voltaram a esfriar, com a combinação da pouca movimentação das cotações em Chicago e do dólar, que já acumula sete pregões de queda frente ao real e uma baixa de mais de 4%. 


Na sessão desta terça-feira (13), o mercado internacional encerrou o pregão em Chicago com estabilidade - comportamento que apresentou ao longo do dia todo - e a moeda norte-americana valendo R$ 3,3260, com queda de 0,58%. A aprovação da PEC do teto dos gastos foi aprovada no Senado Federal e ajudou a pesar sobre a divisa, trazendo o sentimento de que as propostas do governo têm agora um terreno mais favorável para serem aprovadas no quadro do ajuste fiscal. 


Fonte: Carla Mendes - Notícias Agrícolas

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Contratações de crédito do Plano Safra 16/17 caem 8% até novembro

SÃO PAULO (Reuters) - Os desembolsos de recursos emprestados a produtores rurais empresariais por meio do Plano Safra 2016/17 entre julho e novembro caíram 8 por cento na comparação com o mesmo período da temporada passada, para 57,13 bilhões de reais, informou o Ministério da Agricultura nesta sexta-feira.


O volume liberado até o momento corresponde a 31 por cento do volume total disponível, entre recursos a juros controlados e juros livres, de 183,86 bilhões de reais para o período entre julho de 2016 e junho de 2017.

Os desembolsos para custeio, que representam a maior fatia dos contratos, caíram para 34,86 bilhões de reais no período, recuo de mais de 18 por cento.


A rubrica de investimentos, por outro lado, apresentou crescimento de 12 por cento no período, para 9,96 bilhões de reais em contratações, com impulso de demanda aquecida por recursos para compra de máquinas agrícolas.


O programa conhecido como Moderfrota, destinado a aquisição de equipamentos com colheitadeiras e tratores, já soma contratos de 3,5 bilhões de reais, de um total de 5 bilhões de reais oferecidos. O volume desembolsado registra salto de 226 por cento ante 2015/16.


"Este valor é um indicativo da confiança dos agricultores em relação às atividades que desenvolvem no campo e às perspectivas de colher uma supersafra de grãos", disse em nota o diretor de Crédito e Estudos Econômicos do Ministério da Agricultura, Wilson Vaz de Araújo, sem comentar o recuo nos indicadores globais de contratações.

O ministério informou que será oficializado nos próximos dias aporte adicional de 2,5 bilhões de reais para o Moderfrota, que passará a contar com 7,55 bilhões de reais na atual temporada.


Fonte: Notícias Agrícolas

Publicado em 09/12/2016 

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Safra do Rio do Grande do Sul está nas mãos do ‘La Niña’

Terceiro maior produtor de soja do país, o estado colheu uma safra excelente no ciclo passado; e espera repetir a dose, se o clima permitir


O Rio Grande do Sul vive um excelente momento no agronegócio, especialmente quando se trata da soja. No ciclo passado, o estado colheu 16 milhões de toneladas, o maior volume da história. Nesta safra, os produtores querem repetir o desempenho, principalmente se o clima permitir, já que a área dedicada à oleaginosa é a mesma: 5,4 milhões de hectares.


Quando a Expedição Safra visitou o estado, na semana passada, 70% das lavouras de soja estavam semeadas e os produtores animados. “As condições das lavouras estão muito boas, por enquanto, não há relato de danos ou pragas”, afirma o gerente adjunto da Emater em Erechim, no Noroeste do RS, Neri Montepó.


Para a maioria dos produtores, o plantio começou em outubro. A semeadura sofreu atrasos em algumas regiões por causa do excesso de umidade no solo e pela demora em colher o trigo. “A janela de plantio é mais extensa por aqui. Esses atrasos não são preocupantes e foram pontuais”.


A maior preocupação dos produtores é com o La Niña, evento climático caracterizado pelo resfriamento das águas do Oceano Pacífico, que provoca queda nas temperaturas e diminui as chuvas no Sul do Brasil. “Nós ainda não sabemos qual será a intensidade, mas é sempre um risco”, afirma o produtor de Cruz Alta, no Noroeste gaúcho, Tiago Rubert. Nesta safra, ele plantou 3,6 mil hectares de soja, 300 ha a mais que no ciclo passado. No entanto, espera uma produtividade menor: 53 sacas por hectare, 12 a menos do que na última safra. “Por enquanto, a nossa lavoura está se desenvolvendo muito bem. A semeadura foi boa. Vamos ficar atentos ao tempo”, diz.


Em Erechim, o produtor Marcelo Marostika também espera que o tempo não atrapalhe. Neste ano, ele terminou de semear 22 hectares de soja no fim de novembro. “Se o tempo nos ajudar neste ciclo, espero colher 60 sacas por hectare, a mesma quantidade do ano passado. Mas o clima está dando alguns sustos na gente”.


Segundo o meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) Luiz Renato Lazinski, o La Niña está configurado, no entanto, em baixa intensidade. Ele explica que, no momento, o fenômeno está provocando chuvas irregulares, períodos de seca mais extensos e ondas de frio. “A preocupação dos produtores do?Rio Grande do Sul tem fundamento. Em anos de La Niña, o estado costuma sofrer com veranicos longos”, afirma.


Publicação: 08/12/2016 às 19:00hs
Fonte: Gazeta do Povo

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Governo do RS prorroga campanha contra febre aftosa até 17 de dezembro


A Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária e Irrigação confirmou, nesta sexta-feira, que a campanha de vacinação contra a febre aftosa vai ser prorrogada até 17 de dezembro. O prazo havia expirado em 30 de novembro, quarta-feira passada.


O governo gaúcho enviou a solicitação ao Ministério da Agricultura depois que federações de criadores de gado alegaram falta de vacina em alguns locais do Rio Grande do Sul.


A meta é imunizar cinco milhões de animais, entre bovinos e bubalinos de até dois anos. Pelo menos 90% desse rebanho deve ser vacinado. “É importante ressaltar a necessidade de o produtor adquirir as doses necessárias para vacinar seus bovinos e bubalinos com idade de até 24 meses”, disse o secretário da Agricultura, Ernani Polo.


Após a vacinação, o produtor deve procurar a inspetoria veterinária do município para a comprovação. O produtor que não imunizar o rebanho fica sujeito a multa. O valor varia de acordo com a unidade da federação. O criador que aplicou a vacina e não declarou ao órgão estadual de defesa agropecuária também pode ser multado.


Fonte: Correio do Povo



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Petrobrás sobe preço de combustíveis e impacto na gasolina pode chegar a R$ 0,12 por litro


Após cortar os preços dos combustíveis nas refinarias nos últimos dois meses, a Petrobrás anunciou nesta segunda-feira, 5, que decidiu aumentar o valor da gasolina e do diesel, conforme sua nova política de preços. 


A partir desta terça-feira, 6, a gasolina sobe 8,1% e o diesel ficará 9,5% mais caro, na média. O impacto, caso os custos sejam repassados integralmente ao consumidor final, pode resultar em um aumento de R$ 0,12 por litro, no caso da gasolina, e de R$ 0,17 por litro, no caso do diesel.


Em nota, a estatal explicou que as variáveis que determinaram a revisão foram o aumento nos preços do petróleo e seus derivados e a recente desvalorização do câmbio. "Por outro lado, a participação da Petrobrás no mercado interno de diesel registrou pequenos sinais de recuperação", diz a nota.


Fonte: ESTADÃO 

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‘Imprevisibilidade é o principal problema do seguro rural’


Uma das prioridades é garantir recursos dentro do Programa de Subvenção ao Prêmio de Seguro Rural: este ano, só foram liberados R$ 400 milhões, para demanda superior a R$ 1 bilhão, estima o vice-presidente da CNA, José Mário Schreiner. Uma possibilidade seria a parceria público-privada, com segmentos antes e depois da porteira. A proposta está sendo consolidada em um grupo de trabalho, integrado também por técnicos do governo.


Quais as principais propostas da CNA em relação a um novo modelo de seguro rural? A CNA participa de fóruns que incluem os agentes do mercado de seguro rural no Brasil e tem promovido eventos regionais para discutir as dificuldades e os desafios desse mercado para o setor agropecuário. Além disso, como parte da agenda estratégica da casa, foi promovido o Diálogo Brasil-EUA em 2015, a fim de aprofundar o conhecimento sobre o modelo norte-americano e, para 2017, estamos programando um evento internacional, para compartilhar a experiência de outros países com modelos de sucesso, como o México. O objetivo de todas essas ações é aprimorar cada vez mais o modelo de seguro rural no País.


Qual o principal problema que o sr. apontaria no atual modelo? O principal problema é a imprevisibilidade orçamentária e as mudanças intempestivas nas regras, o que gera transtornos para o desenvolvimento do mercado. Em 2014, chegamos a quase R$ 700 milhões utilizados no Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural, e em R$ 2015, foram efetivamente aplicados no PSR apenas R$ 282 milhões. Se em 2014, 118 mil apólices foram beneficiadas, em 2015 registrou-se redução para o patamar de 40 mil. Ou seja, quase 80 mil produtores tiveram de desembolsar o prêmio na sua integralidade, no último ano.


Como a atual escassez de recursos orçamentários pode ser revertida, na sua opinião? A CNA e outras associações representativas de classe, incluindo as seguradoras, têm discutido com o governo alternativas para a política de seguro rural no que se refere ao baixo volume de recursos orçamentários. O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, criou um grupo de trabalho – do qual a CNA faz parte – com esse objetivo, de apresentar propostas para o aperfeiçoamento da política, inclusive no que se refere ao volume de recursos. Uma possibilidade aventada seria a parceria público-privada, com os segmentos antes e depois da porteira. Essa proposta precisa ser aprimorada e, por isso, as atividades do grupo de trabalho foram estendidas pelo ministro Maggi.


De que maneira a subvenção ao prêmio do seguro poderia ser bancada pela iniciativa privada? Há estudos sobre isso? O valor do prêmio poderia ser dividido entre o governo, o produtor rural e as empresas que financiam a agropecuária e tenham interesse em mitigar o risco. É uma experiência que não se conhece em outros países e, por isso, traz desafios. Essa proposta está em discussão no grupo de trabalho criado pelo ministro e que envolve esses segmentos.


E o seguro sobre a renda, e não apenas sobre o que o produtor investiu no plantio? Há alguma discussão nesse sentido? O seguro sobre a receita esperada ou sobre o faturamento esperado já é comercializado no Brasil para soja, milho e café. Na Região Centro-Oeste, por exemplo, que, historicamente, é menos atingida por adversidades climáticas, a maior parcela do seguro contratado é o de receita esperada, que cobre tanto perdas por condições climáticas adversas, como oscilações desfavoráveis de preços. Nos últimos anos, as entidades representativas do setor agropecuário e as seguradoras têm discutido as melhorias necessárias nos produtos de seguro, para que tornem o instrumento efetivo para o produtor, no sentido de atender os riscos a que ele está exposto em cada região do País e garantir que não abandone a atividade em caso de perda de uma safra ou de um ano com preços ruins.


Estão sendo discutidas medidas para acelerar o pagamento de sinistros aos produtores, principalmente os afetados por secas? A Superintendência de Seguros Privados (Susep), órgão do governo federal que regula o mercado de seguros privados, prevê que a liquidação dos sinistros deverá ser feita em até 30 dias a partir da entrega de todos os documentos do beneficiário e do aviso de sinistro, condição que vem sendo atendida pelas seguradoras.


Que medidas pontuais poderiam garantir mais previsibilidade ao Programa de Subvenção ao Prêmio de Seguro Rural? Em 2016, atendendo ao setor, foi estabelecido um cronograma de liberação dos recursos, em conformidade com o calendário agrícola. Além disso, não foram feitas mudanças nos porcentuais de subvenção por cultura durante o período de contratações e recebimentos das apólices pela Agricultura. São medidas positivas, que garantem a estabilidade. Além disso, a criação de um banco de dados dos usuários de seguro, o fomento à participação dos Estados e municípios e o planejamento de médio prazo são fundamentais para a estabilidade da política de seguro rural.


Publicação: 30/11/2016 às 19:30hs
Fonte: Estadão

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Colheita do trigo chega ao fim e soja está 60% plantada no RS

O informe semanal divulgado nesta quinta-feira pela Emater/RS-Ascar, órgão oficial de assistência técnica e extensão rural do governo gaúcho, relata que a colheita do trigo está praticamente concluída no Rio Grande do Sul, restando poucas áreas localizadas nos Campos de Cima da Serra.

Segundo os técnicos da Emater/RS, mesmo considerando as adversidades climáticas, no geral os resultados obtidos na colheita, tanto em quantidade quanto em qualidade, superaram as expectativas.


Um aspecto negativo é que em vários municípios o trigo está sem preço. Além disso, dizem os técnicos, algumas cooperativas não pagam pelo cereal, compram apenas daqueles agricultores que se propõem a entregar o cereal na troca por insumos ou na amortização de dívidas.


Os vendedores são produtores desanimados com a falta de comércio para o produto e com compromissos para honrar, explicam os técnicos. Os preços do trigo no mercado gaúcho recuaram mais 1,25% nesta semana para R$ 30,06 a saca de 60 kg, e acumulam queda de 8,9% no mês e de 17,5% em relação ao mesmo período do ano passado.


Soja

Os técnicos da Emater/RS constaram em campo que as operações de dessecação e semeadura da soja continuam aceleradas e já alcançam 60% da área prevista. Eles alertam que em algumas situações o atraso na colheita do trigo levou os agricultores a optar pelo plantio logo após a dessecação, o que poderá trazer problemas futuros no controle de plantas daninhas em pós-emergência (especialmente a buva).

Eles observam que as chuva no meio da semana favoreceram à retomada do plantio de forma intensa, “visto que nos últimos dias as condições de umidade encontram-se ideais para a realização desta prática”.


O levantamento da Emater/RS constatou que as lavouras de soja já implantadas estão com boa germinação, mas em algumas áreas houve tombamento de plântulas por calor, especialmente na região das Missões e Fronteira Noroeste. “As lavouras de soja estão sendo formadas com um bom nível de tecnologia”, dizem os técnicos.


Milho

Os trabalhos de plantio do milho atingiram 90% da área prevista. O levantamento da Emater/RS mostra que 70% das lavouras estão em desenvolvimento vegetativo, (20%) em floração e 10% em enchimento de grãos (10%).


Os técnicos observam que ao contrário das previsões iniciais de um clima desfavorável, em função do fenômeno La Niña, por enquanto as condições são ideais para o desenvolvimento da cultura, e as lavouras vêm apresentando excelente aspecto fitossanitário na maioria dos casos.

Eles comentam que nas irrigadas as lavouras em geral foram implantadas um pouco mais tarde, porém seguem em pleno desenvolvimento. Os preços se mantêm estabilizados, sendo que a saca de milho é comercializada por R$ 38,49, preço pago ao produtor.


Publicaão: 29/11/2016 às 17:00hs
Fonte: Globo Rural

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Agricultura aprova isenção de IPI na compra de máquinas por produtor familiar



A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara  aprovou projeto de lei (PL 5984/16) do deputado Gonzaga Patriota (PSB-PE) que isenta do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) equipamentos agrícolas comprados por agricultores familiares, pecuaristas, assentados e outras empresas do agronegócio.


O relator da matéria, deputado Dilceu Sperafico (PP-PR), foi favorável ao texto. “Além de aumentar os custos de produção, a alta carga de impostos incidentes sobre as máquinas e veículos utilizados pela cadeia produtiva inibe o surgimento de novos produtores, e consequentemente diminui a geração de empregos e renda”, disse.


Pelo texto, incidirá imposto sobre a revenda de equipamentos agrícolas adquiridos com isenção fiscal e com menos de dois anos de uso, se o comprador não se enquadrar entre os beneficiários da isenção.


O texto observa que caberá ao Executivo fixar o montante da renúncia gerada pelo medida, bem como incluí-la no Orçamento federal, conforme a Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar 101/00).


Tramitação  
A proposta será analisada de forma conclusiva pelas comissões de Desenvolvimento Rural; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. 


Fonte: Agência Câmara

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Avança implantação das culturas de verão no RS

Segue o plantio das culturas de verão, enquanto a colheita do trigo está praticamente concluída, restando poucas áreas localizadas nos Campos de Cima da Serra. No geral, a quantidade e a qualidade do trigo colhido superaram as expectativas. De acordo com o Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar, em vários municípios o produto está sem preço e algumas cooperativas não pagam pelo produto, recebendo apenas daqueles agricultores que se propõem a trocar o pagamento por insumos ou em pagamento de dívidas, o que tem desanimado os produtores que têm compromissos para honrar. 

O arroz está com 95% da área semeada, com a maioria das lavouras apresentando bom padrão, sem problemas de germinação e de desenvolvimento. No milho, a semeadura atingiu 90% da área e a cultura está em diferentes estágios: desenvolvimento vegetativo (70%), floração (20%) e enchimento de grãos (10%). As lavouras vêm apresentando excelente aspecto fitossanitário e os preços se mantêm estabilizados, com a saca de milho é comercializada por R$ 38,49, preço pago ao produtor. 

Continuam aceleradas as operações de dessecação e semeadura da nova safra de soja, alcançando 60% da área já implantada no Estado. As lavouras estão com boa germinação; porém em algumas áreas foi observado o tombamento de plântulas por calor, especialmente na região das Missões e Fronteira Noroeste. Os preços estão estabilizados, sendo cotados no máximo em R$ 69,63 a saca de 60 quilos, com tendência de manutenção dos preços para os próximos dias. 

No caso do feijão 1ª Safra, está terminando a semeadura das áreas tradicionais, à exceção dos Campos de Cima da Serra, que utiliza um zoneamento diferente e ocupa uma área de cerca de 25% do Estado e que, em sua grande parte, corresponde à área comercial. Boa parte das lavouras já atinge a fase de floração e outras já se encontram em início da fase de enchimento de grãos. Há expectativa de que o desenvolvimento se normalize no decorrer dos próximos períodos.

Pêssego - Os pessegueiros estão na fase de plena frutificação e colheita intensa na região Sul do Estado. Seguem os tratamentos fitossanitários nos pessegueiros, para o controle de doenças, como a podridão parda e o ataque da mosca das frutas. Produtores iniciaram as primeiras podas de verão e estão bastante otimistas com relação à safra em andamento.

Pastagens - Nesta estação da primavera, se observa pleno rebrote das espécies do campo nativo, o que irá proporcionar alimentação de melhor qualidade dessas pastagens para os rebanhos. Em algumas regiões, são colhidas sementes das pastagens de inverno para comercialização entre produtores e para agropecuárias da região. De maneira geral, as áreas com pastagens cultivadas de inverno chegaram ao final de ciclo. Alguns produtores realizam diferimento de áreas com azevém para garantir a ressemeadura natural para o próximo ano. As pastagens com trevo e cornichão, que estão no ápice da produção forrageira, contribuem na dieta dos animais. 

Bovinocultura de corte - A temporada de nascimento de terneiros se aproxima do final, com expectativa de altas taxas de natalidade. Aproximadamente 90% dos terneiros desta safra já estão nascidos e com bom desenvolvimento. O estado nutricional do rebanho bovino em geral vem melhorando e os produtores realizam cuidados sanitários, principalmente para o combate às verminoses, realizando tratamentos estratégicos.

Continua a vacinação contra a febre aftosa nos animais com idade de até 24 meses. A segunda etapa da vacinação contra febre aftosa deve se intensificar neste final de novembro. O Ministério da Agricultura orienta a todos os produtores a comparecerem na Inspetoria de Defesa Agropecuária (IDA) para declarar a vacinação e manter seu cadastro atualizado, conforme as leis que regulamentam este setor importante para os municípios. 

Piscicultura e pesca artesanal - Na região de Pelotas, a pesca do Bagre segue proibida. Na Lagoa Mirim (Jaguarão, Arroio Grande, Santa Vitória do Palmar e Rio Grande), os pescadores enfrentam o período de defeso na condição de segurado especial, porque nesta época de reprodução dos peixes a captura está proibida. No rio Uruguai, temos a piracema, período em que os pescadores artesanais podem pescar apenas para seu consumo. A Associação de Pescadores de Alecrim está se organizando para participar do mutirão de limpeza do rio Uruguai, previsto para o final do mês.

Fonte: Emater/RS-Ascar

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Ministério da Agricultura libera R$ 150 mi para garantir preço mínimo do trigo


O governo federal, através do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), deve anunciar nesta segunda-feira (21) um apoio financeiro à comercialização do trigo. A produção nacional, em fase final de colheita, com 6,5 milhões de toneladas, somada a uma expectativa de importação de 3,5 milhões de toneladas, derruba os preços no mercado interno e deixa a atividade no vermelho. Segundo o que secretário de Política Agrícola do Mapa, Neri Geller, antecipou a lideranças do setor, serão liberados R$ 150 milhões, recurso suficiente para apoiar o escoamento de 1,2 milhão a 1,7 milhão de toneladas. O objetivo é tentar assegurar o preço mínimo ao cereal.


Os produtores aguardam a publicação com expectativa. Em pouco mais de quatro meses o preço pago ao produtor caiu de R$ 45 para menos de R$ 35/saca. No caso do trigo classificado como pão tipo 1, abaixo do preço mínimo de R$ 38,65/saca. Ou seja, uma cotação pela qual o agricultor não cobre nem mesmo os custos de produção. Quem dirá remunerar a atividade. Uma realidade que se agrava, pelo menos do lado do produtor, com a demora na intervenção federal. As negociações de apoio à comercialização têm mais de dois meses. Apesar da urgência, o processo, que precisa de validação do Ministério da Fazenda, ficou travado, para não dizer parado, no Ministério da Agricultura.


Se o assunto fosse tratado com a celeridade necessária, o mercado talvez não tivesse sido rebaixado com a intensidade e rapidez como ocorreu. No Paraná, maior produtor nacional, a sexta-feira registrou média de R$ 34,79 e mínima de R$ 30/saca. No valor menor, mais de 40% abaixo do preço mínimo. Contudo, o governo também precisava de tempo para ouvir e negociar com os moinhos. Representantes do Mapa, inclusive, estiveram em reunião exclusiva com o setor industrial aqui no estado. Encontro para o qual o setor produtivo não foi convocado. Talvez esteja aí o motivo da demora no encaminhamento do processo em Brasília.


E também está aí um dos grandes entraves e desafios da cadeia produtiva do cereal. Por que não sentar juntos, discutir juntos e equacionar em conjunto as demandas que afetam e atendem as duas pontas? Afinal, trigo é dieta básica da população, motivo pelo qual deveria ser tratado como um tema de interesse público, quase que de utilidade pública. Um debate que também deveria envolver a sociedade organizada, o consumidor, que no final das contas é o maior impactado pelos interesses, apoios e subsídios, seja ao produtor ou à indústria.


Dependência

Sem falar da questão de soberania. Como é que um país como o Brasil, um dos maiores produtores mundiais, produz apenas 60% da sua necessidade de consumo? Isso mesmo. Para garantir o abastecimento interno o país precisa importar de 3 milhões a 4 milhões de toneladas por ano. No próximo ano, com o produtor desestimulado e uma área possivelmente menor, pode ser que a necessidade de importação fique acima de 5 milhões de toneladas.


Mas ok. Para o momento é esperar e cobrar uma posição do governo em relação à política de apoio à comercialização. A publicação das normativas deve ocorrer entre esta segunda (21) e terça-feira (22). Os recursos serão disponibilizados nas modalidades PEP e PEPRO, Prêmio para Escoamento de Produto e Prêmio Equalizador Pago ao Produtor. No primeiro instrumento, o pagamento é feito ao comprador que deve comprovar a remuneração ao produtor pelo preço mínimo. Na segunda ferramenta, o pagamento é feito ao produtor rural ou as cooperativas.


Máquinas agrícolas

Outro setor que reivindica novos recursos à safra 2016/16 é o das indústrias de máquinas agrícolas. Na semana passada o Ministério da Agricultura garantiu em uma reunião com a Federação da Agricultura do Estado de São Paulo (Faesp) que irá remanejar R$ 2,5 bilhões de outros programas de crédito rural para financiar aquisições através do Moderfrota, o programa de modernização da frota de tratores e colheitadeiras agrícolas.

No ciclo atual, o Plano Agrícola prevê R$ 5,4 milhões para a compra de máquinas e equipamentos. Desse total, mais de 60% já teriam sido contratados, o que sugere que a destinação inicialmente prevista será insuficiente para atender tanto a demanda do campo como a expectativa de negócios da indústria.


Data de Publicação: 23/11/2016 
Fonte: Gazeta do Povo

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Ministério quer elevar financiamento de máquina agrícola via Moderfrota para R$ 7,5 bi

SÃO PAULO (Reuters) - O Ministério da Agricultura negocia com a equipe econômica uma ampliação da linha de financiamentos Moderfrota, destinada à aquisição de máquinas agrícolas, para 7,5 bilhões de reais, disse nesta quarta-feira o secretário de Política Agrícola, Neri Geller, em entrevista à Reuters.

Em seu lançamento, o Moderfrota da safra 2016/17 tinha mais de 5 bilhões de reais em linhas de crédito.

"O Moderfrota é o programa que mais tem demanda. Vamos remanejar os recursos dentro do próprio Plano Safra", disse Geller.


Segundo o secretário, tem havido uma boa demanda por aquisição de máquinas, como tratores e colheitadeiras, uma vez que o país caminha para a colheita de uma safra recorde nesta temporada.

Dados da Anfavea, associação que representa as montadoras, mostraram que as vendas de máquinas agrícolas cresceram 28,4 por cento em outubro ante o mesmo mês de 2015.


Geller não detalhou de quais programas do Plano Safra serão retirados recursos, mas sinalizou que há dinheiro disponível em linhas de apoio à cadeia do arroz e de custeio de lavouras no Matopiba (Maranhão, Piauí, Tocantins e oeste da Bahia).


Ele também não fez previsão sobre uma data para os novos recursos entrarem no mercado, mas disse que o efeito seria imediato, possibilitando a compra de maquinário já para a colheita de verão nos primeiros meses de 2017.


Para produtores rurais com faturamento anual de até 90 milhões de reais, os juros do Moderfrota são de 8,5 por cento ao ano.

Geller disse que a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) vai monitorar os preços das máquinas agrícolas, para evitar que a injeção de recursos no setor provoque uma escala de preços.


"Nós vamos ficar muito atentos para financiar o produtor e para não aumentar preços das máquinas", disse o secretário.


Fonte: Reuters

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Soja: Com força do dólar, preços sobem no Brasil e estimulam novos negócios nesta 2ª feira


A segunda-feira, 14 de novembro, foi mais um dia de alta para o dólar frente ao real, levando a moeda americana a encerrar o dia com R$ 3,4408 e avanço de 1,43%. Na máxima da sessão, a divisa foi a R$ 3,4752, com um ganho de 2,44%. A sessão foi, novamente, intensa e bastante volátil e, o movimento do câmbio segue puxando os preços da soja no Brasil para cima. Nos últimos quatro pregões, a alta passa de 8%. 


Apesar da véspera de feriado no Brasil - amanhã se comemora a proclamação da República e os mercados não operam por aqui - as referências em alguns portos e praças de comercialização voltaram a subir. No terminal de Rio Grande, a soja disponível fechou o dia com R$ 78,00 por saca e alta de 2,23%, enquanto no mercado futuro foi a R$ 83,00, subindo 1,22%. Já em Santos, ganho de 0,44% no disponível para R$ 80,00. No porto de Paranaguá, por outro lado, os preços se mantiveram estáveis e suas referências desta segunda-feira foram de R$ 79,00, no disponível, e R$ 80,00, para os negócios do próximo ano. 


No interior do país, novas altas também foram registradas. Em São Gabriel do Oeste, no Mato Grosso do Sul, o preço subiu 1,49% para R$ 68,00 por saca; no Oeste da Bahia, 2,05%, para R$ 66,33. No Paraná, altas de 0,72% para R$ 69,50 por saca em Ubiratã e Londrina. Nas demais praças pesquisadas pelo Notícias Agrícolas, algumas registraram alguma queda - como Campo Novo do Parecis e Mato Grosso, onde a cotação cedeu 4,41% para R$ 65,00 - e nas demais, houve estabilidade. 


A movimentação do câmbio tem sido, nos últimos dias, especialmente após a eleição de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos no último dia 8, o fator mais acompanhado no mercado brasileiro de soja e o responsável por destravar a comercialização no país, mesmo que momentâneamente. E, após os bons negócios feitos nos últimos dias, as expectativas é de que esse melhor ritmo ainda continue. 


" Com expectativa que voltemos a ter oportunidades de bons fechamentos, aqueles que passaram sem fechar na última semana poderão o fazer agora e, principalmente com a safra nova, ir fazendo uma boa media, porque as cotações que têm aparecido já dão boa margem de lucros ao setor.


Assim, deve-se ir aproveitando os bons momentos para não correr riscos em segurar toda a safra para vender no ano que vem", oriente o consultor de mercado Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting. 

Para o executivo, o dólar deverá continuar flutuando, testando alguns novos patamares, podendo sentir, porém, uma intervenção maior do Banco Central. "Avançando acima dos R$ 4,00, a moeda tende a trazer pressão sobre a inflação e o BC não tem interesse niosso, já que pode voltar a desequilibrar a economia, que anda cambaleante", completa. 

Além disso, há ainda um novo momento na política do Brasil com as especulações de uma possibilidade de cassação da chapa Dilma-Temer pelo Tribunal Superior Eleitoral e os rumores acentuam ainda mais a volatilidade do dólar e também deverá impactar no ritmo da comercialização no Brasil nos próximos meses.


Fonte: Notícias Agrícolas

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Trigo do Rio Grande do Sul deve ter produtividade acima do esperado, diz Emater

 A produtividade das lavouras de trigo do Rio Grande do Sul deverá ficar acima do índice projetado inicialmente para esta safra, de 2.215 kg por hectare, estimou nesta quinta-feira a Emater/RS, órgão de assistência técnica do governo do Estado, citando ritmo acelerado de colheita e boas condições climáticas na última semana.


Por outro lado, a Emater disse que a qualidade do grão sofreu com um longo período de umidade, baixando o PH para cerca de 78, com algumas variedades chegando a 76.


Fonte: Reuters

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Trigo de alta qualidade pode virar ração no País

Preço do milho, acima de R$ 700 a tonelada, pela primeira vez está muito acima do valor do cereal. No ano passado, a proporção era inversa, mas os problemas de abastecimento afetaram valores


Indústrias de aves e suínos estão encontrando no trigo, mesmo nos grãos de alta qualidade que geralmente vão para a fabricação de farinha, um substituto mais barato para o milho para ração animal.

A mudança acontece em um momento de inversão histórica de preços com potencial de agitar os mercados e resultar em mais importações do cereal pelo Brasil.


O País está em meio à colheita de uma grande safra de trigo, após ter sido prejudicado por chuvas que afetaram volumes e qualidade dos grãos em 2015. Ao mesmo tempo, o Brasil enfrenta ainda reflexos da escassez de milho - principal insumo da ração animal -, após quebras de safra e fortes exportações.


No Rio Grande do Sul, por exemplo, uma tonelada de trigo da nova safra é negociada com produtores do município de Carazinho a R$ 580, ante R$ 733 da cotação do milho, segundo a consultoria Safras & Mercado. Um ano atrás, a situação era praticamente inversa: R$ 700 pela tonelada do trigo e R$ 580 pelo milho. "A gente nunca teve uma situação como essa, em que o trigo está mais barato que o milho nas regiões produtoras", destacou o analista da Safras Élcio Bento.


O uso do cereal na composição da ração, em função da inversão de preços, já havia sido verificado mais cedo neste ano, com grãos da safra de 2015, quando as cotações do milho atingiram níveis recordes. Isso depois fez moinhos terem de recorrer, de forma surpreendente, a maiores volumes do produto dos Estados Unidos.


Compras antecipadas de trigo para ração já ocorreram em setembro e novas aquisições estão sendo avaliadas pelas granjas, o que reduz a disponibilidade do cereal para os moinhos, potencialmente elevando no futuro novamente a necessidade de importação pelo Brasil, um dos maiores compradores globais da matéria-prima da farinha.

Por questões técnicas, o trigo passa a ser considerado um substituto viável quando seu preço fica abaixo de 90% do custo do milho.


Em geral, devido aos preços normalmente mais elevados, o trigo é ofertado para indústrias de ração apenas quando tem qualidade imprópria para o consumo humano. Atualmente, contudo, indústrias de aves e suínos estão de olho na possibilidade de comprar inclusive trigo com qualidade para panificação. "Se o departamento de nutrição liberar, e a relação for positiva nos cálculos de ração, não tem por que não comprar", disse um executivo de compras de uma grande indústria brasileira, dizendo que tem encontrado oportunidades de negócio com trigo para abastecer granjas em toda a região Sul.

O Brasil produziu cerca de 5,5 milhões de toneladas de trigo em 2015, segundo dados oficiais.


A consultoria Trigo & Farinhas estima que 200 mil toneladas daquela safra (120 mil no Paraná e 80 mil no Rio Grande do Sul) foram destinadas para ração, majoritariamente grãos com qualidade abaixo do recomendado para pães, biscoitos ou massas.


Por outro lado, a nova safra do Paraná está sendo finalizada com grãos de ótima qualidade e a previsão é que indústrias de ração comprem 120 mil toneladas de trigo paranaense, e mais 180 mil toneladas no Rio Grande do Sul, totalizando 300 mil toneladas.


A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estima a colheita em um recorde de 6,3 milhões de toneladas em 2016. A grande safra nacional e na Argentina está pressionando os preços do cereal.


Nada garantido

"Isso (uso de trigo na ração) ocorre por causa do preço. As fábricas já adaptaram as suas fórmulas para o trigo", disse o diretor da Trigo & Farinhas, Luiz Carlos Pacheco.


Na opinião do diretor da corretora VD Agro, Vitor Dutra, que atua na aquisição de milho para indústrias e granjas gaúchas, a oportunidade de aquisição de trigo para ração deverá ser utilizada neste momento por pequenas empresas, que costumam operar com estoques curtos.

"No segundo trimestre, principalmente em maio e junho, a indústria passou pela pior crise de abastecimento de milho da última década. Ela se obrigou a buscar alternativas de abastecimentos, como milho do Paraguai e Argentina."


Fonte: Reuters

IData de Publicação: 09/11/2016 às 19hs



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Regulamentação do trabalho de diarista rural será discutida em audiência nesta quinta


A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural debate, nesta quinta-feira (10), a regulamentação do trabalho de diarista rural.


A audiência pública foi proposta pelos deputados Alceu Moreira (PMDB-RS) e Zé Carlos (PT-MA). Moreira é autor do PL 7242/14, que trata do trabalho de diarista e também será abordado durante os debates.


Segundo os parlamentares, por causa da falta de regulamentação, muitos trabalhadores rurais estão sofrendo sanções devido a irregularidades na prestação do trabalho. “O tema merece um debate amplo para maiores esclarecimentos e aprimoramento do referido projeto”, disse Moreira.


Fonte: Agência Câmara Notícias

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CAR dará acesso a crédito em 2018


A partir de 1º de janeiro de 2018, o acesso ao crédito rural está condicionado à apresentação de recibo de inscrição no Cadastro Ambiental Rural (CAR), instituído pela Lei Federal nº 12.651/2012 (Novo Código Florestal)


Os ajustes nas normas de concessão do crédito constam na Resolução nº 4.529, publicada no Diário Oficial da União (D.O.U.), pelo Banco Central (BC), após sessão realizada na última quinta-feira pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).


De acordo com a legislação ambiental, para que o imóvel fique regularizado é preciso que a inscrição da propriedade rural no CAR seja validada pelo governo federal.


Em junho deste ano, o presidente Michel Temer (PMDB) sancionou a prorrogação nacional para realização do CAR até 31 de dezembro de 2017. Na ocasião, ficou definido que após essa data as instituições financeiras só concederão crédito agrícola, em qualquer uma de suas modalidades, para proprietários de imóveis rurais que estejam inscritos no CAR.


Fonte: Gazeta Digital

Data de Publicação: 07/11/2016 às 19:20hs



Agronegócio gaúcho no terceiro trimestre: Exportações de US$ 3,45 bilhões, queda de 1,85% nos empregos formais

As exportações do agronegócio gaúcho foram de US$ 3,45 bilhões no terceiro trimestre de 2016, valor que corresponde a 72,1% das vendas externas do Estado. Na comparação com igual período de 2015, o valor exportado apresentou queda de 5,8%, o volume caiu 9,3%, enquanto os preços subiram 3,9%. Os dados foram disponibilizados nesta quinta-feira (3) pelo Núcleo de Estudos do Agronegócio da Fundação de Economia e Estatística (FEE), que divulga mensalmente os Indicadores Econômicos do Agronegócio e análises periódicas sobre a sua evolução no Rio Grande do Sul.


“No Rio Grande do Sul, historicamente, o segundo e o terceiro trimestres concentram aproximadamente dois terços das exportações totais do agronegócio. Esse resultado é explicado pela dinâmica das vendas de grãos — sobretudo da soja — colhidos na safra de verão, explica o economista Sérgio Leusin Jr. Contudo, pondera o pesquisador da FEE, “Houve uma forte queda no volume exportado de soja em grão em setembro comparativamente ao mesmo mês do ano passado (-58,9%). Desta forma, apesar da maior safra de soja, ainda não é possível observar o impacto desta elevação nas exportações”.


No terceiro trimestre de 2016, os cinco principais setores exportadores do agronegócio do RS foram complexo soja (US$ 1,9 bilhão), carnes (US$ 499,2 milhões), fumo e seus produtos (US$ 491,8 milhões), produtos florestais (US$ 177,1 milhões) e couros e peleteria (US$ 97,0 milhões).


Na análise dos principais destinos das exportações do agronegócio gaúcho no terceiro trimestre, destacam-se China, União Europeia, Irã, Estados Unidos, Coreia do Sul, Rússia e Arábia Saudita. Somados, esses sete destinos responderam por 75,1% das exportações gaúchas do agronegócio no período.


 “Para o quarto trimestre de 2016 há espaço para um incremento substancial no volume exportado de soja, porém, esse movimento estará condicionado em grande medida pelo comportamento da demanda chinesa e pelas estratégias de comercialização da safra americana”, analisa Leusin.


Emprego formal celetista do agronegócio do RS


No terceiro trimestre de 2016 foi registrado um saldo negativo de 5.903 postos de trabalho com carteira assinada no agronegócio do Rio Grande do Sul, o que representa uma queda de 1,8% no número total de empregos formais do setor, comparativamente ao trimestre anterior. Esse saldo é o resultado da diferença entre o número de admissões (31.140) e o de desligamentos (37.043) de trabalhadores formais celetistas nas atividades características do agronegócio.


Dois dos três segmentos que compõem o agronegócio registraram saldo positivo de empregos terceiro trimestre: o “dentro da porteira”, formado por atividades características da agropecuária e o segmento “antes da porteira”, composto de atividades dedicadas ao fornecimento de insumos, máquinas e equipamentos para a agropecuária. O destaque foi o setor de fabricação de tratores, máquinas e equipamentos agropecuários, que desde o primeiro trimestre de 2014 não apresentava saldo positivo de empregos e criou 481 postos de trabalho no último trimestre. No transcurso desse período, em razão da redução dos investimentos realizados pelos agricultores brasileiros, houve perda de mais de um quarto do estoque de empregos formais na indústria gaúcha de máquinas e equipamentos agropecuários.  O segmento “depois da porteira”, composto predominantemente de atividades agroindustriais, foi o único com perda de empregos no terceiro trimestre“. Há uma tendência de melhoria no saldo entre demissões e contratações no agronegócio”, esclarece Leusin.


Fonte: Núcleo de Imprensa - FEE

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Inicia a segunda etapa de vacinação contra a febre aftosa


Com a expectativa de imunizar cerca de 150 milhões de animais, iniciou nesta terça-feira a segunda etapa da vacinação contra a febre aftosa. Em 14 estados (Acre, Alagoas, Amazonas, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e São Paulo), a vacinação deve ocorrer em todo o rebanho bovino e de búfalos. Em mais oito estados (Bahia, Goiás, Mato Grosso do Sul - exceto no Pantanal, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Sergipe, Tocantins) e no Distrito Federal, a vacina será somente para animais com até 2 anos de idade.


O produtor que não imunizar o rebanho está sujeito a multa. O valor varia de acordo com a unidade da federação. Em Minas Gerais, a multa por animal não vacinado é de R$ 75,25. O criador que aplicou a vacina e não fez a declaração ao órgão estadual de defesa agropecuária também pode ser multado.


Para declarar a vacinação, o pecuarista precisa apresentar a nota fiscal e a relação dos animais imunizados. A vacinação faz parte do Plano Nacional de Prevenção e Erradicação de Febre Aftosa, coordenado pelo Ministério da Agricultura, que tem como estratégia principal a implantação progressiva e a manutenção de zonas livres da doença, de acordo com as diretrizes da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).


Fonte: Correio do Povo

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Chuvas beneficiam cultura do milho no RS


As chuvas ocorridas nos últimos dias, mesmo que intensas em determinados locais, melhoraram muito as condições das lavouras de milho do Rio Grande do Sul. De acordo com o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar nesta quinta-feira (26/10), a germinação foi boa nas áreas plantadas no início de agosto, porém, apresentam desenvolvimento vegetativo menor para o período, comparando com anos anteriores. 

As lavouras implantadas em setembro apresentam população baixa e plantas com desenvolvimento desuniforme. “Tal situação pode ser atribuída a determinados fatores que implicaram no estabelecimento não satisfatório de lavouras, como insuficiência de umidade no solo, sementes comercializadas de safras anteriores, provavelmente com baixo vigor, e sementes não padronizadas, o que dificulta a escolha do disco certo para a semeadura, influenciando no número final de sementes por hectare”, explica o diretor técnico da Emater/RS, Lino Moura. 

Nas plantações mais adiantadas o controle das invasoras está praticamente concluído, faltando apenas em algumas áreas a segunda operação de adubação nitrogenada. O plantio chega, segundo a Emater/RS-Ascar, nesta semana a 74% do total projetado. Foi registrada pequena queda (1,48%) no valor médio negociado no RS para a saca de 60 kg do milho – R$ 40,51.


Fonte: Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar

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Rio Grande do Sul já semeou 74% do milho e 5% da soja


As chuvas dos últimos dias no Rio Grande do Sul melhoraram as condições das lavouras de milho, embora tenham ocorrido com muita intensidade em determinados locais. De acordo com o informativo da Emater-RS, a germinação foi boa nas áreas plantadas no início de agosto, porém apresentam desenvolvimento vegetativo menor para o período, comparado com anos anteriores. Nesta semana, o plantio de milho no estado chegou a 74% do total projetado.

Soja
No que se refere à soja, a Emater-RS disse que as lavouras da safra 2016/2017 começam a ser semeadas no estado, localizando-se principalmente nas regiões norte e noroeste. Estima-se que já tenha sido plantada cerca de 5% da área prevista. No ano passado, o plantio atingia 3% nessa época do ano, sob condições climáticas muito similares às atuais.

Trigo
Em relação ao trigo,a Emater informa que produtores estão colhendo o cereal com umidade acima do ideal para diminuir as perdas provocadas pelas chuvas. A colheita atinge 17% da área nesta semana.

"No momento é grande a variação na produtividade obtida, assim como na qualidade, demonstrando que os efeitos das chuvas e da queda de granizo foram muito irregulares", diz a Emater.

Fonte: Estadão

Milho fecha em alta pelo 2º da consecutivo em Chicago com correção técnica e foco nas chuvas nos EUA

Os futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) finalizaram o pregão desta quarta-feira (26) em campo positivo. As principais posições do cereal subiram pelo segundo dia consecutivo e encerraram a sessão com altas entre 4,00 e 4,75 pontos. O contrato dezembro/16 era cotado a US$ 3,54 por bushel, enquanto o março/17 operava a US$ 3,63 por bushel.


De acordo com informações da Granoeste Corretora de Cereais, as cotações foram impulsionadas pelo retorno dos fundos de investimento à ponta compradora do mercado. Por sua vez, a compra é decorrente das preocupações com um possível atraso na colheita do cereal nos EUA devido às chuvas recentes no Meio-Oeste.


Até o início da semana, cerca de 61% da área plantada já havia sido colhida, conforme dados reportados pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). Ainda assim, o número ficou abaixo do registrado em igual período de 2015, quando a colheita estava em 70%.


Mercado brasileiro

As cotações futuras do milho na BM&F Bovespa voltaram a subir nesta quarta-feira (26) e encerraram a sessão com valorizações entre 0,18% e 1,08%. O novembro/16 era cotado a R$ 39,10 a saca e o janeiro/17 a R$ 40,04 a saca.


O mercado encontrou sustentação na alta registrada em Chicago, mas também nos ganhos do dólar. A moeda norte-americana subiu mais de 1,15% nesta quarta-feira e fechou a sessão a R$ 3,1423 na venda. Segundo a Reuters, o câmbio passou por uma correção técnica depois das recentes quedas.


Enquanto isso, no mercado doméstico, as cotações apresentaram leves movimentações. Na região de São Gabriel do Oeste (MS), o preço caiu 3,13%, com a saca do cereal a R$ 31,00. Em Sorriso (MT), a queda foi de 1,82%, com a saca a R$ 27,00.


Na região de Assis (SP), o preço cedeu 1,52%, com a saca a R$ 31,75. No Oeste da Bahia, a queda foi de 1,16%, com a saca a R$ 42,50. Em Paranaguá, a saca permaneceu estável em R$ 32,00.

Os analistas ainda reforçam que, as negociações bem lentas no país. Isso porque, de um lado, os compradores continuam abastecidos e, de outro, os vendedores buscam patamares mais elevados para voltarem ao mercado.


Fonte: Noticias Agricolas 

26/10/2016 às 18:03

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Governo deve facilitar licenciamento ambiental, diz ministro 


O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, entende que a participação da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) é indispensável na construção de marcos legais que harmonizem a produção do campo com o respeito ao meio ambiente. A afirmação foi feita após reunião-almoço promovida nesta terça-feira (25) pela FPA. Vários temas de interesse do setor produtivo rural foram colocados à mesa da bancada ruralista.


“A Frente Parlamentar da Agropecuária traz sempre sugestões que são importantíssimas. Foram suscitados temas sobre os quais o governo já está debruçado. Mas a participação da Frente é absolutamente indispensável. Se tem um setor no Brasil que nos últimos 30 anos deu um salto de antes do Terceiro Mundo para depois do Primeiro Mundo, foi a agropecuária. Portanto há um respeito e uma vontade política de facilitar as ações do setor”, afirmou Padilha.


O ministro-chefe da Casa Civil lembrou que o setor agropecuário tem compromisso com o meio ambiente. E o mesmo acontece dentro do governo. “No que depender do presidente Michel, não há conflito entre o produtor rural e o meio ambiente. Eles complementam-se.  O meio ambiente precisa de pessoas que se preocupam com ele. E as pessoas que trabalham no campo, hoje, se não cuidarem do meio ambiente, não produzem. Portanto, um depende do outro. É questão apenas de ter consciência da extensão da responsabilidade de cada um.”


O presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Marcos Montes (PSD-MG), destacou que um dos principais assuntos tratados com o ministro Padilha foi o relativo ao licenciamento ambiental. “Instrumento fundamental que hoje o Brasil revê na sua legislação, claro, dentro de um panorama sustentável. Precisamos continuar preservando esse país, que já preserva 61% de todo o território nacional, isso é muito importante, mas que os produtores também possam ter um pouco de tranquilidade do ponto de vista jurídico para continuar produzindo e trazer as riquezas para o país”, concluiu.


Fonte: FPA

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Finanças rejeita simplificação de processo para agricultor pedir recuperação judicial


A Comissão de Finanças e Tributação rejeitou proposta do deputado Jerônimo Goergen (PP-RS) que simplifica os procedimentos para os produtores rurais pedirem recuperação judicial (PL6279/13).


Atualmente, a Lei de Falências (11.101/05) condiciona a recuperação judicial do produtor rural ao registro prévio perante a Junta Comercial pelo prazo de dois anos.


O projeto permite que esse tempo seja comprovado apenas pela declaração do Imposto de Renda.


Substitutivo de outra comissão
Já o substitutivo da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio à proposta admite que os produtores rurais comprovem o prazo mínimo de dois anos na atividade por meio da declaração de Imposto de Renda.


Para isso, os rendimentos dessa atividade devem ser superiores a 50% do montante declarado.


Processo complexo
A relatora da proposta na Comissão de Finanças, deputada Simone Morgado (PMDB-PA), apresentou parecer pela não implicação da matéria em aumento ou diminuição da receita ou da despesa públicas, e, no mérito, pela rejeição do PL 6279/13 e do substitutivo da Comissão de Desenvolvimento.


“Ora, se o produtor nem sequer consegue se inscrever na Junta Comercial, será que poderia manejar um processo de recuperação judicial?”, questiona. “Penso que não. O processo de recuperação judicial é complexo, envolvendo a participação de advogados, economistas e contadores.”


Para ela, “se o produtor dispõe desses recursos, com certeza terá recorrido ao regime comercial ordinário. O pequeno produtor, que sequer está inscrito no Registro de Empresas, portanto, pouco poderá se utilizar desse mecanismo”.


Registro público
Simone Morgado avalia que o movimento não deve ser no sentido de inserir o produtor rural não empresário no sistema de direito empresarial.


“O movimento correto, a nosso ver, é estimular a inscrição do produtor rural no Registro Público de Empresas, o que importa em profissionalização da atividade e segurança para o próprio agricultor”, opina.


Tramitação
A proposta perdeu o caráter conclusivo, já que houve pareceres divergentes nas comissões de mérito, e será analisada agora pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania e, em seguida, pelo Plenário.


Fonte: Agência Câmara Notícias

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Inicia colheita do trigo no RS


De acordo com o Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar, os produtores estão ansiosos e preocupados com a falta de homogeneidade das lavouras em seu estádio final, pois muitas espigas se encaminham para a maturação enquanto que outras ainda estão em enchimento de grãos. A perspectiva de vários dias chuvosos para a segunda quinzena de outubro preocupa os produtores que contam com uma lavoura que deve apresentar produtividade variável, entre 40 a 70 sc./ha. As empresas compradoras de trigo estão sem preço para o produto e, portanto, sem comercialização para os grãos em depósito, o que deixa os produtores desmotivados quanto aos investimentos realizados na cultura na safra 2016.


Também está em andamento a colheita da canola nas regiões produtoras do Estado, com as primeiras áreas colhidas variando quanto ao aspecto produtivo. Enquanto em algumas áreas a produtividade está alcançando até 45 sc./ha, como nas regiões Celeiro, Noroeste Colonial e Alto Jacuí, em outras, que se ressentiram de uma umidade de solo mais adequada na floração e enchimento de grãos, varia entre 20 a 30 sc./ha.


Das culturas de verão, o milho segue em plantio e alcança 65% do total estimado para este ano. Algumas áreas, sem irrigação, se ressentem da falta de umidade para alavancar a fase de desenvolvimento vegetativo da cultura. Já nas áreas irrigadas, segue de forma normal o manejo da adubação de cobertura. Com a proximidade do plantio da soja, os produtores tentam finalizar os trabalhos com o milho para se dedicar à oleaginosa com tranquilidade.


No Estado, grande parte dos produtores de soja já encaminharam seus financiamentos e a compra de insumos, o que reduziu a procura pelo custeio da lavoura junto aos agentes financeiros e a elaboração de projetos. O plantio das primeiras lavouras de soja de ciclo precoce já iniciou nos municípios de Porto Lucena e Senador Salgado Filho, mesmo que esteja fora da época recomendada oficialmente.



Data de Publicação: 19/10/2016 às 15:30hs
Fonte: Emater/RS-Ascar


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Comissão analisa parecer sobre alterações na Lei de Cultivares


A comissão especial da Câmara dos Deputados que analisa projeto que altera a Lei de Proteção de Cultivares (PL 827/15) reúne-se nesta tarde para discutir e votar o parecer do relator, deputado Nilson Leitão (PSDB-MT).

Cultivar é uma variedade de qualquer gênero ou espécie vegetal, que apresente claramente características que o distingam de plantas semelhantes da mesma espécie já conhecidas. Também precisa se manter estável em gerações sucessivas.


A proposta altera a legislação atual (Lei 9.456/97), que regulamenta a propriedade intelectual sobre vegetais desenvolvidos no País. De acordo com o texto, será obrigatória a autorização do detentor da patente de cultivares para a comercialização do produto obtido na colheita.


O objetivo é ampliar o controle e a fiscalização sobre o uso de sementes melhoradas, garantindo a remuneração para a empresa que cria ou desenvolve uma cultivar. Atualmente, a lei veda apenas a produção e não proíbe a venda sem a autorização do detentor da patente da cultivar.


Fonte: Agência Câmara Notícias

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Tecnologia e empreendedorismo no meio rural tornam o Brasil protagonista na produção de alimentos


Brasília (14/10/2016) – Grande parte dos alimentos consumidos pela população mundial é resultado da produção agropecuária brasileira. Nesse sentido, o Brasil tem dado uma inegável e expressiva contribuição. Nos últimos 35 anos, a agricultura brasileira cresceu 335% em produção e atingiu 202 milhões de toneladas de grãos e fibras na safra 2014/2015. A expansão da pecuária também acompanhou o desenvolvimento rural agrícola, com um aumento de 38,2% nos últimos 10 anos, contando 12,38 milhões de toneladas de carne bovina, em 2015.


Neste domingo (16/10) é comemorado o Dia Mundial da Alimentação, estabelecido em 1979 na 20ª Conferência da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO). A data marca o dia da fundação da FAO, ocorrida em 1945. Todos os anos, a entidade lança um tema de comemoração e o deste ano será "o clima está mudando: a alimentação e a agricultura também”.


No cenário mundial, o Brasil apresenta um importante papel na segurança alimentar. Além de reunir os recursos necessários de produção, como condições climáticas favoráveis, água em abundância e 383 milhões de hectares agricultáveis, possui ainda tecnologia de produção e o empreendedorismo dos produtores, o que torna o País um dos principais protagonistas na tarefa de alimentar o mundo. O setor agropecuário brasileiro evoluiu muito nos últimos anos, passando de importador de alimentos, na década de 1960, para autossuficiente e exportador, desde a década de 1980. O Brasil também passou a ser a principal referência em pesquisa científica em agricultura tropical, incrementando cada vez mais tecnologia aos sistemas produtivos – principal pilar da competitividade nacional.


O aumento da produtividade permitiu uma verticalização da produção evitando avanço sobre novas áreas e produzindo mais em um mesmo espaço. A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) faz parte deste desenvolvimento, atuando diretamente na promoção da ampliação da capacidade dos pequenos, médios e grandes produtores rurais, promovendo políticas ambientais, de crédito e de orientações públicas. Além disso, estimula a implementação de tecnologias, capacitação de mão de obra e cumprimento de leis que regulamentam o setor.  Segundo o coordenador de Sustentabilidade, da CNA, Nelson Ananias, “a busca por segurança alimentar tem como pilar o alimento, em quantidade e qualidade. Essa é a meta da CNA e do produtor rural”, afirma.


Fonte: CNA

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Estimativa de safra aponta aumento de 15% na produção, projeta Conab

Soja foi principal cultura no crescimento



A produção brasileira de grãos na safra 2016/17, em fase inicial de plantio, deve ficar entre 210,5 milhões e 214,8 milhões de toneladas. O resultado corresponde a um aumento entre 13% a 15,3% em comparação com a safra anterior 2015/16, que foi de 178,7 milhões de toneladas. Os números fazem parte do primeiro levantamento de intenção de plantio da safra 2016/17, divulgado nesta quinta-feira pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).


A soja, principal cultura de verão, deve registrar crescimento entre 6,7% e 9,0%, para 101,9 milhões a 104 milhões de toneladas. A primeira safra de milho deverá ter produção superior à anterior, após três anos consecutivos de queda. A Conab proje ta produção de 26,3 milhões a 27,7 milhões de toneladas do cereal, correspondendo a um aumento de 1,6% a 7,3% ante 2015/16.


Já a safra de arroz, que foi prejudicada pelo clima chuvoso no Rio Grande do Sul (principal Estado produtor) no ano passado, deve alcançar entre 11,6 milhões e 12 milhões de toneladas (aumento de 9% a 13,5%). A primeira safra de feijão, cultura considerada vilã da inflação, por causa da redução da oferta, deve aumentar entre 11,9% e 18,7%, para entre 1,16 milhão e 1,23 milhão de toneladas.


A Conab estima, ainda, a safra de algodão em pluma entre 1,41 milhão e 1,48 milhão de toneladas, o que representa elevação de 9,3% a 15,1% em comparação com a safra 2015/16. 


A área plantada na safra 2016/17 deve ficar entre 58,5 milhões e 59,7 milhões de hectares. O crescimento previsto poderá ser de até 2,3% se comparada com a safra 2015/16, que foi de 58,3 milhões de hectares. Com exceção do algodão, todas as demais culturas de primeira safra tiveram incremento de área plantada, informa a Conab.


Fonte: Correio do Povo


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Presidente do IBGE pede apoio do Mapa para realização do censo agropecuário 2017


O censo agropecuário 2017 foi o tema da reunião do ministro Blairo Maggi (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) com o presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Paulo Rabello de Castro, nesta quarta-feira (5). Durante a audiência, foi discutida a importância da coleta de dados para transformar as estatísticas do IBGE em planejamento para a agropecuária.

Realizado a cada cinco anos, o último censo agropecuário ocorreu entre 2006 e 2007, juntamente com o censo demográfico.

O presidente do IBGE destacou a importância do levantamento, que também é feito em países como Estados Unidos, Austrália e Canadá, e pediu apoio ao ministro para garantir recursos para o censo. “A realização de um censo é uma verdadeira operação de guerra. São necessários mais de 82 mil funcionários temporários”, disse Rabello.
 
Blairo Maggi reconheceu a necessidade da atualização dos dados para os programas de apoio aos produtores e se comprometeu em ajudar.  A partir do censo agrícola, é possível detectar problemas de conservação e preservação ambiental; áreas de conflitos; inventariar as riquezas agrícolas do país; saber o número de empregos gerados pelo setor e projetar a infraestrutura para o escoamento da produção.


Fonte: Ministério da Agricultura



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Clima seco atrasa plantio do milho no Rio Grande do Sul

As condições meteorológicas registradas na última semana, de clima seco, fez com que a umidade do solo ficasse abaixo da ideal para a germinação da cultura do milho e atrasasse a conclusão do plantio, que chegou a 56% no Rio Grande do Sul, como destaca o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar nesta quinta-feira (06/10/2016).


“Nos locais em que a semeadura aconteceu mais no cedo, os milharais apresentam desenvolvimento normal até o momento, embora as plantas já apresentem sintomas de déficit hídrico, em razão da baixa umidade”, ressalta o diretor técnico da Emater/RS, Lino Moura.


Produtores de milho encontram dificuldades na aplicação de herbicidas e adubação nitrogenada em cobertura. O adiamento dessas operações pode diminuir o potencial da cultura, alertam os técnicos da Emater/RS-Ascar. Na comercialização a saca de 60 kg teve nova baixa, de 1,26%, caindo para R$ 40,86.


Fonte: Emater/RS

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Clima favorece desenvolvimento das culturas de inverno e plantio das de verão


Enquanto segue o cultivo e a semeadura dos grãos de verão, a safra de inverno segue em desenvolvimento, beneficiada pelas condições favoráveis do clima. De acordo com o Informativo Conjuntural elaborado pela Emater/RS-Ascar, as lavouras de trigo estão com 12% em desenvolvimento vegetativo, 35% em floração, 51% em enchimento de grãos e 2% iniciando a maturação, apresentando potencial produtivo excelente, com espigas longas e grande número de espiguetas, e com densidade de plantas dentro do ideal. 

A cevada e a canola estão na fase de enchimento de grãos, com bom potencial produtivo, em decorrência da excelente sanidade das lavouras. Na canola, estima-se produtividade acima de três toneladas por hectare, com boa qualidade industrial. Já a canola inicia a colheita na região Noroeste, favorecida pelo clima seco e sol forte que vêm ocorrendo nas regiões produtoras. No momento a expectativa é de que a colheita venha superar a estimativa inicial. 

O plantio do milho evolui em todas as regiões, chegando a 54% da área estimada para o Estado. Na Fronteira Noroeste e Missões, a maior e primeira grande área a ser implantada com milho grão no RS (cerca de 118,5 mil ha), registra-se em torno de 70% da área já implantada, apresentando ótimo stand, porém com desenvolvimento mais lento nesse último período, em decorrência das baixas temperaturas ocorridas. Em outra grande área de cultivo, de cerca de 71,5 mil ha, que engloba as regiões Celeiro, Alto Jacuí e Noroeste Colonial, a semeadura também está avançando e deverá se intensificar no mês de outubro, assim como em outras regiões produtoras do Estado.

No arroz, segue o plantio na Campanha e Fronteira Oeste, além das regiões Central e Sul, esta sinalizando uma área semeada de um pouco abaixo de 200 mil hectares. Em todas as regiões produtoras, a expectativa dos orizicultores é de uma safra melhor, em função das previsões climáticas, podendo ocorrer aumento de área em alguns locais. O mercado do grão continua aquecido e os preços permanecem elevados, mas não há expectativa de maiores altas nas próximas semanas. Mesmo assim, produtores estão muito otimistas com a safra devido ao preço muito favorável.

É grande a movimentação de produtores de soja, intensificando os preparativos para a implantação da cultura no RS. Alguns iniciaram a dessecação das áreas em pousio, ao mesmo tempo em que revisam e regulam as máquinas para o plantio. Observa-se uma menor procura pelo custeio da lavoura junto aos agentes financeiros e pela elaboração de projetos, assim como pela busca das interpretações das análises do solo e recomendação da adubação, sendo providenciados os pedidos dos insumos. A paralisação dos bancários prejudica o andamento dos pedidos de custeios das lavouras de produtores que ainda não tinham realizado o seu planejamento. Na aquisição de insumos, há prioridade para fertilizantes e sementes.

Morango – A cultura se encontra em plena floração e frutificação. Há maior oferta de morango no mercado, pela ausência de precipitações, dias ensolarados e maiores temperaturas diurnas. Em Pelotas, produtores vendem morango a preços que variam entre R$ 5,00 e R$ 15,00/kg.

Pastagens – Neste início da primavera, os campos nativos e as pastagens perenes de verão, como tiftons, capim elefante e braquiárias, começam o rebrotar, proporcionando melhor qualidade forrageira dessas pastagens para os rebanhos. Para se adequar à disponibilidade forrageira, é importante manejar o rebanho, dimensionando a carga animal, para evitar perdas maiores no desempenho dos animais. Outros produtores adotam o pastoreio controlado nas pastagens de inverno, na busca de bons níveis de produção forrageira. Também há produtores que estão usando cercas elétricas para divisão das áreas em potreiros para obter melhor manejo das pastagens, permitindo assim a ampliação da oferta de forragem aos rebanhos. Os pecuaristas em geral continuam suplementando seus rebanhos com sal mineral.

Na bovinocultura de leite, melhor oferta de alimento para o rebanho se reflete no aumento da produção de leite. No RS, o estado sanitário do rebanho é satisfatório, em função da utilização das pastagens cultivadas, que apresentam um melhor desenvolvimento. Em algumas propriedades os agricultores aproveitaram o tempo seco da semana para realizar a produção de feno em áreas de azevém.

Apicultura – A atividade está com previsão positiva neste ano, pois o aumento das temperaturas e da luminosidade intensifica a atividade das colmeias. Com a chegada da primavera iniciou a floração das matas, campos nativos e demais culturas e os enxames se mostram em desenvolvimento. Apicultores intensificam as capturas de enxames, a instalação de caixas e colocação de sobrecaixas nos apiários. Alguns apicultores ainda oferecem alimentação proteica para suas colmeias e continuam fazendo o manejo das mesmas. Outros fazem a migração das colmeias para eucaliptos em floração. No Estado, o mel é comercializado de R$ 17,00 a R$ 25,00/kg para varejo e a R$ 12,00/kg a granel.

Fonte: Emater/RS-Ascar

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Autorização para tratorista dirigir com carteira de categoria B será analisada na CCJ

Desde que o novo Código de Trânsito entrou em vigor, os condutores de tratores ou equipamentos automotores utilizados no trabalho agrícola estão obrigados a obter carteira de motorista de categoria C, destinada a quem dirige veículos no transporte de cargas com peso bruto superior a 3,5 mil quilos. Na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado encontra-se projeto que pode acabar com essa exigência.


Trata-se do PLC 107/2015, aprovado na Câmara dos Deputados, que muda o Código de Trânsito para admitir que, na via pública, o condutor com formação profissional e habilitação na categoria B possa dirigir tratores de roda, de esteira ou misto, assim como equipamento automotor, destinado à movimentação de carga ou à execução de trabalho agrícola.


A Câmara aprovou o projeto em julho de 2015, enviando-o ao Senado. O texto agora aguarda a indicação de relator na CCJ, antes de ser submetido a votação. Depois deverá seguir para o Plenário do Senado.


Fonte: Agência Senado


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Área de milho verão deve crescer 10% no Brasil, afirma consultor

Diante dos preços recordes registrados no primeiro semestre de 2016 e dos valores ainda remuneradores, os produtores rurais voltaram a investir na cultura do milho na safra de verão. Com isso, a área destinada ao plantio do cereal na temporada 2016/17 poderá registrar um incremento de até 10% no Brasil, conforme pondera o consultor de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze. E, caso o clima seja favorável, a produção poderá totalizar 30 milhões de toneladas.


O avanço do milho deverá ser registrado na região Centro-Sul do país e, principalmente em áreas antes ocupadas com a soja devido à competividade do cereal frente à oleaginosa nesse momento, segundo explicam os analistas. Cenário inverso do observado ao longo das últimas safras, já que a desvalorização nos preços do milho e a liquidez no mercado da soja fizeram com muitos produtores decidissem pela oleaginosa na safra de verão.


Somente no ciclo 2015/16, a área plantada com o cereal ficou ao redor de 5.387,7 milhões de hectares, de acordo com os números oficiais da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento). O que resultou em uma produção de 25.853,6 milhões de toneladas.

Em Minas Gerais, o aumento na área cultivada com o cereal deve chegar a 15%, totalizando 1,07 milhão de hectares, segundo levantamento da Céleres Consultoria. “Deveremos acompanhar esse crescimento especialmente na região do Triângulo Mineiro. E a expectativa é de uma safra próxima de 7 milhões de toneladas, um aumento de 20% em relação ao ciclo anterior. Além da área, também deveremos observar certa recuperação na produtividade das plantações”, diz o analista de mercado da Céleres Consultoria, Enilson Nogueira.


Os produtores mineiros ainda não iniciaram a semeadura do cereal, uma vez que, ainda aguardam a consolidação das chuvas. “Normalmente, esses trabalhos nos campos ganham ritmo a partir do mês de outubro no estado”, completa o analista.


Outro destaque na safra de verão é o Rio Grande do Sul e a expectativa é que haja um incremento de 10% na área plantada com o grão. Assim, os produtores deverão semear 900 mil hectares com o cereal. Segundo o presidente da Apromilho (Associação dos Produtores de Milho), Claudio de Jesus, alguns fatores como o preço da saca do cereal, próximo de R$ 45,00 no balcão, o potencial de exportação do país tanto para o grão quanto para o setor de aves e suínos e a recuperação dos solos, que sofreram com erosões no último ano, estimularam o investimento na cultura na safra de verão.


E, segundo último boletim informativo da Emater/RS, os produtores aproveitaram as condições meteorológicas favoráveis para acelerar a implantação da cultura. Até o momento, pouco mais de 46% da safra já foi cultivada no estado. “As lavouras implantadas apresentam bom stand inicial de plantas e baixa incidência de pragas”, informou a entidade em nota.


Fonte: Notícias Agrícolas

Publicado em 28/09/2016 15:47 e atualizado em 28/09/2016 16:23


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Produtor rural terá até março de 2017 para adotar nota fiscal eletrônica


O governo do Rio Grande do Sul divulgou nesta quarta-feira que prorrogou o prazo para que o produtor rural adotar a nota fiscal eletrônica em substituição ao talão. Após ouvir relatos das entidades da produção primária sobre as dificuldades de internet em determinadas regiões do Estado, a Secretaria da Fazenda definiu que a data limite para a implantação deixou de ser dia 1º de outubro e passou a ser 31 de março de 2017.


O prazo de adoção da NF-e para produtores rurais com CNPJ, com exceção da silvicultura, segue no dia 1º de dezembro. A saída do segmento da pecuária por vendas, inicialmente programada para 1º de janeiro, também ficará para o final de março.


“O objetivo segue adotar a Nota Fiscal Eletrônica dentro do menor prazo possível, pois trata-se de um mecanismo importante para o Estado, para o próprio produtor rural e aos mais diferentes segmentos econômicos. Mas precisamos reconhecer a dificuldade técnica que é a falta do sinal da internet”, destacou o secretário adjunto da Fazenda, Luiz Antônio Bins.


A substituição gradativa do talão de produtor segue um cronograma diferenciado conforme o tipo de transações. A implantação no Rio Grande do Sul começou em junho de 2013, com a obrigatoriedade da emissão para o produtor rural nas operações interestaduais com arroz em casca. O prazo final estabelece para janeiro de 2019 que todas as operações efetuadas por produtores ou microprodutores rurais estejam.


A utilização da NF-e vai substituir as mais de 8 milhões de notas fiscais de produtor que circulam anualmente, reduzindo o custo do Estado de R$ 3,5 milhões/ano na confecção e distribuição dos modelos em papel. Além de maior agilidade e segurança, os produtores igualmente terão despesas menores, não precisando mais se deslocarem até as prefeituras para retirar e devolver talões. Outras informações podem ser obtidas no site do governo do Estado.


Fonte: Correio do Povo

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Clima e câmbio vão influenciar nos rumos da próxima safra, avaliam especialistas

Possibilidade do Brasil ser afetado pelo fenômeno La Niña e o comportamento do câmbio são as principais preocupações para o próximo ciclo


Após um ciclo com perdas de mais de 10% na produção de grãos por causa do El Niño, o Brasil começa o plantio de soja do ciclo 2016/17 com um olho no céu e outro no mercado. A chance de ocorrer o fenômeno La Niña e a valorização do real frente ao dólar são os principais motivos de preocupação. Mesmo assim, para especialistas, o agronegócio brasileiro deve registrar resultados bem melhores do que os do ciclo passado.

Camilo Motter, analista da Granoeste, vê um momento em que é preciso esperar a meteorologia se definir para que os rumos fiquem mais claros. “Não somente o produtor brasileiro, mas o mercado está muito atento na questão climática no Brasil. É um ano de transição de padrão climático e viemos de perdas muito significativas no último ciclo”, enfatiza. O potencial produtivo de grãos para 2016/17, de acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), é de mais de 200 milhões de toneladas (em 2015/16, foram 189,3 milhões de toneladas).

Para os meteorologistas, a previsão até o momento é de que a La Niña vai acontecer, mas com intensidade de fraca a moderada. O meteorologista do Climatempo Alexandre Nascimento explica que quando o fenômeno vem com essa característica, os problemas são sentidos de forma mais isolada pelo país. “[A La Niña] vai deixar a chuva muito próxima do normal de forma geral, diferente do ano passado que foram prejudicadas grandes áreas. Você pode até ter meses com chuva maior do que a média, mas no mês seguinte chove abaixo da média”, exemplifica.


Câmbio

Na opinião do consultor Luiz Fernando Gutierrez Roque, da Safras e Mercados, duas questões são importantes quando o assunto é câmbio. A primeira delas é a retomada da economia brasileira. “Com a saída da Dilma e o retorno da credibilidade que trouxe a nova equipe econômica, isso naturalmente traz força para a moeda brasileira”, sinaliza. Mas no mercado externo, a elevação dos juros no mercado americano deve levar os dólares dos países emergentes, incluindo o Brasil. “O produtor tem que ficar atento às variáveis porque pode não conseguir vender com preços tão bons quanto no ano passado. É preciso fazer vendas escalonadas e acertar nos momentos de alta das cotações”, aconselha.


La Niña

Fenômeno que acontece quando ocorre a diminuição da temperatura da superfície das águas do Oceano Pacífico. Causa mudanças no tempo, como o aumento das chuvas no Nordeste do Brasil e temperaturas abaixo do normal para o verão, no Sudeste.


Data de Publicação: 22/09/2016 às 19:20hs
Fonte: Gazeta do Povo

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Continua positiva expectativa de produção nas lavouras de trigo do RS


De acordo com o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar nesta quinta-feira (15/09), as condições das lavouras continuam com bom aspecto geral, 43% delas estão em fase de floração e as em enchimento (formação) do grão já somam 15%. “Muitas lavouras semeadas no cedo e com uso de alta tecnologia em insumos e genética estão expressando potencial produtivo de aproximadamente 3.000 kg/ha”, destaca o diretor técnico da Emater/RS, Lino Moura.


Os triticultores gaúchos continuam com a aplicação preventiva de fungicidas para controle de doenças da espiga, especialmente a giberela, além da aplicação de inseticida para pulgão e lagarta do trigo. “Em algumas lavouras (aveia e azevém) se observa incidência de invasoras, em função de não ter sido feito o controle no estágio inicial, pelo alto custo do herbicida”, comenta Moura. O preço da saca de 60 kg de trigo ficou praticamente estável em R$ 39,50.


Milho – O clima da semana favoreceu o plantio de novas áreas e o crescimento e o desenvolvimento das plantas nos locais já semeados são considerados muito bons pelos extensionistas da Emater/RS-Ascar. O percentual de área já plantada chega a 36% do total projetado (804 mil ha) para o Estado. A região mais adiantada segue sendo Santa Rosa (Missões e Fronteira Noroeste), com 65% de sua área já semeada, em torno de 110 mil ha.


“Nas lavouras recém-semeadas é constatada, em algumas situações, que a germinação é lenta em função das temperaturas amenas e falta de aquecimento do solo”, ressalta Lino. As lavouras plantadas no cedo já estão recebendo a primeira aplicação de adubação nitrogenada em cobertura, assim como está em andamento o controle de formiga e pragas com aplicação de inseticidas.


Apesar das recentes quedas nas cotações do produto, o preço pago ao produtor pela saca de 60 kg segue bem acima do praticado anteriormente. Durante a semana, o preço médio ficou em R$ 43,69, contra os R$ 28,36 registrados no ano passado nesta mesma época.


Soja – Segundo a Emater/RS-Ascar, os agricultores continuam com intensa procura pelo custeio da lavoura junto aos agentes financeiros, elaboração de projetos, busca das interpretações das análises do solo e recomendação da adubação. Também estão sendo providenciados os pedidos dos insumos. Nas áreas de pastagem anual de inverno, que serão destinadas à produção de soja, a tendência é que a retirada dos animais encerre no final de setembro.


Canola – A maior parte das lavouras de canola se encontra nos estágios de frutificação e maturação. Os técnicos da Emater/RS-Ascar classificam como bom o aspecto geral das lavouras. No momento, as expectativas para a colheita são de superação das estimativas iniciais. Os agricultores realizam tratamentos fúngicos misturados com inseticidas para controlar Trips e lagartas, em algumas áreas de plantação.


A cotação dos grãos, em geral, é R$ 3,00 acima do preço da soja no Noroeste, no Planalto e na região Celeiro. O valor de referência é de R$ 70,00/saca. “Os agricultores têm visto a cultura como uma boa opção de rotação de culturas no inverno e com boa possibilidade de retorno econômico”, pontua o diretor técnico.


Cevada – A lavoura encontra-se nas fases de espigamento e floração, apresentando um padrão muito bom. Os trabalhos concentram-se nos tratamentos fúngicos contra giberela e septória, visando à proteção das espigas, para se conseguir boa classificação comercial. O preço balcão, na região do Planalto, é de R$ 40,00/sc.


Linhaça – Mantém-se o bom aspecto geral das lavouras, que em sua maioria se encontra em fase de formação do grão. A estimativa inicial de produtividade varia de 900 a 1.200 kg/ha na região Noroeste.


Aveia branca – No Alto Jacuí e Região Celeiro, a cultura está passando rapidamente para o estágio de formação e enchimento de grão, com boas condições fitossanitárias e alto potencial produtivo. Há dificuldade em separar a área que será destinada à produção de grãos e confecção de silagem.



Data de Publicação: 20/09/2016 às 19:10hs
Fonte: Emater/RS-Ascar


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Lei prorroga prazo para inscrição no Cadastro Ambiental Rural

O prazo para produtores rurais registrarem suas propriedades no Cadastro Ambiental Rural (CAR) e aderirem ao Programa de Regularização Ambiental (PRA) foi prorrogado pela Lei 13.335/2016, sancionada pela Presidência da República e publicada nesta quinta-feira (15) no Diário Oficial da União.


A lei tem origem no Projeto de Lei de Conversão 19/2016, decorrente da Medida Provisória 724/2016, aprovado pelo Plenário do Senado em 24 de agosto.


O prazo original para o cadastro era de maio de 2017 e foi estendido para dezembro de 2017. A prorrogação ainda poderá ir até dezembro de 2018 a critério do Poder Executivo.


A prorrogação vale para propriedades de qualquer tamanho. Originalmente, a MP estendia o prazo apenas para os pequenos produtores rurais e agricultores familiares, com até quatro módulos fiscais, cuja área varia entre 5 e 110 hectares a depender da região.

De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, os pequenos produtores são os que têm mais dificuldades em fazer o cadastramento. A estimativa do governo é de que a nova lei assegurará a mais de um milhão de proprietários e posseiros os benefícios previstos no Código Florestal (Lei 12.651/2012).


O Congresso estendeu também o prazo para que as instituições financeiras concedam crédito agrícola, em qualquer de suas modalidades, aos proprietários de imóveis rurais que estejam inscritos no cadastro.


Registro eletrônico

O Cadastro Ambiental Rural é um registro eletrônico obrigatório para todas as propriedades rurais, no qual o proprietário ou posseiro informa a situação ambiental do seu imóvel, como existência de área remanescente de vegetação nativa, de área de uso restrito ou protegida. O objetivo é criar uma base de dados para orientar as políticas ambientais.


De acordo com o Código Florestal, a partir de maio de 2017, os bancos só poderão conceder crédito agrícola, independente da modalidade (custeio, investimento e comercialização), para proprietários e posseiros de imóveis rurais que estejam inscritos no CAR.


Já o Program de Regularização Ambiental é voltado para a recuperação de áreas degradadas nas propriedades rurais. O produtor que aderir ao programa deve apresentar uma proposta de recuperação da área, que será aprovada e fiscalizada pelo órgão ambiental local. Durante o período de implantação das ações, o produtor não poderá ser punido por infrações ambientais cometidas antes de 22 de julho de 2008.


Com informações da Agência Câmara



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REFORMA

Previdência rural terá contribuição mínima individual


O governo já decidiu rever a sistemática de contribuição previdenciária do setor rural e deve propor uma nova regra na Constituição prevendo uma cobrança mínima individual que tenha alguma frequência

O Valor apurou que um dos modelos possíveis estudados no âmbito da reforma da Previdência seria uma taxa semelhante à do MEI (Microempreendedor Individual), que é de 5% do salário mínimo, mas cobrado não em bases mensais e sim com uma periodicidade ainda a ser definida, como trimestral ou semestral, de forma a não sobrecarregar o trabalhador.


Dependência - Esse formato, contudo, ainda não está fechado e dependerá de decisões da área política. A proposta final da reforma deverá ser encaminhada até o fim do mês ao Congresso Nacional. Atualmente, o trabalhador rural contribui sobre o valor que declara ter comercializado no ano e tem que comprovar a atividade por pelo menos 15 anos.


Cálculo - A reforma da Previdência Social vai prever ainda uma mudança na fórmula de cálculo das aposentadorias para priorizar o tempo de contribuição no valor do benefício a ser pago, criando uma espécie de bônus para quem entra muito cedo no mercado de trabalho, conforme antecipado pelo Valor. A medida, porém, também visa a reduzir a chamada "taxa de reposição do benefício" ­ que corresponde à diferença entre o que o trabalhador recebia na ativa e o valor da aposentadoria.


Data de Publicação: 14/09/2016 às 19:30hs
Fonte: Portal Paraná Cooperativo



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Plantio do milho atinge 30% da área no Rio Grande do Sul

Segundo o informativo conjuntural divulgado nesta quinta-feira pela Emater/RS-Ascar, órgão oficial de assistência técnica e extensão rural do governo gaúcho, até agora 30% da área projetada foi semeada.


A região de Santa Rosa é o onde os trabalhos estão mais avançados, 60% da área plantada, e em seguida se destaca Ijuí, com 56%. Os técnicos comentam que "o desenvolvimento inicial é muito bom, destacando-se a uniformidade das plantas, bom stand e folhas vigorosas".


A estimativa do governo gaúcho é de aumento de 8,9% na área plantada de milho na safra 2016/207, que deve atingir 805.646 hectares. A produção é estimada em 4,838 milhões de toneladas, volume 2,5% superior ao colhido no ciclo anterior. A previsão preliminar é de queda de 6% na produtividade, para 6.019 kg/ por hectare.


Os levantamentos da Emater/RS mostram que neste início de safra os preços do milho no mercado gaúcho oscilam entre R$ 42,00 e R$ 52,00 a saca de 60 kg. O preço médio estadual ficou em R$ 44,30 por saca, valor 1,69% abaixo do registrado no mês passado, mas 56,3% acima da média para o mês de setembro nos últimos cinco anos.


Trigo

O informativo da Emater/RS relata que o clima ameno e a umidade adequada também favorecem as lavouras de trigo, "que tem apresentado um bom desenvolvimento, principalmente neste momento em que as lavouras entram com mais intensidade na fase de floração (43% do total)".


Os técnicos comentam que no aspecto visual "as lavouras apresentam coloração verde intensa e uniformidade na emissão das espigas e espiguetas". Segundo eles, o controle de pragas e doenças, até o momento, tem se mostrado eficaz, mantendo as lavouras em bom estado fitossanitário.


"A cultura está iniciando o enchimento de grãos e, se o clima contribuir, poderá ser obtido produto de boa qualidade, em contraponto com a última safra", diz os técnicos, alertando que a preocupação dos agricultores é com a previsão de possíveis baixas temperaturas durante os próximos dias, "o que pode desconstruir a premissa anterior".

Os preços do trigo no mercado gaúcho estão em média a R$ 39,92 a saca de 60 kg, variando entre R$ 38,00 a R$ 42,00. O preço é 0,6% inferior ao registrado em agosto, mas 16,4% acima da média do mês de setembro nos últimos cinco anos.


Publicação: 12/09/2016 às 19:30hs
Fonte: Revista Globo Rural


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Proposta muda regra de pagamento de subsídio ao agricultor pelo seguro rural

O deputado Jerônimo Goergen (PP-RS) apresentou projeto de lei que desobriga o governo federal de pagar as subvenções ao prêmio do seguro rural no mesmo ano de contratação do seguro por parte do produtor. A proposta (PL 4720/16) revoga um dispositivo da Lei 10.823/03.


Essa lei criou a subvenção econômica ao Prêmio do Seguro Rural (PSR), que nada mais é do que um subsídio pago pelo governo ao produtor para que ele possa contratar um seguro rural para cobrir eventuais perdas de safra. A norma exige que o subsídio seja pago no mesmo ano de contratação do seguro. O problema, explica Goergen, é que nem sempre o governo cumpre essa obrigação.


Sucessivos contingenciamentos orçamentários acabam reduzindo o montante de recursos para a subvenção ou atrasando os pagamentos. Essa inconstância desestimula o mercado de seguro rural e onera os produtores, obrigados a quitar a parcela do prêmio do seguro rural que deveria ser subvencionada pelo governo. 


Para este ano, por exemplo, a lei orçamentária destina R$ 741,6 milhões para o pagamento da subvenção. Até o final de agosto, nenhum recurso havia sido liberado. Os pagamentos feitos em 2016 decorrem de restos a pagar de anos anteriores. 


O PL 4720 obriga ainda o governo a liquidar a subvenção dos contratos de PSR assinados pelos produtores em 2015, ano em que houve quebra generalizada de safra no País decorrente da seca.


Unificação
O projeto também determina que as despesas com a subvenção sejam incluídas no orçamento das Operações Oficiais de Crédito que estão sob supervisão da Secretaria do Tesouro Nacional (OOC-STN). Atualmente, essas despesas estão consignadas no orçamento do Ministério da Agricultura.

O objetivo da mudança, segundo o deputado, é concentrar sob o controle de um mesmo órgão diversas subvenções econômicas destinadas ao setor agropecuário. Das 18 ações que integram o OOC-STN, treze dizem respeito ao setor, como a subvenção ao Pronaf e ao custeio agropecuário.


Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo nas comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; Finanças e Tributação; e Constituição e Justiça e de Cidadania.

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Fonte: Agência Câmara Notícias



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Produção brasileira de soja deve ultrapassar 140 milhões de toneladas em 2025


A produção de soja do Brasil deverá ter um ritmo de crescimento de 4,1% ao ano até 2025, podendo superar a marca de 140 milhões de toneladas ao fim desse período, estimou o analista Thadeu Silva, 


Ele destacou que o país é o único produtor agrícola com grande capacidade de expansão de área cultivada, respondendo ao aumento da demanda global.


Conforme a previsão, divulgada pela agência de notícias Reuters, a produção de milho do país deverá crescer num ritmo de 4,8% ao ano na próxima década, completou o especialista, em um evento em São Paulo.


Data de Publicação: 05/09/2016 às 19:40hs
Fonte: Só Notícias/Agronotícias

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Senado aprova MP que permite emissão de título agrícola com variação cambial em dólar

O Senado aprovou nesta quarta-feira (31) a Medida Provisória 725/2016, que permite a emissão de Certificado de Direitos Creditórios do Agronegócio (CDCA) e de Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA) com correção pela variação cambial de outras moedas. A proposta segue para promulgação.


Ex-ministra da Agricultura, a senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) explicou que a proposta foi uma das últimas medidas provisórias emitidas pela ex-presidente Dilma Rousseff. Pelo texto, os Certificado de Recebíveis do Agronegócio, que sempre existiram, poderão agora ser lastreados em dólar. Com isso, as agroindústrias exportadoras do país vão poder tomar financiamento internacional com juro mais baixos.


O CDCA é de emissão exclusiva de cooperativas de produtores rurais e de outras pessoas jurídicas que exerçam a atividade de comercialização, beneficiamento ou industrialização de produtos e insumos agropecuários ou de máquinas e implementos utilizados na produção agropecuária. Ele é de livre negociação e representa promessa de pagamento em dinheiro no prazo determinado. Já o CRA, também de promessa de pagamento em dinheiro, é de emissão exclusiva das companhias securitizadoras de direitos creditórios.

Pelo texto, a emissão desses certificados com base na variação cambial terá de ser lastreada integralmente em outros títulos representativos de direito creditório com cláusula de correção na mesma moeda, de acordo com regulamentação do Conselho Monetário Nacional (CMN). O CDCA e o CRA também terão de ser negociados exclusivamente com investidores não residentes no Brasil.


Fonte: Agência Câmara

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Declaração do ITR deve ser feita até 30 de setembro


Proprietários rurais de todo o Brasil já podem fazer a declaração do Imposto Territorial Rural (ITR) de 2016. O programa para a prestação de contas está disponível para download. Devem declarar o imposto o proprietário ou o possuidor de direitos sobre uma determinada área, como o arrendatário, seja pessoa física ou empresa.


As informações devem ser apresentadas até o próximo dia 30 de setembro, via internet. Após essa data, a declaração deve ser feita pela internet ou em mídia móvel, como pen drive, nas unidades da Receita Federal.


“No caso de apresentação fora do prazo, será cobrada multa de um por cento ao mês ou fração de atraso sobre o imposto devido. Em nenhuma hipótese o valor da multa por atraso na entrega da DITR será inferior a R$ 50,00”, diz a Receita.


De acordo com o órgão, a cobrança do tributo varia conforme a área e a utilização da terra. “A alíquota é maior para propriedades de maior área e baixo grau de utilização, de modo a desestimular os grandes latifúndios improdutivos”, informa a Receita, em seu site oficial na internet.


Fonte: Revista Globo Rural

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Relatório da MP que renegocia dívidas rurais é aprovado em comissão

Texto segue agora para análise do Plenário da Câmara e depois para o Senado


A Comissão Mista responsável pela análise da Medida Provisória 733/16, que autoriza a liquidação e a renegociação de dívidas de crédito rural, aprovou, nesta quarta-feira (24), o relatório do deputado Júlio Cesar (PSD-PI). A MP recebeu 161 emendas. O texto segue agora para análise do Plenário da Câmara dos Deputados, devendo ser votado depois pelo Senado.


Alguns parlamentares, como os deputados Nilson Leitão (PSDB-MT) e Sergio Souza (PMDB-PR), chegaram a pedir vista do projeto (tempo para análise), mas foram convencidos a desistir, devido à proximidade do fim do prazo para votação do texto.


O presidente da comissão mista, senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE), lembrou que, embora a validade da MP expire em 12 de outubro, a análise, pela Câmara, deve ocorrer até 21 de setembro.


Benefícios
A medida beneficia agricultores do Nordeste e aqueles inscritos em dívida ativa da União. A liquidação dos débitos pode atingir até 95% do total, a depender do valor originalmente contratado e do período de contratação. A repactuação das dívidas tem prazo de dez anos, carência até 2020, descontos diferenciados para quem pagar em dia e encargos financeiros variáveis de 0,5% a 3,5% ao ano, conforme porte e valor de contratação do financiamento. O texto também prorroga até 31 de dezembro de 2017 o prazo para inscrição no Cadastro Ambiental Rural (CAR).

Para o relator da MP, deputado Júlio Cesar, os descontos têm percentuais compatíveis com o porte e a capacidade de pagamento do produtor, e levam em conta as regiões mais atingidas pela seca.


Fonte: Agência Câmara Notícias

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Comissão amplia faixa de desconto tarifário a produtor rural que realizar irrigação


A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados aprovou na terça-feira (18) o Projeto de Lei 3392/15, do deputado Beto Rosado (PP-RN), que autoriza a aplicação dos descontos especiais de tarifa de energia elétrica a consumidores da classe rural que realizem atividades de irrigação e aquicultura em qualquer hora do dia, desde que respeitado o limite diário de 8 horas e 30 minutos, contínuo ou não.


Atualmente, de acordo com a Lei 10.438/02, o direito aos descontos especiais é assegurado apenas durante os períodos compreendidos entre 21h30 e 6h do dia seguinte. Os descontos variam conforme o nível de tensão (alta ou baixa).


Poços semiartesianos
O projeto também estende o benefício a consumidores da mesma categoria para atividades de exploração de poços semiartesianos para dessedentação humana.


Relator na comissão, o deputado Nelson Marquezelli (PTB-SP) disse que as mudanças propostas por Rosado estimularão a exploração de poços semiartesianos voltados para a dessedentação humana, “aspecto muito relevante em diversas comunidades rurais, em especial da região Nordeste”.


Marquezelli disse ainda que o projeto contribuirá significativamente para a melhoria das condições em que operam os irrigantes e aquicultores de todo o País.


Ampliação do desconto
Pela legislação vigente, as concessionárias e permissionárias de distribuição de energia elétrica podem acordar a ampliação do desconto em até 40 horas semanais, no âmbito das políticas estaduais de incentivo à irrigação e à aquicultura, sendo vedado repassar o custo extra às tarifas.


Nesse caso, o projeto permite ainda que as concessionárias e permissionárias vedem a adoção dos descontos especiais em relação às 40 horas extras em até dois períodos de ponta do sistema elétrico, não superior a 3 horas cada um, de modo a não comprometer a segurança do atendimento ao mercado.


Tramitação 
O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Minas e Energia; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.


Fonte: Câmara Notícias

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Em debate, a simplificação do seguro rural


Uma política de seguro rural mais simples e cuja subvenção vá direto para as mãos do produtor foram duas das reivindicações apresentadas por participantes da audiência pública promovida nesta sexta-feira (12) pela Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) na cidade de Rondonópolis, no estado de Mato Grosso.


O encontro foi conduzido pela presidente da CRA, senadora Ana Amélia (PP-RS), e teve participação dos senadores Wellington Fagundes (PR-MT), Elmano Férrer (PTB-PI), Cidinho Santos (PR-MT) e José Medeiros (PSD-MT). Também participaram o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, e o governador de Mato Grosso, Pedro Taques, além de deputados estaduais e federais, prefeitos, sindicalistas e produtores rurais.


Esse foi o quinto seminário do ciclo de palestras e debates que a CRA tem promovido sobre o tema. Todas as comissões permanentes do Senado escolhem anualmente uma política pública federal para acompanhar, fiscalizar e analisar. O seguro rural foi o escolhido pela CRA neste ano.

Primeiro a falar, o ministro e senador licenciado Blairo Maggi disse que um seguro rural "mais forte" é um grande anseio do setor. Blairo afirmou que a vida do produtor rural é de muita expectativa, pois as variações climáticas podem comprometer toda uma produção. Ele informou que foi criada no ministério uma comissão especial que deve apresentar em 90 dias alternativas de alterações no seguro rural, para que esse instrumento seja mais efetivo e menos burocrático.


Burocracia

O diretor da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja) e representante da Organização das Cooperativas Brasileiras no Estado de Mato Grosso (OCB-MT), Frederico Azevedo, pediu apólices de seguro adequadas à realidade de cada estado e região e contratos de seguro mais simples, menos burocráticos. Ele também pediu melhor distribuição da subvenção do seguro rural no país e sugeriu que essa subvenção vá direto para as mãos do produtor rural e não para as seguradoras, como ocorre atualmente. Assim, o produtor poderá negociar melhores preços com as seguradoras, acrescentou. Frederico Azevedo também solicitou que o crédito rural tenha juros menores para os produtores que tenham suas plantações seguradas.


O diretor de Crédito, Recursos e Riscos do Ministério da Agricultura, Vitor Ozaki, declarou que o governo passará a promover a subvenção do seguro rural direto ao produtor, para que este negocie com as seguradoras.


Segundo Ozaki, o que mais surpreende nos Estados Unidos é a tranquilidade que o produtor agropecuário de lá tem em seu cotidiano de produção, pois sabe que qualquer perda que tiver será amenizada pelo seguro. Pois, conforme também informou o senador Wellington Fagundes (PR-MT), 90% das plantações e criações norte-americanas são seguradas, enquanto no Brasil apenas 14% das plantações estão atualmente protegidas. Ozaki acrescentou que o objetivo do Ministério da Agricultura é dar mais tranquilidade também para os produtores brasileiros.


Perdas

Wellington Fagundes afirmou que os produtores estão sempre à mercê das variações ou acidentes climáticos, sem falar nas pragas e na variação cambial. Ele disse que secas ou excesso de chuvas têm causado a perda de muitas safras em todo o país e que o seguro é fundamental para os pequenos agricultores, que estão muito mais suscetíveis às questões climáticas. Ele adiantou que a CRA realizará outra audiência pública sobre o tema, desta vez na Bahia.


O senador José Medeiros (PSD-MT) apontou para o déficit na infraestrutura de transporte no Brasil, o que encarece o preço do produto final. Por sua vez, o senador Cidinho Santos (PR-MT) tratou de problemas de infraestrutura por que passam assentamentos do estado. O senador Elmano Férrer (PTB-PI) e a deputada federal Magda Moffato (PR-GO) ressaltaram a importância do seguro rural para o Brasil, cuja produção agropecuária é um dos motores da economia.


O diretor da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato), Carlos Augusto Zanata, disse que o seguro rural precisa ser repensado e reestruturado para garantir a renda do produtor e não apenas o pagamento de suas dívidas. Essa também foi uma das mudanças necessárias apontadas por Ana Amélia.

Já o consultor legislativo do Senado Marcos Peixoto disse que a CRA está trabalhando para apresentar sugestões concretas para um novo modelo de seguro rural.


Fonte: Agência Senado

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Brasil tem maior importação de milho dos últimos 16 anos

O principal fornecedor de cereal para o Brasil foi o Paraguai, país que colocou 399 mil toneladas no mercado interno.


Já a vizinha Argentina foi a segunda maior fornecedora, com exportações de 392 mil toneladas para os brasileiros de janeiro a julho.

Os norte-americanos, devido às variedades transgênicas de milho que têm, esperam uma liberação para exportar ao Brasil.

Os Estados Unidos, que deverão produzir uma safra recorde neste ano, encontrariam mais um mercado importante — o brasileiro — para desovar sua supersafra.


O Brasil importa volumes substanciais de milho porque também tem exportações crescentes. Nos sete meses, apesar da forte demanda interna, os brasileiros colocaram 13,3 milhões de toneladas de milho no mercado externo, 102% mais do que em igual período do ano passado.

O principal comprador do produto brasileiro foi o Irã, que levou 2,1 milhões de toneladas. Japão e Vietnã também estiveram no topo da lista, com importações de 1,9 milhão e de 1,7 milhão de toneladas, respectivamente.


As receitas brasileiras com o milho somaram US$ 2,2 bilhões neste ano, o dobro das de igual período de 2015, segundo dados da Secex (Secretaria de Comércio Exterior).


Data de Publicação: 15/08/2016 às 19:40hs
Fonte: Folha de S. Paulo

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Medo de geada inibe início do plantio do milho no RS


Os produtores gaúchos em sua maioria estão receosos de iniciar o plantio do milho no cedo, por causa dos prognósticos que apontam para o risco de geadas ainda em agosto. As informações são do boletim conjuntural divulgado na última quinta-feira (4/8) pela Emater/RS-Ascar, órgão oficial de assistência técnica e extensão rural do governo gaúcho.

Segundo os técnicos da Emater/RS, mesmo assim alguns agricultores já iniciaram a semeadura do milho, em função da perspectiva de seca no final da primavera. Eles dizem que a tendência é de aumento do plantio escalonado, com o produtor buscando escapar de alguns períodos de restrição hídrica, a fim de não comprometer toda a lavoura.


O informativo relata que os agricultores que obtêm renda com a comercialização de milho verde já iniciaram a semeadura, “no intuito claro de poder ofertar o mais cedo possível aos consumidores”. Os preços pagos aos produtores de milho no mercado gaúcho estão estabilizados em R$ 41 a saca de 60 kg.


No caso do trigo, as lavouras estão em fase de desenvolvimento vegetativo, com bom perfilhamento. Segundo os técnicos, a regularidade das chuvas e a aplicação das adubações nitrogenadas, proporcionaram a recuperação das lavouras, que sofreram com a baixa umidade do solo na época do plantio.


Eles comentam que as chuvas recentes, embora não abundantes, foram favoráveis à uniformidade da germinação das sementes nas áreas cultivadas no final do período recomendado. “As lavouras apresentam boas condições favoráveis, trazem uma boa expectativa de produtividade”, dizem eles.


Feijão
Os produtores de feijão começaram a procurar sementes para plantio da primeira safra. No Vale do Rio Pardo, município de Sobradinho, tradicional produtor de feijão do Estado, os agricultores estão pedindo de R$ 7,00 a R$ 9,00/kg de semente de feijão preto.


Há expectativa de manutenção das áreas de plantio em relação à safra passada, mas também existe a possibilidade de pequena redução, devido às dificuldades na aquisição de sementes e também por ser uma cultura que tem muito gasto com mão de obra no manejo, pós-colheita e na secagem.


Mesmo com a valorização, produtores rurais não vêm se mostrando interessados no plantio, mas apenas contando com semeaduras planejadas objetivando o consumo familiar e a comercialização de excedentes no mercado local.


Data de Publicação: 08/08/2016 às 18:20hs
Fonte: Globo Rural

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Reforma da Lei dos Agrotóxicos gera divergências


Participantes de audiência pública divergiram nesta terça-feira (2) sobre a proposta de reforma da Lei dos Agrotóxicos (Lei 7.802/89), em análise na Comissão Especial que Regula Defensivos Fitossanitários da Câmara dos Deputados.


Uma das polêmicas do debate foi sobre a adaptação das leis domésticas ao Acordo SPS, assinado pelo Brasil, que regulamenta as barreiras fitossanitárias no âmbito da Organização Mundial do Comércio (OMC).

Para o secretário de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Odilson Silva, a defasagem das leis domésticas dificulta a negociação internacional de produtos cultivados com agrotóxicos, em especial entre os países do Mercosul.


“Quando falo com algum outro país que estou fazendo um tratamento de água quente para controlar mosca das frutas, pela lei brasileira isso é um agrotóxico, apesar de não ter toxicidade nenhuma”, exemplificou.

Segundo ele, a lei brasileira considera como agrotóxico qualquer método químico, físico ou biológico para o controle de pragas, sem atentar para o nível de toxicidade do processo.


A solução para esse impasse, explicou Odilson Silva, passaria pela adoção do manejo integrado de pragas por produtos químicos e biológicos, de acordo com o caso. "É possível aplicar os dois controles de uma maneira científica e técnica, minimizando os custos para os produtores", disse o secretário, ao citar o exemplo da cultura de cana-de-açúcar, que aplica o controle biológico em 2 milhões de hectares.


Fonte: Agência Câmara Notícias

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Preço do milho têm nova alta nesta 3ª feira no mercado interno e sobem mais de 2% na BM&F

No mercado interno, as cotações do milho voltaram a subir nesta terça-feira (26) em algumas praças pesquisadas pela equipe do Notícias Agrícolas. Em Mato Grosso, nas regiões de Tangará da Serra e Campo Novo do Parecis, a alta foi de 9,38%, com a saca do cereal a R$ 35,00. Já em Cascavel (PR), o ganho foi de 1,39%, com a saca a R$ 36,50.


Ainda no Paraná, em Ubiratã e Londrina, as cotações subiram 1,37%, com a saca a R$ 37,00. Em contrapartida, o preço caiu 2,33%, com a saca a R$ 41,03 em Itapeva (SP). No Porto de Paranaguá, a saca do milho para entrega setembro/16 fechou o dia a R$ 32,00, com queda de 3,03%. Nas demais regiões o dia foi de estabilidade.


Enquanto isso, na BM&F Bovespa as principais posições do milho também encerraram o pregão desta quarta-feira (26) em campo positivo. Os vencimentos do cereal acumularam valorizações entre 0,92% e 2,28%. A referência para a safrinha brasileira, o setembro/16, era cotado a R$ 48,31 a saca. Já o novembro/16 fechou o dia a R$ 49,40 a saca e o janeiro/17 a R$ 49,50 a saca.


A valorização é um reflexo do cenário do mercado interno nesse momento, conforme ponderam os analistas. "E, o quadro é decorrente da postura dos produtores de retenção, muitos estão vendendo somente o necessário", afirma o consultor de mercado da França Junior Consultoria, Flávio França Junior.


Por: Fernanda Custódio

Fonte: Notícias Agrícolas

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Zoneamento agrícola das culturas de verão é divulgado aos produtores

A Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento divulgou aos produtores o zoneamento agrícola de risco climático para as culturas de verão safra 2016/2017, em vários estados brasileiros. A medida está publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira (25). Os produtos contemplados são o milho, soja, feijão, feijão caupi, arroz de sequeiro, arroz irrigado, algodão, girassol, mamona e sorgo.


O zoneamento agrícola indica, por exemplo, os tipos de solo aptos ao plantio, a época de semeadura e as cultivares recomendadas para cada município, a partir de uma metodologia validada pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). O estudo é elaborado com o objetivo de atenuar os riscos relacionados aos fenômenos climáticos. É um instrumento de política agrícola e gestão de riscos da agricultura.


O produtor deve observar as recomendações do zoneamento para ter direito ao Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro), Proagro Mais (para a agricultura familiar) e à subvenção federal ao prêmio do seguro rural. Além disso, alguns agentes financeiros já estão condicionando a concessão do crédito rural ao zoneamento, que hoje contempla 40 culturas.


Fonte: Mapa


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AgroNotícia

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Ministério da Agricultura propõe medidas para conter a alta do milho

Para conter a alta do preço do milho no mercado interno, a Secretaria de Política Agrícola (SPA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) encaminhou à equipe econômica do governo proposta de isenção de PIS/Cofins para a importação do grão até o fim do ano.


A medida visa a atender às regiões deficitárias que precisam comprar o grão de outros países produtores, principalmente da Argentina e do Paraguai. Apesar da alíquota de importação nos países do Mercosul ser zero, as compras externas têm a incidência de 1,65% de PIS e de 7,6% de Cofins.


“Considerando o preço médio de importação nos últimos três anos, de US$ 149,40 a tonelada, a incidência dos tributos de 9,25% representa um custo adicional de US$ 13,80 por tonelada. Assim, esses tributos geram acréscimo aos importadores do cereal”, argumenta o secretário de Política Agrícola, Neri Geller.


A redução na produção da safra de inverno, de 11,6 milhões de toneladas, provocada pelas adversidades climáticas, fez com que houvesse escassez do grão em algumas regiões do país. A colheita do milho 2ª safra está estimada em 43 milhões de toneladas.


A avicultura e suinocultura representam, respectivamente, 52% e 25% da demanda nacional. De acordo com Geller, estes setores são dependentes do comportamento do mercado de milho na formação de suas receitas. Em média, o grão representa 70% do custo da ração das aves.

“A isenção desses tributos será uma forma de melhorar o equilíbrio da rentabilidade das cadeias produtivas de carnes e ovos”, destaca o secretário.


Fonte: Mapa

Mercado ameniza perdas em Chicago e semana começca com preços da soja em alta nos portos do Brasil




Na sessão desta segunda-feira (18), os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago seguem atuando com volatilidade e, após baixas de mais de 10 pontos registradas mais cedo, no início da tarde, os principais contratos da oleaginosa cediam entre 3,25 e 7,50 pontos. Dessa forma, o vencimento agosto ia a US$ 10,65, enquanto o novembro/16 era negociado a US$ 10,53 por bushel.


O foco principal do mercado de grãos na Bolsa de Chicago continua sendo o desenvolvimento da nova safra dos Estados Unidos e as condições climáticas no Corn Belt, nesse que é um período determinante para as culturas da soja e do milho no país. "Essa é uma semana de clima crucial para as safras americanas", diz Bryce Knorr, analista de mercado do portal internacional Farm Futures. 


Segundo explicam analistas internacionais, as boas condições de clima para o desenvolvimento da temporada 2015/16 dos Estados Unidos seguem atuando como forte fator de pressão sobre as cotações, fazendo os preços testarem suportes mais baixos, próximos dos US$ 10,40 por bushel, principalmente nas posições mais distantes. 


Hoje, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) atualiza, em seu boletim semanal de acompanhamento de safras - às 17h (Brasília) - as condições das lavouras norte-americanas e os números, bem como as especulações antes de sua divulgação, também podem mexer com o mercado. ãos do país, que também podem influenciar o direcionamento. 

E ainda segundo Knorr, uma mudança nos padrões de clima para o início de agosto registrada nas últimas previsões climáticas indicam que as temperaturas poderiam se mostrar mais amenas, porém, ainda elevadas, e as chuvas seguem abaixo da média. "Essa mudança motivou a venda de posições de mais cedo, as quais favoreceram as baixas mais fortes", explica. 


Fonte: Carla Mendes -  Notícias Agrícolas

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Para CNA, política de seguro rural precisa ser previsível para ser mais eficiente


Brasília (15/07/16) - O seguro rural é um dos mais importantes instrumentos de política agrícola, fundamental paramodernização tecnológica da agricultura e para a proteção do produtor contra prejuízos causados por fenômenos climáticos adversos. Nesta quinta-feira, (14/07), a Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) do Senado Federal realizou audiência pública sobre o assunto. A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) foi representada, na reunião, pelo vice-presidente de sua Comissão de Política Agrícola e economista da Federação de Agricultura do Estado do Paraná (FAEP), Pedro Loyola.


Para Loyola, é importante que o governo se conscientize que o seguro rural necessita de previsibilidade e, com a falta de recursos, compromete sua finalidade. “Nos países onde o seguro agrícola funciona (Estados Unidos, Canadá, México e Espanha), o Estado tem um forte papel na condução de sua política”, observou. “Aqui no Brasil, nós temos apenas R$ 400 milhões por ano de recurso para subvenção, valor que não cobre sequer 10% da área agrícola do país, enquanto nos Estados Unidos 90% dos produtores têm seguro agrícola. Aqui, infelizmente, estamos à mercê do clima”, disse.


Segundo o economista, além do produtor, toda a sociedade sofre com as deficiências do seguro, o que vem gerando uma série de consequências: o Tesouro Nacional arca com ônus da equalização de juros do crédito rural; o fornecedor com os altos juros dos insumos; nem as cooperativas e nem os bancos recebem os recursos, e o dinheiro não vai girar o comércio no interior do país.“Por tudo isso, o seguro agrícola representa uma garantia não apenas para o produtor, mas para toda a sociedade. É preciso que as autoridades olhem com mais atenção para esta questão”, frisou Loyola.  E ressaltou: “a equipe econômica do governo precisa ser sensível para alocar mais recursos e estabelecer políticas de longo prazo, dando mais segurança a quem produz e reduzindo a necessidade de socorro governamental nos momentos em que a produção é afetada pelas intempéries climáticas, como ocorreu esse ano em várias regiões do país”.


Zoneamento agrícola - A CNA propõe que o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) retome os estudos técnicos de riscos por meio do Zoneamento Agrícola, desatualizado há mais de quatro anos. O Zoneamento é um recurso científico que orienta o produtor sobre o período em que ele deve plantar, em que tipos de solo, qual semente deve comprar, entre outros fatores. Para Loyola, as adversidades climáticas vêm alterando o risco da atividade e novos estudos são necessários para a definição das janelas de plantio. “Dessa forma se colabora para reduzir o risco do produtor rural e o custo do seguro rural”, finalizou.


Fonte: CNA

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Tributação estadual de exportações é prejudicial ao agronegócio, diz ministro

O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, declarou que é contra a tributação estadual de exportações feitas pelo agronegócio, que vem sendo cogitada por Estados como Mato Grosso do Sul e Goiás. Ele participou nesta segunda (4) da Global Agrobusiness Fórum, na capital paulista.


“Chamo isso de abraço de afogados, quer dizer, os Estados estão apertados e querem retirar recursos dos produtores rurais, que é o recurso da eficiência, que gera novos negócios nos seus estados, para levar à máquina pública, que é ineficiente. Isso não pode acontecer”, disse ele.


O ministro informou que se reuniu, na semana passada, com o governador de Goiás, Marconi Perillo, que recuou da decisão. “Se a União pensar em tributar, meu posicionamento também será contra porque isso vai dar prejuízo para o Brasil” afirmou.


Sobre a área plantada na safra 2016/2017, o ministro da Agricultura informou que deverá ser a mesma do período anterior, apesar da restrição de crédito ao setor. Os financiamentos a juros subsidiados serão pequenos, mas, segundo Blairo Maggi, a nova modalidade de empréstimo do Banco do Brasil, voltada aos produtores, deverá contribuir complementando a renda.


O ministro disse que não entende a razão da briga por terra no país, já que o Brasil tem um território gigante. “Apenas 8% das terras estão nas mãos de produtores e 19% estão na pecuária”, afirmou. Segundo ele, o conflito com indígenas ocorre por uma questão de expropriação. “Chega um proprietário, o governo o tira de lá e não paga nenhum centavo”, disse.


Data de Publicação: 07/07/2016
Fonte: Gazeta do Povo

Aprovada maior punição para furto de gado e venda irregular de carne


O furto e a receptação de animais de bando, como bovinos, suínos e caprinos, pode ser punido de forma mais grave. A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) aprovou, na quarta-feira (13), projeto de lei da Câmara (PLC 128/2015) que agrava a pena pelo desvio de animais de corte, mesmo depois de abatidos, e pune o comércio de carne de procedência ilícita. A proposta segue, agora, para votação no Plenário do Senado.

O PLC 128/2015 altera o Código Penal para estabelecer pena de dois a cinco anos de reclusão para quem subtrai esses animais, ainda que abatidos ou divididos em partes. Também enquadra como crime a comercialização; o armazenamento; a exposição à venda ou mesmo a entrega de carne ou outros alimentos sem origem controlada.

O relator, senador Aécio Neves (PSDB-MG), recomendou a aprovação da proposta com quatro emendas de redação. Na ocasião, ele observou que o furto de gado é o crime contra a propriedade mais praticado no interior do país.

— Alimentado pela ociosidade das classes pobres da campanha, especialmente nas proximidades das povoações, e pela facilidade de cometer esse crime e dificuldade de prová-lo, tal conduta continua ser o maior flagelo dos moradores rurais —, comentou Aécio, chamando atenção ainda para o problema de saúde pública gerado pelo comércio clandestino de carne e outros alimentos.


Fonte: Agência Senado

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Aprovada novas regras para embalagens de frutas e verduras

As embalagens de frutas e verduras não processadas (in natura) poderão ter, de forma obrigatória, características de proteção ao produto. É o que estabelece o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 203/2015. A proposta foi aprovada nesta terça-feira (28) pela Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA).


A relatora, senadora Lídice da Mata (PSB-BA), manifestou apoio à aprovação do projeto. Ela explicou que o PLC 203/2015 reforça a necessidade de os invólucros desses produtos serem mantidos higienizados, apresentando dimensões que permitam empilhamento, preferencialmente em paletes, que são as plataformas usadas para o transporte em bloco de grande quantidade de material. O senador Valdir Raupp (PMDB-RO) leu o relatório favorável à aprovação.


O texto prevê também que as embalagens, que podem ser descartáveis ou retornáveis, atendam a requisitos de qualidade, de acordo com as disposições específicas referentes às boas práticas de fabricação, ao uso apropriado e às normas higiênico-sanitárias de alimentos, sem prejuízo das exigências de outras legislações específicas.

A proposta segue para a Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA).


Fonte: Agência Senado

Atualizado em 29/06/2016, 14h31

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Ambientalistas dizem que apesar de atrasos, Cadastro Rural é avanço do Código Florestal


Quatro anos depois de entrar em vigor, o Novo Código Florestal Brasileiro (Lei12.651/12) ainda não foi completamente implementado.

Um dos principais instrumentos previsto no Código para garantir a recomposição das áreas degradadas, o Cadastro Ambiental Rural (CAR), ainda não foi feito por todos os cerca de 5 milhões proprietários rurais do País.


O código é criticado por ambientalistas por, entre outras medidas, ter reduzido a área de proteção permenente nas margens dos rios e isentado os proprietários rurais das penas previstas por desmatamentos ocorridos até 2008.


O CAR, porém, é considerado um avanço e o primeiro passo para a recuperação de áreas de preservação permanente.

Por meio do cadastro, os órgãos ambientais dos estados verificam se há algum passivo referente à Reserva Legal, Área de Preservação Permanente e Área de Uso Restrito que precisa ser corrigido pelo produtor.


Reportagem - Antonio Vital
Edição - Newton Araújo
'Agência Câmara Notícias

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Comissão analisará MP sobre prorrogação do prazo de inscrição no CAR 

A comissão mista que vai analisar a Medida Provisória 724/16, que prorroga o prazo de inscrição no Cadastro Ambiental Rural (CAR), escolheu nesta terça-feira (28) o senador Wellington Fagundes (PR-MT) para presidente. Já o deputado Celso Maldaner (PMDB-SC) será o vice-presidente. O relator ainda não foi definido.


A medida define o dia 5 de maio de 2017 como prazo para inscrição no Cadastro Ambiental Rural e de adesão ao Programa de Regularização Ambiental (PRA). A Lei 13.295, sancionada no último dia 15 de junho, já prorrogou o prazo de adesão ao CAR para 31 de dezembro de 2017.

A inscrição no CAR é uma exigência do novo Código Florestal (Lei 12.651/12), que estabelece normas sobre a proteção da vegetação e de áreas de preservação permanente (APP) e de reserva legal.


O prazo anterior de inscrição terminou em 5 de maio deste ano. A inscrição do imóvel rural no CAR é condição obrigatória para a adesão ao PRA, devendo esta adesão ser requerida pelo interessado no prazo de um ano. O programa, que atende exclusivamente donos de pequenas propriedades rurais, é um conjunto de ações a serem desenvolvidas pelos proprietários para se adequarem à regularização ambiental.


Fonte: Agência Câmara Notícias

Foto: Portal do Agronegócio

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Cresce procura por áreas para olivicultura no Rio Grande do Sul

Considerado um dos cultivos mais promissores do Rio Grande do Sul, a olivicultura tem atraído investidores que buscam no azeite de oliva uma aposta para aumentar a rentabilidade e proporcionar a um exigente consumidor um óleo de qualidade feito no país, já que marcas estrangeiras estão sendo contestadas no mercado. Com isso, cresce o espaço para a procura por terras para a implantação das oliveiras.


De acordo com o consultor da Trajano Silva Imóveis Rurais, Ricardo Davis, pela característica de solo e clima, as regiões da Campanha e da Serra Gaúcha são as mais demandadas por investidores que buscam terras para a implantação dos pomares. “A região de Cachoeira do Sul e arredores, na Depressão Central, principalmente as terras mais altas, também tem investimentos no setor”, ressalta.


Davis reforça que a maioria procura por propriedades menores, de no máximo 50 hectares, para o cultivo. Sobre o perfil de investidores, o especialista salienta que o mais comum são de pessoas novas no ramo agropecuário que buscam novidades para obter retorno. “A característica comum de todos é que não eram agropecuaristas tradicionais, ou seja, não querem diversificar. Todos querem entrar no mercado através deste cultivo específico”, explica.


O crescimento da área para a cultura no Rio Grande do Sul é expressivo. De acordo com dados da Secretaria da Agricultura do Rio Grande do Sul, em 2015 o cultivo ocupou 1,63 mil hectares. O número parece pequeno diante de plantios tradicionais no Estado, mas se comparado ao ano de 2006, de 80 hectares, a evolução é substancial. No ano passado, foram produzidos 89,34 mil quilos de olivas em território gaúcho.


Data de Publicação: 27/06/2016 às 18:50hs
Fonte: Assessoria de Comunicação Trajano Silva Remates

Portal do Agronegócio



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Soja tem semana de baixas com financeiro negativo, mas preços no Brasil devem voltar a subir

A decisão do Reino Unido de deixar a União Europeia anunciada nesta sexta-feira (24) corou a semana negativa do mercado internacional da soja e mercado pela forte influência do mercado financeiro global. Durante os últimos dias, as especulações em torno do assunto foram tão intensas que contribuíram para uma maior aversão ao risco e, consequentemente, uma saída intensa dos fundos de investimento do mercado de commodities, entre eles a oleaginosa. 


Segundo explicou o analista de mercado e economista Camilo Motter, da Granoeste Corretora de Cereais, durante toda a semana, os fundos trabalharam com a perspectiva forte de que o Reino Unido permaneceria no bloco e alocaram recursos diante desse quadro. Quando a decisão foi contrária, "houve um desmantelamento dessas posições e os fundos tiveram de realocar esses recursos", explica. E assim, buscando rentabilidade e segurança, migraram para ativos mais seguros como moedas - principalmente o dólar -, títulos dos tesouros americano e japonês, além do ouro, este registrando sua maior alta diária desde 2008. 


Dessa forma, as baixas registradas no final da sessão desta sexta-feira superaram os 20 pontos entre os principais contratos, ou mais de 2%, com as posições mais distantes encerrando o dia já abaixo dos US$ 11,00 por bushel. No balanço semanal, porém, as perdas oscilam entre 4,87% e 6,07% na Bolsa de Chicago. O novembro/16, que é referência para a safra norte-americana, foi o que mais recuou e fechou a semana cotado a US$ 10,78 por bushel.


Fonte: Notícias Agrícolas

Publicado em 24/06/2016


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Com foco na colheita da 2ª safra, preços do milho registram nova queda no mercado interno nesta 4ª feira


Nesta quarta-feira (22), as cotações do milho do praticadas no mercado interno registraram variações negativas. Conforme levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, em Avaré (SP) a saca caiu 11,10% e fechou o dia a R$ 39,08. Na região de Cascavel (PR), a queda foi menor, de 4,11%, com a saca a R$ 35,00 a saca. Em Panambi (RS), a cotação registrou queda de 4,34% e a saca encerrou o dia a R$ 45,00.


Ainda no Paraná, nas praças de Ubiratã e Londrina, a perda ficou em 1,41%, com a saca a R$ 35,00. Na localidade de Jataí (GO), o recuo foi de 2,63%, com a saca a R$ 37,00. Já no Oeste da Bahia, a queda foi de 1,03%, com a saca a R$ 48,00. Na contramão desse cenário, os preços apresentaram leve alta, de 3,85%, com a saca a R$ 27,00 em Tangará da Serra e Campo Novo do Parecis, ambas em Mato Grosso. No Porto de Paranaguá, a saca do milho para entrega setembro/16 permaneceu estável em R$ 37,00.

Os analistas reforçam que as cotações têm recuado em meio ao avanço da colheita da segunda safra no país. Inclusive, as maiores desvalorizações são observadas em regiões, nas quais, a colheita está mais adiantada. No Mato Grosso, a colheita já supera os 10% da área semeada, já no Paraná, pouco mais de 5% da área foi colhida, de acordo com informações dos órgãos estaduais.


Além disso, há um maior interesse vendedor por parte dos produtores rurais. Muitos que estão colhendo tentar vender o produto para aproveitar as cotações ainda em patamares mais altos. Em contrapartida, os compradores seguem retraídos no mercado à espera da chegada do produto.


Enquanto isso, a renegociação dos contratos feitos antecipadamente também é um movimento observado e ajuda a pressionar os preços, já que tende a deixar mais produto no mercado interno. Ainda assim, a perspectiva é que os preços apresentem uma correção no final do ano, porém, as cotações não devem apresentar valorizações expressivas, conforme disse o consultor de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, em recente entrevista ao Notícias Agrícolas.


22/06/2016 às 18:03 
por Noticias Agricolas 

Pecuária de corte tem espaço para crescer


O segmento de corte é o terceiro do setor agropecuário em relevância econômica, tendo acumulado R$ 7,3 bilhões em valor bruto de produção em 2015. Os números são bons, mas ainda podem ficar melhores, segundo observa a FAEMG.


Estudo realizado pelo INAES, encomendado pela Comissão Técnica de Pecuária de Corte da FAEMG, mostra que o potencial de Minas para a produção de carne bovina está longe de ser esgotado e poderia crescer exponencialmente.

A federação percebe que a crise fez o consumo interno de carne de boi recuar, mas observa que o mercado externo está em expansão. Apenas entre janeiro e abril deste ano, Minas já exportou US$ 132 milhões em carne bovina, que foi o quinto produto mais vendido pelo Estado.


Para alcançar o potencial de crescimento da atividade em Minas, o estudo mostra que os pecuaristas precisam dar mais atenção à gestão do negócio, ampliar o uso de assistência técnica e investir mais na recuperação de pastagens e no melhoramento genético do rebanho.

Data de Publicação: 15/06/2016 às 19:50hs
Fonte: Diário do Comércio


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Fenômeno La Niña se aproxima e preocupa produtores

O evento climático, caracterizado pelo resfriamento das águas do Oceano Pacífico, tende a ocasionar temperaturas mais baixas e menos chuvas no Sul do Brasil, ao contrário do El Niño, que encerra um de seus ciclos mais intensos. O cenário é bom para o cultivo do trigo, que fica diante de uma perspectiva mais favorável depois de duas frustrações consecutivas devido ao excesso de precipitações. Ao mesmo tempo, impõe cautela para a próxima safra de verão devido à possibilidade de déficit hídrico.


Conforme a maior parte dos modelos climáticos, se confirmado, o La Niña terá intensidade fraca a moderada e poderá se prolongar até o começo de 2017. “É de 90% a probabilidade de os próximos meses serem de neutralidade ou La Niña”, afirma a meteorologista Estael Sias, da MetSul. Se tudo ocorrer conforme a tendência atual, será a primeira vez desde 1998, segundo a meteorologista, que o fenômeno sucede um “super” El Niño, que no último ciclo trouxe ao Rio Grande do Sul períodos de chuva acima da média.


Cultura de clima temperado, o trigo não apresenta problemas com o frio e, além disso, pode se beneficiar de um clima seco, que reduz o risco de doenças fúngicas, causadas pelo excesso de umidade. Porém, um outro fenômeno irá exigir a atenção do produtor para esta safra. “Sendo um ano de La Niña, há também a probabilidade de geadas mais frequentes e mais intensas”, alerta o agrometeorologista Gilberto Cunha, da Embrapa Trigo. Mesmo que o evento seja corriqueiro, as baixas temperaturas diminuem os bloqueios na atmosfera e as massas de ar polar entram com maior frequência sobre o continente.


Alguns cuidados podem ajudar o produtor a diluir os riscos da provável variação climática. Um deles é escalonar as épocas de semeadura, ou seja, não concentrar todo o plantio num único período. A preocupação maior é com as geadas que ocorrem no mês de setembro, durante o espigamento da planta. No Rio Grande do Sul, o período do plantio começou em maio, nas Missões (região mais quente), e segue até julho nos Campos de Cima da Serra (mais fria). Conforme o período, o produtor pode diversificar o ciclo de cultivares. Outra recomendação é, sempre que possível, aderir a algum programa de seguro rural. “O risco de geada existe, mas é coberto”, salienta Cunha.


Mesmo que a área cultivada de trigo fique menor, o clima poderá contribuir para uma colheita mais favorável em relação aos últimos dois anos. “Temos uma expectativa de maior volume e melhor qualidade desse produto”, afirma o engenheiro agrícola Rogério Mazzardo, gerente técnico estadual adjunto da Emater. Nas últimas duas safras, além da produção ter sido reduzida, o trigo colhido foi, em grande parte, de qualidade inferior. A estimativa da Emater é que a área de trigo no Estado caia 13%, ficando em 766,8 mil hectares. A produtividade, por sua vez, deverá saltar de 1,7 para 2,2 toneladas por hectare.

Além do trigo, o La Niña também traz perspectivas favoráveis para a fruticultura. Bernadete Radin, agrometeorologista da Fepagro, explica que as plantas necessitam de um número adequado de horas de frio para sair da dormência. “O problema é quando elas saem da dormência e ocorrem geadas tardias, que fazem com que haja abortamento de flores e consequentemente menor produção de frutos”, complementa.


Escalonamento reduz os riscos

Embora não haja consenso entre os centros de pesquisa, a expectativa é de que o La Niña comece a se manifestar em setembro, época em que as lavouras de soja começam a ser semeadas. Ainda que o fenômeno possa ser um visitante indesejado para as lavouras de verão, o pior cenário para estas culturas são os anos considerados neutros.


O agrometeorologista Gilberto Cunha, da Embrapa Trigo, ressalta que as piores frustrações dos últimos anos ocorreram nas safras 1990/91, 2003/04 e 2012/13, quando nenhum dos dois fenômenos climáticos se manifestou. “O La Niña é uma ameaça para o verão, mas não é um fenômeno tão aterrorizante”, descreve. Cunha alerta que o abandono das práticas de conservação de solo, por exemplo, causa mais prejuízos do que o clima. “É mais simples atribuir um bom ou mau desempenho ao clima”, observa.


Para reduzir os riscos das lavouras de verão, como as de soja e arroz, as recomendações são semelhantes às dos cultivos de inverno. Rogério Mazzardo, da Emater, cita o escalonamento de plantio, uso de variedades adaptáveis, monitoramento de pragas e otimização da aplicação de insumos. Uma vez que o La Niña diminui a intensidade das precipitações, que passam a ocorrer de forma mais localizada, é recomendável investir em cobertura de solo e em boas práticas de manejo, explica. Estael Sias, da MetSul, alerta que o La Niña aumenta a incidência de granizo, o que afeta especialmente as lavouras de fumo.


Data de Publicação: 15/06/2016 às 18:00hs
Fonte: Correio do Povo


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Feijão com bom rendimento no Rio Grande do Sul

No ciclo em que o feijão ocupou a menor área plantada no Rio Grande do Sul, a redução na colheita só não foi maior porque a produtividade foi uma das melhores da história. A safra de verão apresentou resultado médio de 1.560 quilos por hectare. Já a safrinha, 90% colhida, teve rendimento um pouco mais baixo, o que é comum - deverá ficar em 1.300 quilos por hectare. A causa principal foi a chuva em excesso durante a germinação da planta, entre fevereiro e março.


A extensão plantada foi de 41,8 mil hectares na primeira safra e de 19,9 mil hectares no segundo ciclo, totalizando 61,7 mil hectares. É a menor área registrada pela Emater-RS, desde o início da série histórica, em 1970.


— A cultura vem perdendo área, mas essa redução ocorre na safra (primeiro ciclo). A safrinha tem permanecido no mesmo patamar — explica Dulphe Pinheiro Machado Neto, gerente técnico da Emater-RS.


Fonte: Zero Hora 

Por: Karen Viscardi [07/06/2016]


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Safra de grãos 2015/16 deve cair 2,5%, diz Conab



Alto custo dos grãos impacta na produção avícola


Na última semana a tonelada do farelo de soja superou R$1.500,00 por tonelada e o milho oscilou na casa de R$62,00 a sc de 60 kg.

Estes aumentos em decorrência de exportação e outros fatores estão em descompasso com o ritmo de consumo do mercado interno brasileiro que vem sendo retraído devido a insegurança gerada pela instabilidade politico e econômica e o alto índice de desemprego.


O setor avícola historicamente tem sido uma espécie de sustentáculo da economia, principalmente nos períodos de crises pois a carne de frango e ovos produzidos em larga escala estão sempre disponíveis à preços acessíveis ao consumidor, os repasses de custos até o momento nunca geraram espanto, mas agora neste momento crítico, se o mercado de grãos continuar em alta desregrada, breve novos e diferentes reajustes na carne de frango e ovos poderão acontecer.


O RS não é auto suficiente na produção de milho e historicamente somos deficitários, tendo que buscar grãos em outras unidades da federação, automaticamente com custo mais elevado e gerando divisas para outros estados(Icms).


“A importação do grão que está acontecendo atualmente, pode e deve ser uma alternativa para atender a demanda das agroindústrias de aves, mas ainda precisamos avançar mais na desoneração desta importação, como a isenção, mesmo que temporária, de PIS/COFINS. “ diz Nestor Freiberger - Presidente da Associação Gaúcha de Avicultura- Asgav.


Data de Publicação: 09/06/2016 às 19:10hs
Fonte: Assessoria de Imprensa C.I. Asgav/Sipargs


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Plantio de trigo começa no RS com expectativas climáticas favoráveis, diz Emater

O plantio do trigo no Rio Grande do Sul atingiu 9 por cento da área total prevista para o Estado nesta última semana


O plantio do trigo no Rio Grande do Sul atingiu 9 por cento da área total prevista para o Estado nesta sexta-feira, ante 11 por cento no mesmo período do ano passado, com os produtores acreditando em melhores condições climáticas neste ano, segundo um especialista da Emater/RS-Ascar, órgão ligado ao governo estadual.


Para este ano, a previsão é de que a área plantada com o cereal no Estado, o segundo maior produtor de trigo do país, sofra uma redução de 13,1 por cento ante o ano passado, para 767 mil hectares, segundo projeção do Emater, mas ainda assim a produção poderá ser maior que a safra afetada pela elevada umidade no ano passado.


De acordo com o assistente técnico em culturas da Emater, Alencar Paulo Rugieri, a redução da área de plantio se deve aos resultados ruins do ano passado, quando o excesso de chuvas afetou a produtividade do cereal.


"É uma opção do produtor. A diminuição é por causa dos resultados ruins do ano passado", disse Rugieri, acrescentando que a ampla oferta do mercado global, especialmente com a retomada das exportações da Argentina, não inibiu os produtores a plantar trigo.


No entanto, apesar da redução de área, a expectativa é que a safra obtenha melhores produtividades devido a condições climáticas mais secas.

"Os produtores estão bastante atentos às condições climáticas, dessa previsão de La Niña. Em anos de La Niña a produção geralmente é favorável", disse Rugieri.


Fonte: Portal do Agronegócio

Publicado por Mídia News, dia 31.05.16



Governo corta pela metade projeção de recursos para Plano Rural com LCAs, a R$ 21 bi

Publicado em 01/06/2016 


BRASÍLIA (Reuters) - O Conselho Monetário Nacional (CMN) cortou praticamente pela metade a estimativa de recursos que serão ofertados de crédito agrícola com o direcionamento de recursos de Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) na Safra 2016/2017.


A nova estimativa foi divulgada nesta terça-feira, após o CMN aprovar as novas regras de direcionamento de recursos captados por meio de LCAs para o crédito rural, que já haviam sido anunciadas pelo governo da presidente afastada Dilma Rousseff, no início de maio.


Na ocasião, o governo da presidente Dilma estimou que as mudanças levariam a um direcionamento de 40,25 bilhões de reais, ou 23,8 por cento do total previsto para custeio e comercialização no âmbito do Plano Safra 2016/2017.


A nova equipe do governo do presidente interino Michel Temer estimou o direcionamento em 21 bilhões de reais.

Segundo o chefe de gabinete da diretoria de Organização do Sistema Financeiro e Controle de Operações do Crédito Rural do Banco Central, José Reynaldo Furlani, as projeções divulgadas nesta terça são "bem conservadoras", seguindo orientação do governo do presidente interino Michel Temer.

"A gente tem tentado ser o mais realista possível", afirmou.


Pelas novas regras, 35 por cento de quaisquer LCAs, independentemente do lastro, devem ser direcionadas para o produtor rural. Segundo o BC, dos 21 bilhões de reais estimados para o setor com a medida, 9 bilhões de reais serão em operações com taxas controladas de até 12,75 por cento ao ano, e outros 12 bilhões de reais em operações com taxas livres.

Antes, o Ministério da Agricultura tinha estimado que seriam 10,25 bilhões de reais a juros controlados e outros 30 bilhões de reais a juros livres.


OUTRAS MUDANÇAS

Em outro voto divulgado pelo Banco Central, o CMN também prorrogou a dedução do encaixe obrigatório sobre recursos de depósitos de poupança. Em nota, o BC reforçou que a medida tem impacto restrito às instituições de menor porte, sendo a prerrogativa mantida em 200 milhões de reais até dezembro deste ano, passando a 100 milhões de reais entre janeiro e dezembro de 2017, quando será extinta.

Em outra frente, o CMN prorrogou o prazo para aplicação de critérios contábeis previstos em resolução que aprimora registros contábeis de dependências e investimentos em coligadas e controladas no exterior detidos pelas instituições financeiras, buscando ofertar "tempo adequado" para os ajustes.


O CMN também aprovou outros votos agrícolas, incluindo ajustes nos financiamentos agrícolas do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), nas regras gerais do crédito rural e no Programa de Agricultura Familiar (Pronaf).


As medidas entram em vigor a partir de 1º de julho. O CMN também aprovou voto que deixa explícita a exigência de comprovante de inscrição no Cadastro Ambiental Rural (CAR), a partir de maio de 2017, como condição para a concessão de crédito rural no país.

O secretário-adjunto de Política Agrícola e Meio Ambiente, Ivandré Montiel, afirmou que as mudanças nos empréstimos via BNDES não trazem nenhum custo para o Tesouro Nacional e representam apenas uma "reorganização interna".


Fonte: Reuters



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Comissão especial sobre defensivos agrícolas tem audiência pública nesta terça

O colegiado analisa projeto de lei que substitui a atual Lei dos Agrotóxicos


A comissão especial que analisa proposta que regulamenta o uso de defensivos agrícolas (PL3200/15) realiza audiência pública nesta terça-feira (31) para discutir as características da agricultura brasileira. O debate foi proposto pelo relator do colegiado, deputado Luiz Nishimori (PR-PR), e pelos deputados João Daniel (PT-SE), Bohn Gass (PT-RS) e Padre João (PT-MG).


O projeto em análise pela comissão, do deputado Covatti Filho (PP-RS), substitui a atual Lei dos Agrotóxicos (7.802/89), que é revogada pelo texto, sendo inclusive o nome agrotóxico substituído por “defensivos fitossanitários e produtos de controle ambiental”. Para o autor, essa lei está defasada e incompatível com acordos internacionais ratificados pelo Brasil, como o Acordo sobre a Aplicação de Medidas Sanitárias e Fitossanitárias, internalizado pelo País pelo Decreto1.355/94. 


Durante os trabalhos, a comissão irá discutir questões que abrangem da fabricação de defensores agrícolas ao consumidor final.


Convidados
Foram convidados para discutir o assunto com os deputados o pesquisador da Embrapa Soja Décio Luiz Gazzoni; e o representante da Articulação Nacional de Agroecologia, Marcelo Firpo de Souza Porto.

A audiência está marcada para as 14h30, no plenário 12.


Fonte: Agência Câmara Notícias



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Falta de matéria-prima para produzir farinha de trigo força moinhos a importarem mais

Compra de outros países tem custos até 15% superiores aos do grão gaúcho e pressionam o valor da farinha de trigo


O revés da última safra de trigo no Estado não afetou apenas a rentabilidade dos agricultores. Para os moinhos gaúchos, a quebra na produção significou necessidade de importar mais e levou o setor a perder competitividade na relação com as indústrias de outros Estados.

Estimativas do Sindicato das Industrias de Trigo do Rio Grande do Sul (Sinditrigo-RS) indicam que, este ano, a importação de matéria-prima - principalmente da Argentina, do Uruguai e do Paraguai - pode chegar a 500 mil toneladas, volume que seria 40% superior ao que precisou ser adquirido no Exterior ano passado. Em regra, o trigo importado chega ao Estado para ser moído entre 10% e 15% mais caro em relação ao produto gaúcho, calcula o presidente do Sinditrigo, Andreas Elter.


- Tradicionalmente os moinhos do Rio Grande do Sul mandam entre 35% e 40% da farinha produzida para outros Estados. Perdemos competitividade por não termos trigo em quantidade e qualidade. Enquanto isso, o Paraná colheu antes e teve safra plena - observa Elter.


A expectativa é de que, em 2016, os moinhos gaúchos produzam cerca de 1,6 milhão de toneladas, 7% abaixo do ano passado. Embora seja difícil mensurar a contribuição exata da crise, a queda no poder de compra dos consumidores também vai contribuir para a produção menor, diz Elter. Mesmo assim, os custos maiores com o trigo importado, tanto devido ao câmbio quanto pela logística, forçam os moinhos a reajustar os preços das farinhas. Ao longo do ano, o aumento variou de 8% a 9%, também devido à pressão de outros gastos como energia, frete, insumos, embalagens e salários.


Para o presidente da Câmara Setorial de Culturas de Inverno do Ministério da Agricultura, Flávio Turra, também gerente técnico e econômico da Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), a moagem no país ficará estável em 2016 em 10 milhões de toneladas, depois de dois anos seguidos de queda. O quadro, avalia Turra, é resultado da recessão atravessada pelo país.


- A população está sentindo a crise. Com a renda em queda, há redução no consumo de massas e pães, principalmente massas - diz Turra.


Expectativa de ciclo mais produtivo

No ano safra 2015/2016, que se encerra no final de junho, as importações brasileiras devem ficar em 5,4 milhões de toneladas. Para o próximo, 5,5 milhões de toneladas. Com a expectativa de um clima mais favorável, a safra nacional de trigo pode chegar a 5,8 milhões de toneladas, ante 5,5 milhões ano passado - enquanto a expectativa era de 7 milhões de toneladas.

A projeção da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) é de que a extensão cultivada com trigo no país chegue a 2,1 milhões de hectares, 14% abaixo de 2015. Apesar da redução da área cultivada no Brasil, a esperança de colheita maior está no clima, que pode ser mais seco no período da colheita devido ao fenômeno La Niña.


Data de Publicação: 25/05/2016 às 18:30hs
Fonte: Zero Hora

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Vendas de fertilizantes aumentaram 8,2% em 2016


Em abril deste ano foram entregues 1,57 milhão de toneladas de fertilizantes ao consumidor final no Brasil, segundo dados da Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda). O volume entregue vem diminuindo gradualmente desde fevereiro último. Em relação a março deste ano, houve redução de 8,9%. Entretanto, em relação a abril do ano passado, as vendas aumentaram 13,7%.

No acumulado do primeiro quadrimestre de 2016 foram entregues 7,55 milhões de toneladas de fertilizantes ao consumidor final, 8,2% a mais que no mesmo período do ano passado. A expectativa é de que a demanda interna aumente em curto e médio prazos, com a liberação do crédito e considerando a maior procura para o plantio da safra 2016/2017. A maior demanda nos próximos meses deve dar sustentação às cotações dos adubos no mercado brasileiro.



Data: 20/05/2016
Fonte: Notícias Agrícolas

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